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Analise investimento

Por:   •  1/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  275 Visualizações

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CUSTO DE OPORTUNIDADE

Sempre que a economia estiver operando em regime de pleno emprego dos Fatores de Produção, ou seja, em regime de máxima eficiência, na produção de dois ou mais bens e/ou serviços, e desejar incrementar a produção de um deles, necessariamente estará reduzindo um outro.

A perda desse outro bem, que tem um valor, ou custo, para quem produz, equivale ao Custo de Oportunidade.

Custo de Oportunidade é, portanto, o custo inerente ao valor daquilo que se deixou de fazer face a alguma alternativa racional momentânea tomada em seu detrimento.

Em outras palavras podemos dizer que Custo de Oportunidade é a alternativa mais valorizada que os agentes econômicos sacrificam como conseqüência de suas decisões. O conceito implica a realização de uma operação de troca. Obter acréscimos de um bem significa, inexoravelmente, desprezar certa quantidade de outro.

Quando as unidades de um bem são intercambiáveis, ou seja, substituíveis entre si, o valor de cada um deve ser seu valor marginal: o valor de uso que seria abandonado se houvesse uma unidade a menos desse bem.

EXEMPLO 1

Admitamos que um empresário precise contratar alguns Gerentes para sua empresa. Suponhamos também que cada Gerente só disponha de tempo para realizar um tipo de tarefa.

A tarefa “A” vale R$ 100.000,00 para o empresários; a tarefa “B” vale R$ 75.000,00 e, a tarefa “C” vale R$ 50.000,00.

O empresário, dada a sua limitada capacidade financeira, contrata apenas dois Gerentes, atribuindo a um deles a tarefa “A” e, ao outro, a tarefa “B”. Qual é o Custo de Oportunidade da tarefa “B”?

SOLUÇÃO

• O Custo de Oportunidade da tarefa “B” é o valor da alternativa desprezada – neste caso, a alternativa “C”, ou seja, R$ 50.000,00.

• Vale notar que o Custo de Oportunidade da tarefa “A” também é R$ 50.000,00 pois, com dois Gerentes a tarefa “C” foi descartada também em função da tarefa “A”.

EXEMPLO 2

O custo de Oportunidade nos possibilita também, estabelecer o valor de um bem, pois podemos admitir que o empresário do exemplo anterior continue com dois Gerentes, e que cada um deles necessite conhecer o desenvolvimento da tarefa do outro, para qualquer eventualidade, com o mesmo nível de eficiência.

Qual seria, nestas circunstâncias, o valor do segundo Gerente, isto é, qual seria a perda para a empresa se o mesmo fosse demitido sem reposição?

SOLUÇÃO

• Se, por exemplo, o “segundo” Gerente fosse demitido, sem substituição, a tarefa “B” não seria realizada. Portanto, o valor do “segundo” Gerente ou, a perda para a empresa, seria de R$ 75.000,00.

• Se, entretanto, o “primeiro” Gerente sair e o “segundo” continuar, este assumirá a tarefa “A”, e a tarefa “B” deixará de ser realizada.

• Assim,

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