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Assessoria Novos Negócios

Por:   •  7/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

ACADÊMICO: ALEXSANDRO MOSCON LUIZ

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E NOVOS NEGÓCIOS

Prof.ª:  SIMONE

Empreendedorismo, Inovação e Redes: Uma Nova Abordagem

(Resenha Crítica)

2015\2

Introdução:

Nos dias de hoje o empreendedor tem várias facetas: gestor, investidor, dono de empresa, entre outras. O que leva a diferentes abordagens sobre seu papel, sendo duas abordadas no artigo estudado: a do empreendedor como articulador de redes e a do empreendedor como agente de inovação, sendo que estas abordagens podem também se unir formando o empreendedor como criador de redes submetidas a graus variados de inovação, sendo esta associação, a melhor maneira de compreender o empreendedorismo e sua influência na sociedade pós-industrial.

O empreendedor como articulador de redes é capaz de unir e conectar os recursos dispersos na sociedade e no mercado agregando valor à atividade produtiva. Já a concepção do empreendedor como agente de inovação tem como característica o processo vertical de mudança que caracteriza o mundo atual que busca compreender o fenômeno da evolução socioeconômica.

A associação destas duas concepções permitirá uma melhor compreensão do fenômeno do empreendedorismo e sua ligação com a transformação social e o crescimento econômico. O empreendedor é quem busca a melhor combinação possível de diferentes recursos produtivos, localizados dentro ou fora da empresa, criando assim melhores condições para se negociar no mercado. Esta visão do empreendedor como intermediador e criador de redes é recente, só agora surgem reflexões mais estruturadas a seu respeito. O texto estudado cita Leibenstein ( 1968) o qual se refere a função de desobstruir ou desbloquear algumas rotas, preenchendo descontinuidades existentes na rede gerando assim novas rotas e consequentemente expandem o mercado. Porém é salientado a importância de se ter vínculos fortes que sugerem redes coesas e interconectadas, buscando assim uma similaridade de objetivos, uma vez que vínculos fracos resultam em relacionamentos superficiais e eventuais que irão resultar em desperdício de tempo e dinheiro.

Outro autor citado no artigo é Granovetter, que recorre ao conceito de “ ponte “, ou seja, uma linha em uma rede que provê a única passagem entre dois pontos, e destaca sua importância como forma de ligação entre dois setores, de outa forma desconectados, e vincula tais pontes à presença e vínculos fracos. No caso as pontes podem ser consideradas ruídos na comunicação e cabe ao empreendedor reunir e somar recursos produtivos valiosos através de redes de solidariedade e obrigações. Para a atuação do empreendedor se faz necessária a diferenciação no interior da estrutura social, pois assim ele consegue captar e conectar recursos produtivos socialmente dispersos, de outra forma estes recursos ficariam trancados e inseridos em redes sociais indiferenciadas, baseadas por exemplo em vínculos de família, o que consequentemente seria um problema para se alcançar a mobilidade existente em redes diferenciadas. Granovetter também mostra que a atividade econômica depende de grupos que o empreendedor consegue fazer cooperar e não somente de indivíduos, ou seja, precisa de entidades mais abrangentes como empresas e industrias criando assim laços mais fortes e prevenindo um buraco estrutural que é o que o empreendedorismo em rede tenta evitar através de contatos não redundantes.

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