Citações

As citações podem ser de quatro maneiras:

1 – citação com paráfrase:

Quando você lê um autor e escreve com as suas palavras o que entendeu que ele disse. No final coloca entre parênteses em letras maiúsculas o nome do autor e ano.

O que esta no livro (ou de onde é a fonte)

A sociedade internacional, no início da década de 80 vivenciava os reflexos do segundo grande choque de preços do petróleo e da elevação das taxas de juros internacional, fatos presentes no ano de 1979.

A citação com paráfrase (quer dizer  a mesma ideia do autor)

        Como uma das consequências para o enfrentamento da realidade econômica que se impunha, a década de 80 é marcada por graves crises e por diversos planos econômicos, no Brasil e na América Latina, em especial (BRESSER-PEREIRA, 2003).

2 – citação literal (igual a fonte) com mais de três linhas.

Você lê e copia igual o que está na fonte. Tem que escrever com letra menor (tamanho 10) e afastar 4 cm da escrita normal.

SAQUET (2007, p. 31) assim resume a visão de Ratzel:

O território, portanto, é entendido como substrato/palco para a efetivação da vida humana, sinônimo de solo/terra e outras condições naturais, fundamentais a todos os povos, selvagens e civilizados (sob domínio do Estado).

Outros exemplos:

Desde a época colonial a mulher era vista com discriminação, sua função era apenas matrimonial, desempenhando os afazeres domésticos e sendo submissa ao domínio dos homens, sejam eles os pais ou os maridos.

Conforme Melo (2011):

Já naquela época fazia-se aflorar a discriminação enraizada na esteriotipação das classes entre os sexos e dentro do próprio sexo feminino, tendo em vista que a mulher branca tinha função matrimonial e maternal, enquanto que as negras nativas contribuíam apenas com o corpo para a satisfação do prazer, dentre outras atividades de menor valor [...] as mulheres nunca podiam ocupar cargos de destaque. Elas eram sempre consideradas como aprendizes em todas as atividades que desenvolviam.

Então em busca da igualdade de direitos, as mulheres passaram a realizar reivindicações e isso começou a se concretizar a partir do movimento feminista, em meados do século XVII.

Probst (2006, p.2) afirma:

Isso começou de fato com as I e II Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945, respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. Mas a guerra acabou. E com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos. No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista inúmera mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas.