Dúvidas Referentes à Unidade
Por: Alyne Beghini • 30/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.186 Palavras (5 Páginas) • 171 Visualizações
[pic 1]
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA | Implantação 20181 | ||
LÓGICA | |||
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM | COMPETÊNCIAS RELACIONADAS | ||
Compreender alguns dos conceitos e regras fundamentais da Lógica, ao desenvolver um jogo apoiado em premissas e argumentos lógicos. Aplicar rotinas lógicas e de pensamento dedutivo em situações eventualmente encontradas no exercício da profissão e no cotidiano. | I - ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS III - ATINGIR OBJETIVOS VII - RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | ||
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS (I) |
Atividade 1:
Desenvolvimento de um jogo feito de perguntas e respostas.
Os alunos que desenvolverão a atividade serão chamados de proponentes, e os demais alunos da sala que participarão do jogo serão chamados de participantes.
Os proponentes devem apresentar uma situação aos participantes do jogo, a fim de que esses desvendem quais foram as causas que provocaram a situação apresentada.
Os participantes têm direito a fazer perguntas aos proponentes, que por sua vez responderão com o uso exclusivo dos termos: “Sim”, “Não” ou “Irrelevante”.
A partir da análise das respostas, e do encadeamento lógico da validade das premissas, os participantes devem tentar desvendar os motivos e causas que levaram ao desencadeamento da situação apresentada.
O jogo termina quando os participantes desvendam a situação, ou quando desistem.
Exemplo de situação que pode ser proposta
Situação: Um homem é encontrado morto e sem roupas no deserto. A única pista à mostra é um palito de dentes que ele segurava em suas mãos. Qual foi a causa que levou a isso?
Perguntas esperadas:
- O homem foi caminhando até o deserto? (Não)
- O palito de fósforos estava riscado? (Não)
- A causa da morte foi natural? (Não)
- Ele já estava em roupas quando morreu? (Sim)
- Havia sinais de violência no corpo? (Não)
- Ele foi assassinado? (Não)
Um exemplo de encadeamento lógico, pode ser feito, por exemplo, ao afirmar que o homem se matou, quando se analisam as respostas dadas à terceira e à sexta perguntas do exemplo.
Solução: O homem estava dentro de um balão numa excursão pelo deserto, com várias pessoas. No meio da viagem ocorre um problema com o balão que começa a perder altitude. Todos os sacos de areia foram jogados do balão, como não adiantou as pessoas começaram a tirar as roupas, entretanto, mesmo assim o balão continuou caindo. As pessoas decidiram quem iria pular do balão por meio do jogo de palitinhos. O homem perdeu e teve que se jogar a fim de aliviar o peso e salvar os demais passageiros.
Após a realização da atividade em sala de aula, os proponentes devem documentar o desenvolvimento da proposta do jogo por meio de um relatório, que deve conter capa, introdução, objetivos, desenvolvimento, considerações finais e referências bibliográficas (se houver).
O relatório deve mostrar a sequência das perguntadas que foram feitas e o encadeamento lógico que foi desenvolvido a fim de que os participantes tecessem suas conclusões sobre o ocorrido.
Atividade 2:
Desenvolvimento, em grupo, de pelo menos duas questões, como as que são usadas em concursos públicos, que para serem respondidas exijam o encadeamento lógico das premissas.
Exemplo de uma questão que pode ser desenvolvida:
“Um policial rodoviário deteve Antônio, Bruno, Carlos, Daniel e Emerson, suspeitos de terem causado um acidente fatal em uma rodovia. Na inquirição, os suspeitos afirmaram o seguinte:
Antônio: O culpado é Bruno ou Carlos.
Bruno: O culpado é Daniel ou Emerson.
Carlos: O culpado não é Emerson.
Daniel: O culpado está mentindo.
Emerson: O culpado não é Carlos.
Sabe-se que: a) existe um único culpado, b) um único suspeito sempre mente, e todos os demais falam a verdade.
Quem é o culpado? ”
(Questão adaptada do Concurso para Policial Rodoviário Federal – FUNRIO, 2009).
Considerações e resolução do exemplo:
(1) Antônio e Bruno contradizem-se ao apontarem diferentes culpados, ou seja, um dos dois, Antônio ou Bruno, estão mentindo, e, portanto, todos os outros suspeitos estão falando a verdade.
(2) Dessa forma, tanto o que Carlos fala (que o culpado não é Emerson) quanto o que Emerson fala (que o culpado não é Carlos) é verdade (ver 1).
(3) Como Daniel diz que o culpado está mentido, e como Daniel está falando a verdade (ver 1), ele não é o culpado.
(4) Como nem Daniel e nem Emerson são culpados (ver 3 e 2), é Bruno quem está mentindo (ver 1), logo, Bruno é o culpado.
(5) Antônio diz a verdade ao afirmar que o culpado é Bruno (ou Carlos).
As questões recolhidas de cada um dos grupos devem dar origem à um teste de raciocínio lógico aplicado posteriormente à classe. Após a realização do teste, cada um dos grupos encarrega-se de apresentar as respostas de suas questões ao restante dos alunos, justificando-as.
AVALIAÇÃO |
A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, que confere transparência às expectativas em relação à performance do estudante. São esses padrões que o professor utilizará ao corrigir sua APS (peso 1) que, é um dos instrumentos avaliativos que compõem a N1.
...