Estágio Supervisionado de Português

Universidade Estadual de Goiás

Curso de Letras – 7º período

Disciplina: Estágio Supervisionado de Português I

Aluno: Bruno José Adarloo Neto Almeida

Professora: Elizete Beatriz Azambuja 

Palestrante:  Daniel T. Cara (Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação)

Tema: (Des)caminhos da Educação Brasileira no Governo Bolsonaro

O professor Daniel Cara, iniciou a sua conferência afirmando que, no governo do presidente Bolsonaro a educação tem sido agredida diretamente com vários cortes que visam a desconstrução do direito à educação para todos. Para entendermos melhor o porquê que a educação está sendo atacada. Iniciarei falando da ascensão do presidente Michel Temer, onde iniciou-se a articulação de uma aliança entre ultraliberais e ultrarreacionários. Ultraliberais tem um pensamento econômico, uma estratégia de gestão econômica que não tem vergonha de desconstruir as políticas públicas por meio de cortes orçamentais. Um exemplo de projeto ultraliberal foi o Novo Regime Fiscal, criado para congelar os investimentos na educação. Já os ultrarreacionários têm um pensamento conservador, defendem a militarização das escolas públicas. Como os ultraliberais não tem voto, eles fazem uma aliança com os Ultrarreacionários.

O que muda na educação com essa aliança?

Com o surgimento da Base Nacional Comum Curricular, um projeto que foi pautado na metrificação do ensino, ou seja, controlar o que é ensinado e como é ensinado e assim dificultar as reivindicações de melhoras na docência.

A segunda estratégia das políticas ultraliberais foi a reforma do ensino médio, que defende o ensino a distância. A ideia principal desse projeto é romper com os contratos de trabalho e passar uma ideia de empreendedor ao indivíduo.

Estratégia dos ultraliberais em relação à educação básica é substituir o professor, redução dos custos e formar o sujeito ultraliberal. (Sujeito para esse novo mundo, mundo de destituição de direitos).

Já os ultrarreacionários buscam a militarização das escolas públicas, pois defendem um pensamento conservador. Entregar a gestão pedagógica de uma escola nas mãos de um policial militar vai contra os objetivos da educação, pois o objetivo principal da educação é estimular o pensamento crítico.

Segundo o professor Daniel, o intuito dessa aliança, desde o princípio, é o corte de gastos, controlar os conteúdos ministrados em sala de aula e destruir o pensamento crítico, facilitando a destruição de direitos.