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Etapa 3 ciencias sociais

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  870 Palavras (4 Páginas)  •  209 Visualizações

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Etapa 3

Os documentários mostram a relação do dinheiro e da sobrevivência social dos moradores do morro do bumba e os frequentadores da ilha das flores, que não tem nada de flores.

       A moeda que nos conhecemos e’ o resultado de uma grande evolução, pois no inicio não existia moeda. O que havia era a troca, conhecida como escamboo, quando o homem descobriu o metal, logo começou a utiliza-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.

       Foi na China que nasceram as primeiras moedas de bronze com formas variadas. A moeda passou a ser importante para o homem, pois quanto mais se tem, mais coisas podem adquirir e fazer. No entanto nem todos conseguem tantas moedas assim, seja por opção, origem ou falta de oportunidade. Então, acabam sendo colocados abaixo, pelos que possuem o poder de adquirir moedas. Quanto menos poder aquisitivo a pessoa tem, mas discriminados, destratados e humilhados eles são. Um pequeno exemplo, o rico joga o lixo no lixo e o pobre recolhe o lixo do rico, muito triste a desigualdade social. E esse grupo social para muitos nem existe, são deslocados de nossa vista. Mas estes grupos também são pessoas. E eles para fugirem da humilhação e da discriminação se entregam ao acaso e a precariedade. Constroem suas vidas em áreas perigosas, ignorando todas e quaisquer riscos. Com suas casas sobre encostas, barracos e ate mesmo lixões.   E as autoridades não tomam providencia com essas áreas consideradas de riscos, so fazem quando acontecem desastres naturais e quando já morreram muitas famílias, pois o pobre não tem condição de comprar um lote num lugar decente, sem riscos de desabamentos e outros perigos que existem, eles tem que invadirem os morros, pelo simples motivo de não terem moedas e por isso eles ocupam áreas inabitáveis, por natureza ou por lei. As áreas que por sua natureza não deveriam ser ocupadas são as encostas, morros e margens de rios.        E as que não podem ser ocupadas por lei são as áreas publicas, como praças, áreas verdes e institucionais. Enquanto o filme bumbando mostra a realidade dos moradores do morro da bumba, vivendo em áreas de riscos consideradas impróprias para moradia, devido aos altos riscos naturais, como desmoronamento ou deslizamento de terra e áreas contaminadas por residos, devido a falta de saneamento básico. E as pessoas que acabam se sujeitando a esse tipo de moradia são aquelas que falamos no inicio, são pessoas que não possuem moedas suficientes para pagar um aluguel ou ate mesmo adquirir uma casa daquelas oferecidas pelo governo, e isso também não e’ o bastante porque as casas oferecidas nesses projetos do governo, não são suficientes para a grande demanda de famílias que vivem nessas áreas inabitáveis por seres humanos, e para ter uma  habitação dentro dos padrões de segurança o rendimento mensal dessas famílias não são suficientes para custear uma vida digna e sem risco, fora das favelas e por muitas vezes a falta de oportunidade as deixam inertes ao acaso da vida.

        A ilha das flores continuam com o mesmo tema de troca de moeda, acompanhando a produção de um simples tomate, desde a plantação ate chegarem a mesa do consumidor e o mesmo despresa-lo, depois de um tempo armazenados na geladeira por não servirem para o consumo humano e o fato de quem tem a moeda e a diferença de quem não tem o dinheiro pra comprar.  A ilha das flores não tem nada de flores e’ uma área que tem um dono e o filme mostra com detalhes que ele possui o poder que adquirir, ou seja ele tem o dinheiro e pode escolher o que consumir e comprar,  ele comprou uma terra que hoje e’ conhecida como a ilha das flores e  cria porcos, esta área e’ um deposito de lixo e os funcionários separam os produtos orgânicos para os porcos consumirem e o que não e’ apropriado para os porcos os funcionários deixam para que mulheres e crianças, que fazem fila do lado de fora da cerca, para pegarem o que sobrou para o consumo de suas famílias em um tempo cronometrado para que outras famílias possam garantir o alimento.

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