Filme: Tempos Modernos (Resenha Crítica em Terceira Pessoa)

Filme: Tempos Modernos (Resenha Crítica em Terceira Pessoa) Parágrafo 1 Informações do

Filme: Ano: 1936 Diretor: Charlie Chaplin Nomes e Personagens: ∙ Charlie Chaplin: Trabalhador ∙ Paulette Goddard: Ellen Peterson "The Gamin" ∙ Henry Bergman: Proprietário do Café ∙ Tiny Sandford: Big Bill ∙ Chester Conklin: Mecânico ∙ Al Ernest Garcia: Presidente da Electro Steel Corp. ∙ Stanley Blystone: Pai de Ellen Peterson ∙ Richard Alexander: colega de prisão ∙ Cecil Reynolds: Ministro ∙ Mira McKinney: esposa do Ministro ∙ Murdock MacQuarrie: J. Widdecombe Billows, inventor ∙ Wilfred Lucas: Funcionário ∙ Edward LeSaint: Sheriff Couler ∙ Fred Malatesta: garçom principal do Café ∙ Sammy Stein: operador de Turbina ∙ Hank Mann: ladrão com Big Bill ∙ Louis Natheaux: ladrão com Big Bill ∙ Gloria DeHaven: irmã de Ellen Peterson (não creditado) ∙ Juana Sutton: patroa (não creditada)

Parágrafo 2

A indústria era “moderna” e as máquinas substituíam em grande parte a mão de obra. Os trabalhadores eram menos valorizados e oprimidos por um sistema egoísta e desumano. As pessoas eram condicionadas a se adaptar a dura jornada de trabalho, ao ritmo frenético das demandas de produção além de serem privadas de parar alguns minutos para descansar, chegando ao cúmulo de testarem uma máquina que alimentava o trabalhador para que ele não parasse de produzir. As roupas eram discretas, humildes e despretensiosas, dando um ar de subordinação e inferioridade.

Parágrafo 3

A sociedade da época era muito pobre e prevalecia um sentimento de disputa e conflitos para conseguir um emprego mesmo que as condições de trabalho fossem péssimas. Era um sistema onde imperava o conflito e a opressão, onde os ricos ficavam mais ricos e os pobres mais pobres. Era conservadora o homem fazia o trabalho duro e braçal, enquanto poucas mulheres trabalhavam como secretarias, recepcionistas vendedoras, ou ficavam em casa, cuidando dos serviços domésticos. Diante deste contexto opressor e conflituoso, surgiam doenças inerentes ao trabalho desgastante, como “esgotamento nervoso”, que é o alto nível de estresse e ansiedade. Ele o protagonista foi internado, mediante ao esgotamento, foi curado, recebeu alta e lhe recomendaram que descansasse e evitasse fortes emoções. A internação se fez necessária devido à fuga de realidade e loucura “dele”, e consequentemente o deixou desempregado, porque o sistema era inflexível e não admitia um empregado doente e contraproducente.

Parágrafo 4

Em comparação a atualidade, o trabalho em um contexto geral, houve uma melhora bastante significativa em termos de qualidade de vida e direitos que asseguram o bem- estar e o amparo ao trabalhador mediante leis específicas, sindicatos, médico e segurança do trabalho. Não que seja um mar de rosas, ainda há muito que se conquistar e lutar, por exemplo, os assédios moral e sexual e salários justos, mas em comparação a realidade do filme houve progresso, gradativo e lento, mas sempre conquistando melhores condições. Hoje as Indústrias ainda seguem o modelo de modernização e objetivação da produção, porém encontra-se em contexto mais humanizado e de inclusão. Apesar da modernização atual, surgiram novas demandas de trabalho, seja consertar as máquinas, cursos de capacitação para operar o maquinário e etc. As doenças atuais não diferenciam muito da época, a depressão, estresse e ansiedade ainda fazem parte deste contexto, surgindo novas nomenclaturas e classificações como a síndrome de “Burnout”, que engloba vários estressores. A diferença é que hoje temos mais amparo, políticas públicas e leis que asseguram a saúde física e mental do trabalhador. A mulher atual conquistou mais independência, e alcançou cargos importantes que na época era conferido estritamente aos homens, hoje ela tem mais liberdade de escolha e livre arbítrio. A mulher moderna a cada dia evolui no mercado de trabalho, reforçando ainda mais o sentimento de inclusão social e importância na sociedade, de forma competente e/ou destacamento eficiente.

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