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Gestão de Negocio Internacionais

Por:   •  4/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  6.436 Palavras (26 Páginas)  •  58 Visualizações

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                         FACULDADE DE ADMINISTRAÇÁO SINERGIA – 8º PERIODO[pic 1]

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

PROF. DR. FRANCISCO PEREIRA

UNIDADE I – NOÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR EM SEUS ASPECTOS SOCIAIS, OPERACIONAIS E POLÍTICOS. OMC – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO

AULA INTERATIVA:

Analise e complemente o item indicado pelo Professor, complementando-o com exemplos práticos, reais e objetivos (não precisa escrever).

  1.  AMANDA
  2.  CAMILLY
  3.  DOUGLAS
  4.  IARA
  5.  JOÃO VICTOR
  6.  LUAN
  7.  MARCELO
  8. MARIA EDUARDA
  9. TOMÉ

1.3 Cliente Internacional

Pelas regras da Nova Economia, o Cliente Internacional, também denominado de Cliente Global, precisa de incentivo, conveniência e valor e que a organização se identifica e se preocupa com ele. Portanto, o  sucesso vai depender se tiver sua expectativa satisfeita para tornar-se fiel, já que não existem limites físicos ou geográficos para que comprem produtos ou serviços, desta forma, o mercado internacional é visto, em seu aspecto de produção sob a ótica de microeconomia e de comercialização pela macroeconomia.

Para atender às novas exigências mercadológicas, as organizações que atuam no mercado exterior estão se estruturando em redes de UEN - Unidades Estratégicas de Negócios ou de parceiros estratégicos como forma de se racionalizarem e tirarem o melhor proveito de esquemas cooperativos e flexíveis de pesquisa e desenvolvimento, projeto, comercialização, fabricação e equipe de trabalho, entre outros.

Progressivamente, estão perdendo suas raízes, elaborando e executando seus planos conforme uma geoeconomia própria, a qual, geralmente, ignora os limites convencionais. Elas compram matéria prima onde for melhor e de custo mais baixo; produzem onde existirem vantagens fiscais e mão-de-obra disponível e barata; montam produtos com partes feitas em diferentes países e os vendem onde existirem compradores.

Uma área que tem se destacado é de serviços, porque esta é uma das exigências mais solicitadas dos clientes internacionais. Já que os produtos, a cada dia, estão cada vez mais parecidos, o que irá fazer diferença é o serviço que a organização poderá lhe prestar.

Nesta era de instabilidade e transformação dinâmica, uma nova forma de gestão se faz presente, na qual a busca pelo lucro não é mais o objetivo final. Outros objetivos tornaram-se mais importantes: superar as expectativas dos clientes internacionais, encantando-o, desenvolver e ampliar os conhecimentos de seus colaboradores internos e externos, inovar cada vez mais, sobreviver e crescer empresarialmente.

O papel das organizações é agregar valor à humanidade, através de negócios sustentáveis e os seus gestores devem ter perfil diferenciado, onde se destacam as competências e habilidades profissionais de um líder.

Partindo-se de uma visão do conjunto, as características atuais do ambiente de negócio geram uma energia tal que não se permite a pontuação do tempo. Os dias, os meses, os anos passam com velocidade e a mudança é constante em todos os aspectos: mudam os valores, as organizações, a economia, as políticas públicas e privadas, os conceitos, as estratégias, por fim, os gestores corporativos, quando demoram em tomar decisões estratégicas. 

Desta forma, verifica-se ênfase crescente em equipes multifuncionais, com grau de autonomia funcional, aquilo que se convencionou chamar de equipes autogerenciadas (por projetos), para levar a decisão cada vez mais para perto do cliente. Brevemente, ter facilidade de conexão com toda a rede de relacionamento profissional não será mais uma vantagem, mas um pré-requisito para permanecer no mercado internacional.

        Neste contexto, empresas flexíveis, com visão holística e orientadas para o mercado serão as únicas que sobreviverão à instabilidade, pois saberão que precisam diariamente de novos caminhos, novas soluções e que os meios que as trouxeram até o dia de hoje não são os mesmos que as guiarão no dia de amanhã e, em relação ao mercado internacional, o processo é mais complexo e atualizado diariamente, exigindo uma constante análise dos conceitos estratégicos.

1.4 Visão, Pensar e Gestão Estratégica no mercado internacional

Na área da gestão de organizações, a palavra estratégia foi usada pela primeira vez em 1947. A partir daí, o assunto começou a ser desenvolvido por diversos autores, principalmente em nível acadêmico. No entanto, somente na década de 70 é que os conceitos estratégicos receberam maior ênfase, conforme figura a seguir.

Fig. 1 – Tipologia de Estratégias.

 [pic 2]

                  Fonte:  Pereira (2022), com base em Mintzberg e McHough (1985).

        Neste sentido, as estratégias empresariais internacionais são padrões de comportamento que se formam a partir de decisões ou ações já realizadas pela organização e que podem provocar ações que emergem sem um planejamento prévio, mas em função da mudança ambiental e em seu processo de formulação existem três etapas: política (quem decide); estratégica (quem executa) e tática (como os clientes as recebem).

Quando os clientes não aceitam a estratégica, é necessário a reorientação estratégica, quando são reavaliados todos os processos, para detectar os acertos e os erros na Cadeia de Valor”, exigindo que o gestor corporativo realize “escolhas estratégicas” adequadas à realidade do mercado, no ambiente ao qual está inserido.

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