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TEMA: INTOLERANCIA RELIGIOSA NO SECULO XXl

A procura de respostas à desconfiança da sua própria existência, e deste planeta, em busca de comodidade diante do desespero, o homem busca na religião o que lhe falta para se tornar alguém mais perfeito. Sendo ele um ser racional, que raciocina semelhante a outros homens, mas ainda discorda deles, a concepção de várias religiões reflete a sua distinção de pensamento.

É ordinária no dia-dia conhecer pessoas de diversos grupos religiosos: são católicos, espíritas, protestantes, islãs, etc. Cada um com suas tradições, conceitos e doutrinas. E habituar-se a tantas diferenças se torna um desafio. Mas quando essas desigualdades são respeitadas, a vida passa ser bem melhor.

A intolerância religiosa é alvitre da estupidez humana. Estupidez nos dois sentidos da palavra: o de não oferecer atenção ao que o outro raciocina ou faz, e compreender aquele que age e raciocina diferente, como alguém inferior. Esse tipo de costume pode ocasionar implicações extremamente destrutivas à sociedade. Não são raros os episódios de pessoas que, em amparo de uma ótica religiosa, cometem atos absurdos. Por exemplos, o pastor norte-americano que projetou queimar cópias do alcorão (livro sagrado Islamismo), ou dos estudantes mulçumanos que incendiaram, com ácido, o rosto de uma adolescente por ela não querer utilizar um turbante na escola.

Constitui direito de todo homem, seguro pelos Direitos Humanos, a livre opção e prática religiosa. Contudo, a realidade permanece um pouco distante. O desafio do convívio religioso deveria ser tratado em encontros inter-religiosos, que procurariam estabelecer uma comunicação e diversos tipos de intercâmbios entre os grupos religiosos. As pessoas passariam a conhecer e a apresentar um contato maior com o "diferente", o que arrastaria, por conseguinte, à maturidade do respeito à diversidade da vida.

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