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Insegurança pública

Por:   •  9/10/2015  •  Dissertação  •  1.483 Palavras (6 Páginas)  •  151 Visualizações

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO Curso de Gestão Financeira

Elayne Lopes de Souza Moura – RA 1176419

PORTIFÓLIO – 10ª SEMANA – Estudo de Caso – insegurança pública

Maceió 2015

1- Os crescentes índices de criminalidade e a banalização da violência na sociedade amedrontam cada vez mais a sociedade brasileira. Atualmente não se vive sem o medo constante da agressão física ou moral; não se consegue mais estabelecer um sentimento de segurança.

Um dos agravos desta realidade se traduz na constatação da incapacidade policial em controlar ou diminuir a violência através do sistema tradicional de Segurança. Isso porque a ação isolada das diversas forças policiais e o policiamento repressivo, feito exclusivamente por homens fardados, caracterizado pelo excesso de burocracia e pela má formação dos oficiais, já não são suficientes. Essa violação diária da ordem pública, contudo, está prestes a ultrapassar o limite do suportável pelo homem. O caminhar da humanidade segue na contramão, ou se faz alterações sérias nas políticas de segurança pública, ou se chegará ao estado da inviabilidade da vida em sociedade.

Pode-se considerar uma das primeiras razoes da explosão da violência, a miserável condição em que vive a maior parte da população brasileira, surgida através da omissão do Poder Público. O modelo de sociedade imposto pela capitalismo exagerado, que não atribui valores ao ser humano estimulando o individualismo competitivo e produzindo as desigualdades sociais.

O tráfico de drogas também é responsável pelo número enorme de assassinatos ocorridos, principalmente contra jovens.

Os meios de comunicação, quando optam divulgarem a violência de forma irresponsável, e ao banalizarem-na em filmes, novelas e desenhos animados, também fazem nascer mais violência. A TV introduz na rotina dos cidadãos a caracterização do terror, dizendo a todos que não há solução para o problema, só restando a aceitação mansa e pacífica. Sabe-se que as políticas de direito penal, do mesmo modo, dificultam a construção de soluções eficazes. A visão enquanto Estado, resume-se a de aplicador de penas cruéis aos delinquentes, e já não subsiste. A sociedade que se contenta em encarcerar aquele que cometeu o crime esquece que ele um dia retornará ao convívio social, de forma muito mais violenta no que depender do atual sistema carcerário brasileiro.

"A concorrer para essa ultrajante realidade estão a incúria do governo, a indiferença da sociedade, a lentidão da justiça, a apatia do Ministério Público e de todos os demais órgãos da execução penal incumbidos legalmente de exercer uma função fiscalizadora, mas que, no entanto, em decorrência de sua omissão, tornam-se cúmplices do caos" (LEAL, 1998:69).

A violência familiar muito contribui para o crescimento da violência. É a violência praticada contra a mulher, a criança e ao adolescente, dentro do lar, que raramente torna-se pública, devido ao medo das vítimas de sofrerem nova violência.

2- Qualquer estudo sobre a atividade policial no Brasil não pode deixar de considerar o fato de que, há mais de 20 anos, as polícias militares estaduais estão submetidas à centralizada coordenação e subordinação do Exército, vigorando inclusive uma justiça intra-corporação para os policiais militares. Consequência inevitável é que a Polícia Civil e a Polícia Militar isolaram-se política e administrativamente, com a relação entre as duas organizações caracterizando-se no mínimo pelo desprezo, chegando até à hostilidade aberta (MENANDRO E SOUZA, 1996).

A violência e o aumento da criminalidade que atinge o povo atinge também a Polícia, o Governo. Atinge a toda a sociedade. Todos estão na mesma aflição. A Lei entrega a Policia o poder do uso da força. Essa exclusividade da violência legal visa tão somente ajudar a regular as interações sociais. Através desse poder legitimado e da função específica de manter a ordem pública, a sociedade espera da sua Polícia toda a proteção possível e até impossível, entretanto, pouco ou nada faz para ajudá-la (MARQUES).

Afinal, os mesmos problemas que assolam o ser social civil, assola também o policial. Nota-se a necessidade da união de todos os segmentos da sociedade, motivados pela falta de leis mais rígidas e menos burocráticas, política sociais eficientes. Afim de que se reduza a violência de todos os lados, o crime organizado, até mesmo por policiais, ganharam forças. Até com o tráfico de drogas que termina sendo a raiz de todos os outros crimes subsequentes, tais como: sequestros, homicídios, latrocínios, roubos, torturas, corrupções, extorsões, lesões corporais. Essa violência desmotivada surge da falta de equilíbrio emocional quando existe a falta de ocupação com o que realmente preenche digna e respeitosamente a mente humana.

3- Desvantagens: Possíveis atritos na concorrência pelo reconhecimento, a ocupação do mesmo espaço e investimentos para estas polícias gerariam dificuldades para a administração, ainda assim, a integração é pensada, mas nenhuma delas terá o objetivo alcançado, pois os pensamentos organizacionais são diferentes. Operações isoladas e temporárias, comunicação melindrada pela desconfianças, além da ocultação de objetivos.

Vantagens: A de agregar a exclusividade do policiamento ostensivo exercido pelas polícias militares à polícia civil e a investigação policial exercido pelas policias civis à militar, afinal esta já exerce a força ostensiva, como são os casos recentes das ocupações dos morros na cidade do Rio de Janeiro e nas ações repreensivas exercidas por elas. É comum verificar elas em ações preventivas e de abordagens próprias das forças militares, e não só estas como outras instituições com poder de polícia.

Ambas teriam suas equipes de perícia para complementar a atividade policial ao apoio científico necessário e ao planejamento das estratégias e operações, à instrução dos policiais e à conclusão de crimes, reforçadas pela integração das experiências e conhecimento, entre outras.

4- trago para esta quarta

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