Intraempreendorismo

Unicsul

Polo São Miguel

Tec. Gestão Financeira

Valéria C. S. Dossi

RGM: 15283569

Empreendedorismo

Intraempreendedorismo

Tutora: Wanderli Coriolano

Exemplos de profissionais intraempreendedores

Mauro Bentes, gerente de tecnologia da MDS Brasil, ele foi incumbido de trocar os 300 computadores da empresa. Foi ai que ele pensou em algo que trouxesse retorno e não só gastos. Pediu ajuda da Intel e criou um micro que economiza 73% de energia comparado aos que eram usados. O preço unitário é maior, mas, com a economia de energia, eles se pagam em 18 meses.

Tarcis Bastos, física e consultora da P & D da Rhodia, após três anos de estudo em raios infravermelhos longos, ela incorporou as propriedades desses raios a um fio de poliamida, que a empresa deu nome de Emana. Ela viu que seria possível criar um fio que servisse de matéria-prima para a fabricação de roupas capazes de melhorar a circulação e até ajudar no combate à celulite.

A fabricação deste fio ocupa hoje a maior parte da capacidade produtiva de fios têxteis da Rhodia. Ele é vendido a tecelagens que produzem roupas, bermudas e meias para marcas como Scala e Track & Field.

Bruno Merten, 59 anos e um curso técnico em mecânica, formação mais do que suficiente para que se tornasse um dos grandes empreendedores da Tupy. uma fundição catarinense criada na década de 30. Sua invenção não só acelerou o processo de produção como também melhorou as condições de trabalho na fábrica. Uma engenhoca feita de sucata, e que funciona melhor do que um robô feito para lixar as rebarbas de peças de areia que servem de molde para a fabricação de peças de ferro. Antes, a retirada das sobras era feita manualmente. A tarefa exigia um grande esforço e movimento repetitivo. Para evitar que os funcionários se lesionassem, a Tupy fazia um rodízio de pessoas na função. Agora, a retirada é feita por essa engenhoca apelidada de “a peruca”, que vem a ser um mecanismo composto por dezenas de correntes penduradas que, ao se movimentarem, vão aparando as rebarbas. “Aqui sempre tive espaço para ousar e tocar novos projetos”, afirma.

Marcelo D’Ávila, 37 anos, 11 anos no setor de perfumaria da Renner, percebeu o fascínio do consumidor de perfume tanto na grife como no preço. Ele sabia que as lojas tinham grifes, mas lhes faltava preço. A empresa trabalhava apenas com perfumes importados, cujo valor está acima do valor médio do consumidor tradicional da Renner. Assim, se quisesse crescer nessa área, a rede teria de investir em uma forma de agregar bom preço aos produtos. Mas a tributação dos importados era alta, precisava fazer os perfumes chegarem até ele com um preço melhor. Fez contato com a grife Azzaro e propôs a criação de uma fragrância não só mais acessível como também exclusiva. O resultado foi o perfume Azzaro Aqua, vendido na Renner a um terço do preço dos importados. Em apenas um ano, o Aqua tornou-se o segundo mais vendido da rede. “A liberdade que recebo para criar coisas novas me motiva a olhar para a empresa como se fosse minha”, diz D’Ávila. 

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