O Câmbio e Finanças
Por: cstrmariana • 22/8/2019 • Relatório de pesquisa • 2.093 Palavras (9 Páginas) • 104 Visualizações
Resumo - Câmbio e Finanças
TRABALHOS
⦁ Economia de escala e escopo
⦁ Economia de escala - é quando se reorganiza o processo produtivo para que o aumento da produção resulte em uma queda do custo médio do produto, porque os custos unitários passam a ser diluídos em mais unidades de produção. Quanto mais se produz, menos se gasta.
A economia de escala é interna quando uma fábrica ou empresa independente de outras, trabalha no aumento da escala de produção. Pode ser externa quando fábricas ou empresas têm suas produções acrescidas juntas, assim a produção de todas aumenta.
⦁ Economia de escopo - quando a redução do custo médio unitário do produto passa a ser reduzido devido à produção conjunta de outro serviço, de modo que haja uma redução no custo de ambos, comparado a produção dos mesmos isoladamente.
⦁ Fontes de Financiamento - as fontes de financiamento podem ser pautadas em capital próprio ou de terceiro. O uso das fontes de financiamento depende do projeto de investimento da empresa, que deve apresentar um retorno superior à taxa de juros do mercado, caso o contrário há transferência destes para outras unidades econômicas. Exemplos: empréstimos bancários, investidores, sócios, leasing e linhas de crédito.
⦁ Riscos de Mercado - é a possibilidade de ocorrer perdas resultantes das flutuações de mercado, é um potencial resultado negativo, devido às mudanças nos preços ou parâmetros de mercado, sendo assim a instituição pode perder posições ativas ou passivas como: curvas de juros, taxas de câmbio, volatilidade, etc. Para se proteger, a instituição pode usar: administração de descasamento entre moedas, taxas e preços, ;hedge da carteira e meta para operação com remuneração de mercado.
⦁ Racionalização de Custos - existem dois tipos de racionalização, a espontânea - acontece antes que a empresa entre uma crise, geralmente ela é feita para ganhar vantagem competitiva e com metas de expandir a empresa; e a compulsória - que acontece quando a empresa já está em crise, com o objetivo de manter a empresa operante. Para ocorrer a racionalização, pode-se otimizar processos, rever os custos globais da empresa, buscar o entendimento dos custos, receitas e preços da empresa. Para reduzir custos, é possível: comprar lotes econômicos, usar materiais alternativos, eliminar desperdícios, aumentar a produtividade, otimizar as rotas de entregas e recursos, terceirizar as atividades ou até mesmo mudar a localização da empresa.
⦁ Fluxo de Caixa - é a apuração dos resultados de entrada e saída de dinheiro em determinado período de tempo com procedimentos que permitem, antecipadamente, avaliar as decisões pertinentes à administração de recursos financeiros. O objetivo do fluxo de caixa é a aplicação de recursos próprios em investimentos e recursos mais rentáveis, melhorando a vida financeira da empresa.
⦁ Prazo de Custo - é o prazo que a empresa tem para realizar o pagamento de seus custos (fixos e variáveis). O fluxo de períodos de recebimentos e pagamentos devem estar em perfeita sintonia, e os débitos e créditos precisam estar em ordem.
⦁ Capital de Giro Líquido - é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, o termo giro, se refere aos recursos correntes (curto prazo da empresa), geralmente definidos como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano.
⦁ Análise do Mercado Financeiro - existem dois mercados financeiros-chave para se analisar: mercado monetário (curto prazo) e mercado de capital (longo prazo). Ambos são emitidos no mercado primário e, uma vez que os títulos começam a ser negociados entre os poupadores e os investidores, eles se tornam uma parte do mercado secundário, desta forma, o mercado primário é onde os “novos” títulos são vendidos e o secundário são aqueles títulos “usados” ou que já tiveram proprietários são negociados.
⦁ Mercado Externo - a decisão da empresa de se internacionalizar, deve passar pela escolha de uma estratégia para a entrada em um mercado externo. As estratégias de entrada em um novo mercado determinam o grau de comprometimento, risco, controle e em alguns casos, o retorno que as empresas buscam em relação ao mercado externo.
⦁ Avaliação Setorial - correlaciona o desempenho da indústria com o desempenho da economia em determinada região, avalia o tamanho da representatividade, as barreiras de entrada e saída, a concorrência, o nível de competição, os impactos tecnológicos e governamentais, entre outros.
⦁ Commercial Papers - documento com validade (nota promissória), sem garantia e com o prazo de vencimento fixo não superior a 270 dias, serve para a realização de empréstimos entre as empresas intermediados por bancos. Sua principal vantagem é a baixa taxa de juros com relação aos empréstimos bancários. Seus principais investidores são as carteiras de bancos, fundos de pensão e empresas seguradoras. Dentro do commercial papers existem dois grupos:
⦁ Export Note: cessão de créditos provenientes de contratos de exportação de bens e serviços que são títulos negociáveis no mercado financeiro mediante a sua colocação.
⦁ Brazilian Depositary Receipts (BDRS): recibos de depósitos representativos de valores mobiliários emitidos por companhias abertas sediadas no exterior e negociadas no Brasil.
⦁ Índice de Relação de Troca - se os preços das exportações sobem mais rapidamente (ou caem mais devagar) que os preços da importação, pode se dizer que há um aumento, ou melhora, no índice de relação de troca. Quando os preços das importações sobem mais (ou diminuem menos) - que é a relação contrária - há uma queda no índice de relação de troca. É entendido como a razão entre o preço das exportação de um país e o preço de suas importações.
⦁ Paridade de Poder de Compra - estabelece que as taxas de câmbio entre duas moedas quaisquer irão se ajustar para refletir os níveis e as mudanças entre dois países. A PPC mede e compara as moedas de diferentes países em poder de compra, podendo ser analisada utilizando taxas de câmbio, que representa o preço de troca das moedas, mas também o PIB, a renda e a inflação dos países. Permite realizar um equilíbrio de médio e longo prazo para a taxa de câmbio real, e deste modo, analisar a evolução de uma divisa em termos de poder de compra relativo, entre dois ou mais países.
⦁ Política Cambial - conjunto de medidas que define o regime de taxas de câmbio, ou seja, se é flutuante, fixo ou administrado.
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