O COOPERATIVISO
Por: Keli Haila • 21/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.740 Palavras (7 Páginas) • 121 Visualizações
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BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO
NOMES DOS ALUNOS
COOPERATIVAS
MARABÁ-PA
2018
COOPERATIVAS
Trabalho Apresentado à disciplina de Gestão Estratégica de Recursos Humanos com requisito de obtenção de nota do curso de Administração da Faculdade ...
Orientadora: ...
MARABÁ-PA
2018
INTRODUÇÃO
Há registro que a muito tempo atrás já existia uma ideia de cooperativismo, Bialoskorski Neto (2006, p.21) comenta que o cooperativismo e as formas de cooperação são algo de muito antigo na história da humanidade. Assim como a cooperação e a associação solidária desde a Pré-História da civilização, em tribos indígenas ou em antigas civilizações como os Babilônicos. As pessoas quando se juntam, produzem muito mais que a soma do que produziriam individualmente. Logo, um grupo sempre tem força, na vivência nos antigos feudos, quando as pessoas se aquartelavam em torno de um senhor feudal poderoso, possuidor de bens, dava guarita e proteção dentro seus muros, em troca de vassalagem. A convivência entre eles era, acima de tudo, era garantia de sobrevivência.
É dentro desse contexto que podemos observar um exemplo básico de cooperativismo, é um instrumento de organização econômica da sociedade. Criado na Europa no século XIX caracteriza-se como uma forma de ajuda mútua por meio da cooperação e da parceria. Cooperar nada mais é que atuar juntamente com outros, para um mesmo fim; contribuir com trabalho, auxílio; colaborar. Portanto Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para satisfazer suas necessidades econômicas, sociais ou culturais em comum, por meio de uma empresa de propriedade conjunta e de gestão democrática, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos.
GÊNESES DO COOPERATIVISMO
O cooperativismo surgiu na Inglaterra no século XIX na cidade de Manchester, intitulada Cooperativa de Consumo de Rochdale, fundada por operários tecelões locais e liderados por Charles Howard, sua organização influenciou o lançamento de um manifesto a todos os operários para participarem do empreendimento cooperativo.
Os operários estavam em busca de uma alternativa econômica para conseguirem atuar no mercado, e combater o capitalismo que os submetiam a condições de trabalho insalubres e preços abusivos, com exploração da jornada de trabalho de mulheres e crianças e do desemprego crescente, fruto da revolução industrial.
A partir dos empreendimentos originais, o cooperativismo espalhou-se por todo o continente europeu ganhando corpo, surgindo inclusive novas formas de associação, como o cooperativismo industrial, o agrícola, de crédito, entre outros.
COOPERATIVISMO NO BRASIL
No Brasil a cultura da cooperação é observada desde o processo de colonização portuguesa, o Movimento Cooperativista Brasileiro surgiu no final do século XIX, na cidade de Ouro Preto no estado de Minas Gerais, estimulada por funcionários públicos, militares e profissionais liberais e operários para atender às suas necessidades.
A imigração dos europeus para o Brasil no inicio do século XX, trouxe consigo uma bagagem cultural, experiência de trabalho associado, atividades comunitárias, que os motivaram a organizar-se em cooperativas. Em 28 de dezembro de 1902, no município de Nova Petrópoles no estado do Rio Grande do Sul, foi constituída a primeira cooperativa de crédito em solo nacional (atual SICREDI pioneira), por iniciativa de um padre suíço.
No início da década de 70, a Lei 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Esta lei restringiu a autonomia dos associados, interferindo diretamente no funcionamento e na fiscalização. Porém a Constituição de 1988 proibiu à interferência do Estado nas associações, dando início a autogestão das mesmas, o que contribuiu para o crescimento das cooperativas de crédito no país.
Esta Lei também define os princípios que regem as cooperativas, tais como: Adesão voluntária e livre; Autonomia e independência; Interesse pela comunidade; Gestão Democrática; Educação, formação e informação; Participação econômica; Intercooperação.
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Criadas para oferecerem soluções financeiras de acordo com as necessidades dos associados, estas são um importante instrumento de incentivo para o desenvolvimento econômico e social. Isto porque utilizam seus ativos para financiar os próprios associados, mantendo os recursos nas comunidades onde foram gerados.
O SICREDI é a instituição financeira cooperativa nacional, referência internacional no seu modelo de atuação em sistema, composto por 116 cooperativas filiadas que operam em mais 1.611 agências de atendimento. Tem como diferencial um modelo de gestão que valoriza a participação, os mais 3,8 milhões de associados votam e decidem sobre os rumos das cooperativas de crédito, além de um padrão operacional único que permite ganhos em escala e aumenta o potencial das cooperativas filiadas.
As cooperativas do SICREDI estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, que são acionistas da SICREDI Participações, e contam com o suporte técnico da Confederação, da Fundação, do Banco Cooperativo e empresas controladas. Os associados são agrupados em núcleos ligados às agências, exercem o direito e o dever de planejar, de acompanhar e de decidir os rumos da cooperativa nas assembléias.
Este está presente em 22 estados brasileiros, possui cerca de 24, 4 mil colaboradores, detém um patrimônio líquido avaliado em 14, 8 bilhões de reais. Tem como missão:
“Como sistema cooperativo , valorizar o relacionamento, oferecer soluções financeiras para agregar renda e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos associados e da sociedade”.
(Disponível em https://www.sicredi.com.br/ acesso em 16/11/2018)
COMO FUNCIONA UMA COOPERATIVA?
As principais decisões de uma cooperativa, como eleição da diretoria, a escolha dos conselheiros e a definição da política de distribuição dos resultados são tomadas pela Assembleia Geral. A visão estratégica é definida e exercida por um Conselho Administrativo ou Diretoria que devem ser composto por no mínimo cinco pessoas.
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