O Zoom Cósmico: vídeo
Por: luiz fernando lemos • 1/10/2020 • Seminário • 337 Palavras (2 Páginas) • 149 Visualizações
ZOOM CÓSMICO
O micro e o macro. O tudo e o nada. Quais os seus limites? Se confundem? Quais suas perspectivas? Qual a nossa perspectiva? A minha, a sua... O vídeo Zoom Cósmico é importante por que nos dá a noção de unicidade, de sermos singulares. Não somente entre nós. Falo entre nós e o micro e macro cosmos. Somos elementos. Somos seres, mas basicamente, elementos. Os mesmos elementos que compõem nossos corpos compõem também todo tipo de matéria do universo. Unicidade. Fisicamente não somos diferentes de qualquer outro objeto. Ligações químicas e elétricas descritas pelas ciências. Isto a racionalidade consegue nos explicar bem. Ligações elétricas entre átomos. Ligações essas que se repetem no universo micro tanto quanto no macro universo. Observar a galáxia com seus planetas e estrelas com suas órbitas gravitacionais parece-nos o mesmo que observar os átomos em um laboratório. Força de atração que forma elementos constituídos de átomos. Força de atração que forma as galáxias constituídas de estrelas e planetas. E, entre as ligações atômicas que constituem um corpo, o nada. Entre as ligações de estrelas e planetas que formam a galáxia, o nada. Se pensarmos bem, nosso corpo, nossa matéria, é constituída muito mais por espaços vazios entre as ligações elétricas dos átomos que propriamente massa. Somos 99% nada, vazio. A ciência pode explicar. O que não se explica é o que faz as nossas ligações elétricas, em um dado momento, se multiplicarem ao ponto de criar uma vida. Pensamentos. Reflexões. Consciência. E neste gap, entre ser matéria e se transformar em vida, o que acontece? Como acontece? Quem faz acontecer? Este gap é inexplicável até hoje. A nossa vida é tudo para nós. Temos a obrigação de lembrar que este “tudo” está em todo ser vivo assim como em todo ser inanimado. Somos elementos, lembra? Somos feitos da mesma matéria. Somos vazios incondicionais, inexplicavelmente, vivos. Este gap é tudo para nós. Mas quem é este “tudo”? Como este “tudo” se constitui? Como se realiza? O que seria este “tudo” para você?
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