Projeto: Aprendendo com a vida

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

HUGO FONSECA BORGES

JOÃO VITOR DINIZ PINTO

MARIO SERGIO AROUCHE VIEIRA

São Luís

2018

HUGO FONSECA BORGES

JOÃO VITOR DINIZ PINTO

MARIO SERGIO AROUCHE VIEIRA

PROJETO: Pirâmede do bem

Proposta de projeto, apresentado ao curso de administração, da Universidade Estadual do Maranhão, da disciplina Ética nas Organizações, ministrada pela Professora Neuzeli Almeida.

São Luís

2018

INTRODUÇÃO

A busca por doação de sangue em nosso estado ainda é bem escassa, a população maranhense ainda não tem em suas principais características a ideia de cidadania e ajuda ao próximo como algo essencial em sua fundamentação social e histórica. Assim como o Brasil, o maranhão ainda tem índices muito longe dos ideais no quesito: doação sanguínea.  

Outro fato negativo presente no estado, é que os percentuais de desemprego obtém números elevados, números esses que são na maioria das vezes associados a pouca formação e qualificação de pessoas, onde se tem em mente a capacitação como fator secundário na procura por emprego.

O projeto de cidadania abordado nesse documento tem como objetivo principal maximizar a ideia da importância dos fatos citados anteriormente para que os costumes dos cidadãos maranhenses sejam moldados na percepção da importância em se doar sangue e em se qualificar, de forma que seja possível não só almejar mais de fato haver vagas de empregos preenchidas em meio a constituição atual do cenário econômico do país. O plano de execução consiste em um estímulo de cidadania e solidariedade a todos os níveis e camadas sociais, tendo foco principal na existência de ajuda e praticidade de cidadania agindo de múltiplas formas em um âmbito mútuo e contínuo.

REFERENCIAL TEÓRICO

“O Brasil, 1,8% da população doa sangue, número que está dentro dos parâmetros, de pelo menos 1%. A taxa, entretanto, está longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 3% da população doadora”. (BERALDO, 2018). O Brasil é caracterizado por ser um país com dimensões continentais e com um grande número de pessoas que vivem em todo seu território, porém ainda se ver que pequena parte da população se preocupa em agir de forma solidária. Esse cenário faz  com que o país seja demonstrado com uma imagem de um lugar onde sua população não é participativa em meio as principais causas sociais existentes na nação.

“Apenas uma doação de sangue pode beneficiar até quatro pessoas. No Brasil, ao ano, cerca de 3,5 milhões de pessoas realizam transfusões de sangue. No total, existem no país 27 hemocentros e 500 serviços de coleta”. (BERALDO, 2018)

“O sangue é um recurso importante tanto para tratamentos planejados como para intervenções urgentes. Ele ajuda pacientes que sofrem de doenças crônicas graves, como a doença falciforme e a talassemia, além de servir de apoio para procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. O sangue também é vital para tratar feridos em emergências”. (BERALDO, 2018)

No maranhão a busca por doação de sangue ainda segue em ritmo lento. O Centro de Hematologia do Maranhão (Hemomar) está permanentemente em campanha na busca do doador voluntário, que é aquele que decide doar mesmo que não seja para alguém específico. No dia mundial do doador de sangue comemorado nesta quinta-feira (14), a meta é reforçar o estoque que nunca chega ao nível ideal. No Maranhão apenas 1,8% da população doa sangue. Para ajudar a quem precisa, seria necessário que 5% da população maranhense fosse doadora. Tudo começa na recepção do Centro, onde pessoas entre 18 e 69 anos que querem doar sangue são cadastradas.

“Uma das prioridades do Ministério da Saúde é manter os estoques de sangue abastecidos. Assim, é importante lembrar os doadores da importância da doação antes de viajar ou de se vacinar contra a febre amarela. Os serviços de hemoterapia trabalham com esta perspectiva, mobilizando a população durante estes períodos críticos para que não haja baixa nos estoques”. ( AGÊNCIA DE SAÚDE, 2018).

Outro aspecto que preocupa grande parte da população brasileira são os altos níveis de desemprego, aspecto esse que está associado á alguns fatores, dentre eles a crise econômica que assola o país, não se esquecendo também que a falta de qualificação e capacitação por parte da sociedade influência para que os dados ainda sejam desanimadores para a retomada de crescimento da nação.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 13,3% dos maranhenses estavam desempregados até o quarto trimestre de 2017.

São 359 mil pessoas dentro deste índice, o que deixa o Maranhão empatado em quintot lugar com o Piauí em todo o nordeste. Foram 7 mil desempregados que se somaram aos 352 mil registrados no mesmo período do ano anterior.

Entre as mulheres, o índice de desemprego chegou a 14,3% (161 mil pessoas) até o último trimestre de 2017. Para os homens, o número chegou a 12,5% (199 mil pessoas) no Maranhão. Segundo o IBGE, o motivo é a presença mais forte dos homens no mercado de trabalho.

“No Maranhão o desemprego é maior entre os jovens entre 18 e 24 anos, com um percentual de 27,4% (826 mil pessoas). São 14 mil jovens desempregados nessa faixa etária a mais do que em 2016. Em segundo lugar aparecem os adolescentes entre 14 e 17 anos com 20,6% (552 mil pessoas) de desocupados, com 21 mil pessoas a mais no comparativo com o ano anterior”. ( G1 Maranhão, 2018).

Por fim, o último levantamento da PNAD trouxe uma novidade: O número de pessoas desalentas, que corresponde à população que está fora do mercado de trabalho por não conseguir emprego, não possuir experiência, ser muito jovem ou idosa, ou porque não encontrou vagas disponíveis na região onde mora, mas se tivesse conseguido estaria disponível para assumir a vaga. Nesse novo quesito o Maranhão aparece com o segundo maior contingente no país, com 410 mil pessoas desalentadas.