RESENHA DO FILME: A DAMA DE FERRO
Por: Maria Luiza Faria Matos • 27/5/2018 • Resenha • 431 Palavras (2 Páginas) • 3.035 Visualizações
RESENHA DO FILME A DAMA DE FERRO
O filme gira em torno de Margareth Thatcher a primeira governante do reino britânico, a mesma provocou na sociedade sentimentos de amor e ódio por causa da sua maneira forte, rigorosa e praticamente inflexível de governar. Esta longa metragem é relatada por meio de flashbacks dela, que se encontra idosa, confinada a sua casa, devido à perda de suas faculdades mentais, consequência da sua doença alzheimer.
Margareth veio de uma linhagem modesta, logo desde cedo trabalhava com seu pai para ajudar no sustento da casa, mas isso não foi capaz de impedi-la, posto que a mesma trocava seu tempo de diversão pelos estudos, fazendo assim um planejamento estratégico, onde o seu tempo era dividido entre trabalho e estudo tendo como objetivo mudar de vida.
Margareth, perspicaz como sempre se introduziu ao Parlamento, que era regido por um partido conservador, na politica ela teve que enfrentar o machismo, que era mostrado através de palavras duras e olhares de desprezo, no entanto nada intimidava a futura soberana. Thatcher casou-se, mas não trocou a vida profissional pela doméstica, visto que ela alegava que não podia morrer lavando xicaras, logo a mesma tinha o pensamento mais avançado que várias pessoas do seu tempo.
A segurança inabalável de Thatcher, fez com que ela se tornasse a Primeira-Ministra britânica, seu mandado foi marcado por decisões truculentas, onde ela realizou a entrada do país em uma guerra contra a Argentina, informou uma estratégia para a redução dos impostos e passou a executar o POCOCO (planejar, organizar, comandar, controlar) nas reformas institucionais dos sindicatos trabalhistas.
Margareth ficou onze “11” anos no poder, e ao longo desse período a mesma se tornou a precursora do neoliberalismo, que consiste em um aglomerado de ideias políticas e econômicas capitalistas que protegem a não interferência do estado na economia, onde deve existir total liberdade de mercado, para assegurar a ascensão econômica e o desenvolvimento/progresso social do país.
Por adotar essa postura dura, muitas vezes ela gerava impopularidade entre seus súditos, uma das razões era ela não ser adepta ao bem estar do Estado, que é composto pela satisfação das necessidades da população, estas carências são visualizadas na pirâmide de Maslow (fisiológica, segurança, sociais, estima, auto realização). No entanto, a impopularidade desta soberana era revertida por meio de seu raciocínio rápido para tomar decisões.
Todavia, por causa da sua rigidez, do óbito de seu esposo e da dificuldade para fazer aliados, Margareth acaba perdendo tudo para a solidão.
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