Resenha Filme Amor Sem Escalas
Por: oliveirinha22 • 3/5/2017 • Resenha • 552 Palavras (3 Páginas) • 2.492 Visualizações
RESENHA DO FILME AMOR SEM ESCALAS
Resenha do filme “Amor sem escalas”
Podemos dizer que os conflitos dentro da organização, atualmente, não são mais vistos como um vilão. Quando num ambiente organizacional equilibrado, com lideranças positivas e ações bem direcionadas, os conflitos podem até serem considerados aliados nas tomadas de decisões, e é cada vez mais necessário que os gestores, nos mais diversos níveis do ambiente corporativo, saibam gerenciar os conflitos, como propôs Gil (2008).
Os conflitos têm três estágios conhecidos e distintos, são eles a negação, quando uma das partes se negar a negociar e com isto não há uma solução. O conflito, também conhecido como caminho declarado ou decidido, onde as partes não estão abertas a negociar, mas fazer com que a parte com que a parte contrária se submeta a sua vontade. E a terceira fase ou estágio do conflito, que é o caminho assumido ou negociação aberta, onde as partes procuram uma solução conjunta.
A solução para os conflitos no ambiente corporativo pode ter alguns empecilhos, como métodos gerenciais impróprios, comunicação errônea, percepções e estilos diferentes na solução de conflitos.
No filme podemos encontrar cada um dos pontos supracitados, então vamos descrever cada um deles, buscando torna mais claro a definição de conflito. No momento inicial do filme podemos notar um claro caso de conflito intrapessoal sofrido pelo personagem central, Ryan Bingham (George Clooney). Ele mesmo não encontra uma linha divisível entre vida pessoal e seu trabalho, e podemos ressaltar que por passar grande parte de sua vida em voos a trabalho, Ryan encontra dificuldades de relações interpessoais, embora este dê palestras e tenha prestígio dentro de seu ambiente de trabalho.
No filme nota-se também uma grande preocupação com motivação e satisfação e a não geração de conflitos na hora das demissões, pois poderia gerar um ambiente desagradável e improdutivo se as mesmas gerassem desconforto nos colaboradores que permaneceriam na empresa.
Podemos citar como momento de grande importância na perspectiva de resolução, estilos de negociação, gerenciamento e abordagem dos conflitos quando se anuncia uma grande mudança na empresa onde Bingham trabalha. Após a contratação de Natalie Keener (Anna Kendrick), este cria um novo método para as demissões, agora não mais pessoal, o que acabaria com os altos custos de viagens. Então Natalie e Ryan entram em conflitos de interesses, mas o personagem principal precisa primeiramente introduzir sua nova colega de trabalho no negócio, e é notável a capacidade de liderança de Ryan.
Outro fator interessante de se destacar é a forma como Ryan propõe a demissão aos colaboradores, sempre os estudando individualmente e explorando suas capacidades para que possa lhe ofertar novas perspectivas para sua reinserção no mercado de trabalho, motivando-os e expondo sempre a mudança como obstáculo transponível e até positivo.
Por fim, notamos que o filme vai além de um drama de gênero romântico, aborda claramente um ambiente corporativo e traz questões relevantes a serem debatidas. Dentre as situações mostradas no filme, podemos ressaltar as demissões, o quanto pode afetar um indivíduo,
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