Técnicas de seleção
Por: beatriz.zv • 17/9/2015 • Trabalho acadêmico • 6.607 Palavras (27 Páginas) • 147 Visualizações
SUMÁRIO
1. VIDA PESSOAL E VIDA PROFISSIONAL
1.1. Trajetórias
1.2. A esperança e a história de cada um
2. A ÚNICA COISA PERMANENTE É A MUDANÇA
2.1. A construção da carreira
2.2. Estabilidade X Segurança
3. PARA ONDE QUEREMOS IR?
3.1. É possível ser feliz na carreira?
3.2. Geração ou carreira Y, Z...?
4. CARREIRA E FELICIDADE
4.1. Será que carreira tem fim?
4.2. A construção do valor da carreira
4.3. E os insights, as grandes jogadas?
5. A TECNOLOGIA E A CARREIRA
5.1. Você chegou lá? E com alegria?
6. O QUE EU QUERO DA MINHA VIDA?
6.1. Cinco dicas básicas + três virtudes indispensáveis
6.2. O sabor da conquista
7. ATIVIDADE PRÁTICA
7.1. Requisição de pessoal
7.2. Extração do CHA
7.3. Agrupamento por similaridade
7.4. Roteiro de entrevista
7.5. Parecer de seleção
7.6. Gráfico de competências
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
VIDA PESSOAL E VIDA PROFISSIONAL
Você acredita que existe uma separação entre vida pessoal e vida profissional? Segundo Mário Sergio Cortella, autor do livro “Vida e Carreira: um equilíbrio possível”, não existe uma separação entre “vida profissional” e “vida pessoal”, afinal, o trabalho faz parte da vida pessoal, sendo ele quem ocupa a maior parte do nosso cotidiano.
Percebemos que ao nosso redor as pessoas andam amarguradas, achando que há incompatibilidade entre essas “divisões” da vida.
Para Pedro Mandelli, também autor do livro “Vida e Carreira: um equilíbrio possível”, o que o incomoda muito da perspectiva da empresa, é que a pessoa está sempre devendo. Deve competência, deve desempenho, deve equilíbrio, deve isso, deve aquilo... Mas da década de 90 para cá, as pessoas passaram a se esforçar muito mais, a estudar cada vez mais para estar apto a enfrentar o mercado de trabalho. Sendo assim, passaram a ficar devedoras em casa. Estão devendo tempo, presença, companhia, dedicação, alegria...
Portanto, não há como fazer uma divisão entre “vida pessoal” e “vida profissional”, ambas estão sempre ligadas, pois, quando vou ao trabalho, levo comigo a minha vida pessoal e quando vou para casa, o trabalho vai junto, no sentido, da animação, do desespero, do reconhecimento e da chateação.
Trajetórias
Antigamente, há cerca de 50 anos atrás, as pessoas queriam uma carreira para ter riqueza, e crescer na empresa significava trabalhar menos e ter status, ou seja, um bom cargo. Porém, de 1990 para cá, isso mudou, e o que nos interessa não é mais a riqueza e o status, mas a segurança, ou seja, a ideia de que “se eu não for o melhor, não tenho onde trabalhar”. Então, o campo de visão mudou de ser o melhor para “permanecer na empresa”, e não mais para “enriquecer na empresa”.
Para Mandelli, a empresa era considerada uma “cidade-estado”, pois era lá que surgiam as oportunidades de crescimento para as pessoas; o profissional podia passar por vários setores, mas estava sempre dentro da mesma empresa. Ela praticamente criava as pessoas, atribuindo-lhes um valor a elas na sociedade, tornando-as dependentes da empresa.
Atualmente, as empresas estão exigindo mais preparo e mais competência das pessoas, querendo pessoas mais preparadas para o cargo.
A esperança e a história de cada um
Mandelli acreditava que “terceirizava” sua esperança, pois, como trabalhava em uma multinacional, achava que a empresa estava cuidando dele. Contudo, percebeu que a esperança estava em si mesmo, no seu conjunto de competências e habilidades. Muitas pessoas sofreram com isso, pois quando a empresa deixou claro que cada um deveria cuidar de si mesmo, ou seja, que a carreira dependia exclusivamente de cada indivíduo, elas não sabiam como agir.
...