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A Analise de Investimento

Por:   •  25/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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Efeito tesoura nada mais é que a ocorrência sistemática e crescente de saldos negativos de tesouraria. Suas possíveis causas são: crescimento das vendas taxas muito elevadas, endividamento inadequado, prejuízos, distribuição excessiva de dividendos, juros altos, entre outros.

O crescimento do volume de negócios ocasionado basicamente pelo crescimento do faturamento acompanhado do aumento de contas patrimoniais tais como Clientes e Estoques acarretam a necessidade de buscar fontes que financie tais contas, que podem ser onerosas como é o caso do financiamento através de fornecedores ou onerosas como contratação de empréstimos bancários.

Evitar o aumento da necessidade de capital de giro não é saudável para a empresa, por isso pode representar um refreamento de seu crescimento natural. O que se deve buscar é uma melhor gestão das fontes de financiamento dessa necessidade de capital de giro no intuito de não aumentar despesas financeiras desnecessariamente, bem como a gestão do ciclo financeiro e operacional da empresa.

Chama-se efeito “tesoura” à ocorrência sistemática e crescente de saldos negativos de tesouraria. As possíveis causas do efeito “tesoura” são as seguintes: crescimento das vendas nominais (por inflação ou crescimento real) a taxas muito elevadas; endividamento de perfil de retorno inadequado; imobilização excessiva; prejuízos; distribuição excessiva de dividendos, relação de NCG/Vendas crescendo a ritmo maior que a relação Autofinanciamento/Vendas; e altas taxas de juros.

O Efeito Tesoura, sendo dinâmico e resultado da evolução dos grupos circulante financeiros, é uma medida de tendência. E esta tendência só é medida válida se o agravamento da situação se refletir também nas variáveis tradicionais de análise financeira de balanços.

Por exemplo, o dilema liquidez versus rentabilidade está intrinsecamente ligado ao Modelo Fleuriet, visto que se fala de ativos e passivos financeiros para elevação ou redução da liquidez ou da rentabilidade. Portanto, os índices tradicionais de análise da liquidez e da rentabilidade podem ter relação com o Efeito Tesoura e evidenciar a mesma situação.

Assim, pode-se esperar que empresas que apresentem situação de Efeito Tesoura, independente se ST (saldo de tesouraria) é positivo ou negativo, apresentem redução de liquidez e aumento da rentabilidade do PL (Patrimônio Líquido). Também espera-se que apresentem aumento do grau de endividamento e redução nos índices de cobertura.

Desta forma, empresas que se apresentam em situação de Efeito Tesoura, ou seja, em situação de tendência de aumento da distância entre o valor da NLCG (necessidade liquida de capital de giro) e do CCL (capital circulante liquido), convergem para o aumento de seu endividamento e consequente aumento das despesas financeiras, o que resulta de outro lado, em redução do lucro líquido e, por conseguinte, do autofinanciamento.

Todavia, caso a situação seja temporária, ou seja, não há tendência, mesmo com ST (saldo de tesouraria) negativo, o distanciamento entre NLCG (necessidade liquida de capital de giro) e CCL (capital circulante liquido) pode não configurar Efeito Tesoura. Isto pode ser verdade mesmo em alterações estruturais de longo prazo, desde que o conjunto de variáveis não convirjam para a mesma situação. Por exemplo, a aumento do endividamento pode vir acompanhado de uma melhor estruturação

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