A ESTATÍSTICA COMO FERRAMENTA NA TOMADA DE DECISÃO
Por: Dani Oliveira • 3/8/2019 • Artigo • 3.970 Palavras (16 Páginas) • 245 Visualizações
A ESTATÍSTICA COMO FERRAMENTA NA TOMADA DE DECISÃO
INTRODUÇÃO
Dentro do âmbito organizacional raciocinar estatisticamente é tão necessário quanto a habilidade de comandar, por causa da grande demanda de informações diárias que tanto podem auxiliar no desenvolvimento empresarial ou causar o efeito contrário. Constantemente os meios de comunicação passam por várias reformas tecnológicas, das quais inclusive, afetam tanto diretamente quanto indiretamente as empresas, por esse motivo cabe aos empreendedores dosar os melhores recursos a fim de não ser prejudicado por causa de falsas informações.
Uma das habilidades fundamentais que os gestores devem desenvolver, é interpretar as informações oriundas da mídia, na maioria das vezes, sensacionalista e por isso, criar uma visão analítica, criteriosa, de todos os dados expostos e filtrar aquilo que é seguramente relevante diante da necessidade de tomada de decisões também criar estratégias diferenciadas e criativas para elevar a qualidade de suas empresas, por meios de fontes seguras. Seguindo essa linha de raciocínio pensar o quanto a Estatística é uma das ferramentas mais úteis, pois configura-se em construir dados que possibilitem visualizar a realidade social por trás do conjunto de fatos.
No presente estudo visa analisar e compreender a Estatística na gestão empresarial, permitindo assim, o controle e o estudo adequado de fenômenos, fatos, eventos e ocorrências em diversas áreas de conhecimento. O estudo foi desenvolvido em base no livro “ Como mentir com as estatísticas “ do autor Darrell Huff, que tem por objetivo expor a natureza das informações manipuladas pela mídia, por meios de várias exemplificações, portanto, com as ideias contidas no livro auxilia o administrador a analisar os dados estatísticos criteriosamente, se auto questionando a veracidade daquelas informações.
Resumo:
Capítulo 01 - A Amostra com tendenciosidade introduzida
Já no início do capítulo o autor traz uma dado estatístico onde podemos observar o quanto uma pesquisa pode ser tendenciosa, vemos o exemplo o ex-estudante de Yale, formado em 1924, diz que ganha em média 25.111 dólares ao ano; O autor traz que dificilmente esse dado representa a verdade daquela época em alguns casos a renda média do salário de alguns nomes , cuja média real poderia se aproximar da metade do valor descrito.O autor exemplifica o exemplo dessa amostragem onde se a amostra for muito grande e escolhida adequadamente o valor representará o todo suficientemente, para maior parte das finalidades.
Explica que no caso de Yale, os estudantes formados em 1924 muitos não tinham o endereço conhecido, e que alguns poderia já ter falecido, e por causa disso como que essa amostragem poderia ser coletada corretamente; outro ponto destacado é que nesta amostragem foi realizada via correio e o retorno desses dados nunca seria de 100%, pois ainda os questionários poderiam ser respondido por outras pessoas, então esses fatores não deixaram essa pesquisa com os dados confiáveis.
Destaca o autor que para uma pesquisa não seja tendenciosa,deve-se usar uma amostra representativa cuja a amostra é aquela livre de toda a fonte tendenciosa, neste sentido que a pesquisa de Yale não foi bem sucedida, e todos temos que policiar os dados usados em jornais e revista para que não sejamos enganados pois uma amostra básica é denominada como “aleatória”,isso quer dizer que é somente uma parte e não pode ser usada para representar toda população do mundo.
A conclusão desse capítulo é que na verdade não é necessário que uma pesquisa tenha os resultados deliberadamente torcidos para criar uma falsa impressão, pois a tendência natural da amostra pode falsificar a pesquisa.
Capítulo 02 - A média bem escolhida
Neste capítulo o autor traz a mágica da média pois a mesma pode influenciar a opinião pública e é largamente usada nas pesquisas; Ainda traz a dúvida que muitos tem sobre a utilização da média, moda e mediana.
No exemplo dos 15.000 dólares da média da vizinhança , foi usada como média aritmética pois o número era de grande representação e assim ele somou as rendas de todas as família e dividiu o resultado pelo número de famílias. E quando ele usou metade das famílias que em questão recebe 3.500 dólares ele usou a mediana, e que poderia ter usado a moda pois o valor seria o frequente na amostra, e que os resultado da média, e moda e mediana são bem justo pois os valores ficam bem aproximados.
O autor traz a “curva de sino”, que é parecida com a curva gaussiana, que é usado para distribuição normal de probabilidade; Uma curva é chamada de curva de sino quando a média , moda e mediana se coincidem no mesmo ponto.
Em um segundo exemplo temos o seguinte caso, uma vizinhança com rendas que oscila entre 50.000 dólares, mas pode se achar famílias que ganham abaixo de 10.000 dólares, neste caso a média é bem assimétrica, nesta vizinhança temos alguns detalhes que podem variar muito os resultados, um deles é que os vizinhos são formados de pequenos granjeiros ou empregados num vilarejo, ou velhos aposentados, e três dos habitantes são milionários que passam o final de semana na vizinhança; Neste caso os três milionários elevam a renda total dessa pesquisa, lembrando que que quase todos os os moradores estão abaixo da média da renda.
A conclusão deste capítulo nos traz o conceito de estarmos sempre atentos quando uma pesquisa traz dados referente a algum tipo de média, pois temos que sempre realizar as seguintes perguntas : “Médio de que ?” Quem está incluindo?”. Pois em um caso de de renda salarial de uma empresa pode se ter uma média retirada de um total de empregado assim incluindo todos os funcionários que têm altos ganhos, e nisso a média estará mostrando um dado mascarado.
Capítulo 03 - Os numerozinhos que estão lá
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