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A História da Toyota

Por:   •  7/5/2015  •  Resenha  •  1.240 Palavras (5 Páginas)  •  174 Visualizações

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A História da Toyota

A história da Toyota começa no final do século XiX, quando Sakichi Toyoda inventou a primeira máquina de fiar elétrica do Japão. Sua invenção acabou revolucionando a indústria têxtil do país.

Logo, em Janeiro de 1918, fundou a Toyoda Spinning and weaving e com a ajuda de seu filho Kiichiro Toyoda fabricou uma máquina de afiar automática em 1924. Dois anos mais tarde, foi criada a Toyoda Automatic Loom Works.

Em suas visitas a Europa e Estados Unidos, Kiichiro, que tinha um espírito inovador como o pai, ficou profundamente interessado na indústria automobilística.

Com a venda dos direitos da patente da sua máquina de fiar automática e rentabilizando ao máximo as £100 que conseguiu, Kiichiro estabeleceu as fundações da Toyota Motor Corporation (TMC), que foi criada em 1937.

De máquinas de fiar a automóveis, a história da Toyota tem sido uma sucessão constante de situações em que as fronteiras da manufactura foram alargadas.

Erguendo-se das cinzas das indústrias a elevação do Japão do pós-guerra, a Toyota tornou-se o maior construtor de automóveis naquele país. Em 1980, a Toyota já tinha montado seu veículo número 30 milhões.

Toyota no Brasil

No Brasil, a história começou em 1958, com a inauguração de um escritório da TCM no centro de São Paulo, com nome de Toyota do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Meses depois a empresa iniciou suas atividades como montadora de veículos, com a instalação da primeira fábrica brasileira, no bairro do Ipiranga.

O primeiro utilitário Toyota lançado no Brasil, o Land Cruiser, ganhou as ruas em maio do ano seguinte. O Land Cruiser foi substituído em 1962 pelo Bandeirante, equipad com motor a Diesel, tração nas quatro rodas e disponível nas versões jipe e camioneta.

A segunda fábrica no Brasil, foi inaugurada em setembro de 1998, em Indaiatuba, onde passou a ser fabricado o Corolla, carro mais vendido em todo o mundo.

Em Agosto de 2001 foi encerrada a fabricação do Toyota Bandeirante e inaugurado o escritório comercial em São Paulo.

A Toyota passou a contar com uma nova estrutura na América do Sul, denominada Toyota Mercosul em Janeiro de 2003. A nova organização integra o gerenciamento da Toyota do Brasil com a Toyota da Argentina e consolida as duas plantas produtivas como pólos de exportação para toda América Latina.

O crescimento da empresa contou com outro passo importante, a inauguração do Centro de distribuição de Guaíba, na grande Porto Alegre, em 2005. O Centro de Distribuição se tornou o portal das operações logísticas da Toyota entre o Brasil e a Argentina, não só para recebimento da Hilux, por via rodoviária, como também, executar operações de recebimento, checagem e ajuste de montagem.

Visando atender a crescente demanda pelos seus veículos, a Toyota aumentou sua rede de conssecionárias, alcançando o marco de mais de 122 espalhadas pelo país.

Toyotismo

O Toyotismo foi criado pelo Japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota após a segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista. Este novo modelo, foi chamado de Toyotismo.

Este modo de organização produtiva foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial, adquirindo uma projeção global. Espalhou-se pelo mundo na década de 70 em meio a uma crise de capital.

Sua idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. As relações de trabalho também foram modificadas, o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.

Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: Produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e  operações desnecessárias no processo de manufatura.

Com a crise do petróleo, as organizações que aderiram ao Toyotismo tiveram vantagem significativa, pois consumiam menos energia e matéria prima, ao contrário do modelo fordista. Assim através desse modelo de produção, as empresas Toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial.

Sistema Toyota de produção

O Sistema Toyota de Produção, também chamado de Produção Enxuta e Lean Manufacturing, foi criado, porque na época a indústria Japonesa tinha uma produtividade muito baixa e falta de recursos, o que impedia de adotar o modelo de produção em massa.

A criação do sistema se deve a três pessoas: O fundador da Toyota e mestre de invenções, Toyoda Sakichi, seu filho Toyoda Kiichiro e o principal executivo o engenheiro Taiichi Ohno. O sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios como:

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