A INOVAÇÃO
Por: Bruna Polsin Guimarães • 20/9/2018 • Resenha • 794 Palavras (4 Páginas) • 134 Visualizações
ACADÊMICA: BRUNA J. POLSIN GUIMARÃES
Inovação Aberta e o Empreendedorismo como Consequência da Inovação
Inovação aberta é o uso de fluxos de entrada e saída de conhecimento para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para uso externo da inovação, respectivamente. Sugere que ideais valiosas podem vir de dentro ou de fora da empresa e também podem ser lançadas no mercado dentro ou fora da empresa. CHESBROUGH, 2005). Os pontos de diferenciação para inovação aberta, relativos a teorias anteriores de inovação, segundo Chesbrough (2005), são oito principais, dentre essas: Importância igualitária dada ao conhecimento externo, em comparação com o conhecimento interno; Fluxos intencionais de conhecimento e tecnologia de saída; O papel proativo e diferenciado do gerenciamento de IP; O surgimento de intermediários de inovação; Novas métricas para avaliar a capacidade e o desempenho da inovação.
De acordo com Silva, Dacorso e Montenegro (2016), para a efetiva adoção do modelo de inovação aberta se faz necessário criar uma atmosfera propícia à captação das novas fontes de valor, mudando o foco da empresa para a forma aberta de encarar a competição empresarial e tendo no gestor o principal responsável por essa mudança. Diante disso, percebe-se que o gestor precisa identificar quais fontes de conhecimento externo são relevantes ao negócio e melhor se aliam às competências internas já existentes e como perpetuar práticas coerentes com a lógica de inovação aberta e com os objetivos organizacionais.
As atividades de “Inovação Aberta” são de importância crucial na Pesquisa e Desenvolvimento, especialmente para a sobrevivência entre as empresas na natureza competitiva (EBRAHIM; BONG, p.411, 2017). Ainda segundo os autores, em sua pesquisa bibliométrica, os resultados obtidos por eles indicam que o interesse na pesquisa “Inovação Aberta” aumenta de forma constante revelando a importância da área e suas aplicações multidisciplinares.
Na pesquisa bibliométrica de Lima e Locadio (2018) observou-se que a pesquisa no campo da inovação aberta encontra-se em um estágio de maturidade, com a estabilização no volume de artigos publicados, mas com indícios de que novas áreas estão incorporando essa temática em suas pesquisas.
A diversidade é abundante no campo do empreendedorismo, e a forma como o empreendedorismo é entendido e operacionalizado na pesquisa acadêmica é heterogênea e diferenciada. Essa diversidade e a heterogeneidade contribuem para um campo emergente que é rico e dinâmico e apela à teoria, prática e política (AUDRETSCH, 2012).
O Empreendedorismo, como consequência da inovação, vem sendo tema de diversos estudos ao longo dos últimos anos, porém o tema da “educação empreendedora” ainda carece de uma discussão mais embasada e sólida.
A educação empreendedora possui especificidades que a diferem da educação tradicional. Para se desenvolver o “saber ser”, o “aprender a aprender”, o “saber tornar-se” e o “saber passar à ação”, próprios do indivíduo empreendedor, são necessárias novas formas de relação e interação dos elementos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a compreensão da natureza empreendedora e de como se manifesta o ser empreendedor pode nortear as ações a serem realizadas com o propósito de se criar ambientes educacionais que desenvolvam sujeitos empreendedores (SCHAEFER, R. MINELLO, 2017).
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