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A LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL

Por:   •  21/3/2016  •  Resenha  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  566 Visualizações

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O artigo apresenta linguagem verbal e não verbal, ou seja, é composto por palavras e imagens. A linguagem não verbal, imagem, é apresentada como primeira forma de exprimir o alerta do autor para a necessidade de abrir a mente para todos os detalhes ao redor antes de exprimir opinião ou conclusão acerca de qualquer tema. A linguagem verbal tem início logo na apresentação do autor, onde são descritos brevemente sua área de atuação e os temas sobre os quais costuma escrever.

Identificam-se no texto quatro gêneros textuais: narrativo, argumentativo, prescritivo e expositivo.

O gênero narrativo “revela narrativas imaginárias criadas por um autor, envolvendo personagens igualmente fictícias. Por serem verossímeis, dão a impressão de serem verdadeiras, mas não passam de invenção” [1]. Assim, autor vale-se de uma narração em seu artigo para expressar sua crítica sobre frases de efeito e pensamentos de senso comum, criados sem nenhuma fundamentação lógica ou científica, com o único objetivo de “vender” uma ideia. Isto pode ser observado em no início do último parágrafo, sendo o termo “Bela lição” uma evidencia de que uma história foi utilizada para passar uma mensagem.

O gênero argumentativo “caracteriza-se pela discussão de questões, como opiniões e debate oral” [2]. Em vista disso, o texto apresenta o gênero argumentativo entre o segundo e o quinto parágrafo, no momento em que ocorre discussão entre os personagens (funcionário e diretor), e também no último parágrafo, quando a opinião do autor é fortemente exposta: “É incrível como assistimos a tentativas descaradas de assassinato do bom senso”.

O gênero prescritivo “remete à vida real, regulando o comportamento das pessoas” [3]. Nota-se a ocorrência deste gênero tanto no oitavo parágrafo, quando o personagem do diretor faz suas considerações e diz quais características um produto deve ter para agradar o mercado, como no último parágrafo, na afirmação do autor de que “Lógica sem iniciativa não leva a lugar nenhum. Já a iniciativa sem lógica leva quase sempre ao fracasso. Hoje busca-se iniciativa com lógica, desesperadamente.”

O gênero expositivo é aquele que se preocupa com a construção e a transmissão de conhecimentos e saberes [4]. No quinto parágrafo há um exemplo desse gênero, quando o personagem do diretor faz suas considerações e define o que é preciso para que um raciocínio seja considerado lógico, ocorre uma tentativa de transmitir esse conhecimento à sua equipe.

Quanto ao sentido do texto, pode-se afirmar que o texto foi escrito no sentido explícito, pois a mensagem que o autor quis transmitir aparece de maneira clara no texto e reforçada na conclusão.

Referências:

[1] Goldstein, N.; Louzada, M. S.; Ivamoto, R. O texto sem mistério. São Paulo: Ática. 2009. p. 15-16.

[2] Goldstein, N.; Louzada, M. S.; Ivamoto, R. O texto sem mistério. São Paulo: Ática. 2009. p. 16.

[3] Goldstein, N.; Louzada, M. S.; Ivamoto, R. O texto sem mistério. São Paulo: Ática. 2009. p. 15.

[4] Goldstein, N.; Louzada, M. S.; Ivamoto, R. O texto sem mistério. São Paulo: Ática. 2009. p. 16.

        

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