TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Macroeconomia

Por:   •  8/11/2016  •  Resenha  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

Página 1 de 4

Douglas Silveira / Fábio Casaravilla / Thiago Felipe Ferreira

  1. Trata-se de um processo que se refere à economia mundial, tendo como características, a internacionalização do capital, que ultrapassa fronteiras das nações, as grandes empresas tomam suas decisões em suas sedes nacionais, entretanto processo de produção final é realizado em fabricas espalhadas pelo mundo onde possuem subsídios e mão de obra barata, tendo a alta tecnologia da informação como ferramenta de crescimento de processo, e facilitador na fluência de capitais de um país para outro em grande volume e rapidez. Homogeneização da marca distribuída pelo mundo. O deslocamento dos processos de gestão é fator referência na globalização, como franquias, bem como o crescimento das operações financeiras e pagamento de juros sobre os lucros retirados destes países.

  1. O aumento da concorrência tem por objetivo ganhar mercados, com isso o processo de globalização tornou-se paralelo do processo de liberalização das economias, incentivando o afastamento do Estado, de importantes setores econômicos, objetivando assim o enfraquecimento de normas e limites de funcionamento e controle do mesmo. Tornando cada vez mais disponível ao controle privado. Exemplo disso são as privatizações de estatais públicas, retirando o controle do Estado e repassando a iniciativa privada. Processos de desregulamentações que acabaram com restrições do funcionamento de vários setores econômicos permitindo uma maior movimentação de capitais privados para investimentos em ativos, títulos e moedas.
  1. Os neoclássicos por considerar o mercado um regulador eficiente, tratam que os mercados refletem os interesses individuais, e quanto busca-se seus próprios ganhos e permite o crescimento também do coletivo. Nesta ideologia é considerado que quando ocorre intervenção de governos, tende-se a contrariar os interesses e preferências individuais, sendo esta intervenção considerada ineficiente, o que é considerada uma das principais causas de desequilíbrio em suas economias. Um fator que provoca este desequilíbrio é a emissão de moeda para financiar gastos públicos, sendo considerado pelos neoclássicos um incentivador da inflação.
  1. Os neoclássicos defendem que a globalização fortalece a geração de igualdade, porque capitais acabam por migrar de países desenvolvidos para os menos desenvolvidos, oportunizando uma rentabilidade maior dos investimentos, diminuindo assim a importância da intervenção do Estado que pelo seu ponto de vista torna os países e economias mais desestabilizados.
  1. Na ideologia keynesiana, por o mercado não ser considerado o melhor regulador da economia, faz aumentar a incerteza que ronda as decisões a serem tomados, os mercados aumentam a disponibilidade de recursos para financiamento da produção, que para os keynesianos não dá margem dos capitais em grandes volumes, a facilidade de migrar amplia o movimento de capitais entre os países o qual afeta os preços dos ativos, caindo assim os preços internos de cada país com a saída destes a oferta de ativos passa a ser maior que a demanda, porque a demanda por ativos aumenta com a chegada de recursos, essa flutuação acentuada de preços afeta a capacidade de produção de empréstimos e de pagamentos, podendo dar origem a instabilidade e crises financeiras.
  1. Por considerar que a incerteza se torna maior em países menos desenvolvidos, pois os países detentores dos maiores capitais, tem a preferência pela liquidez, a volatilidade destes capitais permite que estes investidores retirem estes capital onde não estão sendo mais vantajosos com o ganho de lucros, e levem para economias com mais segurança, oportunizando um vazamento de renda, diminuído assim a circulação interna de capitais em países menos desenvolvidos. E essa volatilidade de capitais tende a tirar cada vez mais o poder do Estado, que cada vez mais tem reduzido seu poder perante o mundo globalizado e ágil.
  1. Para os marxistas, os problemas não decorrem da lógica do mercado concentrador de capital e exclusão social do capitalismo, relacionam-se com a oposição entre capitalistas e trabalhadores e com a concorrência entre os capitalistas, esse acirramento é provocado pela globalização que conduz o agravamento de problemas de desigualdade e de crises no capitalismo globalizado. A instabilidade financeira está ligada ao papel de moeda de crédito nas economias capitalistas, as flutuações aumentam quando as moedas nacionais, com a globalização começam a ser negociada com ativos financeiros, desse modo a moeda vive enfrentando problemas para cumprir seu papel de articulação e regulamentação. Com a generalização do crédito, consequências da regulamentação financeira, a um crescimento exagerado na estrutura financeira em relação a estrutura produtiva. O controle maior sobre o capital existente pode se dar pela aplicação de grandes volumes de recursos no negócio. Com a centralização do capital se acentua muito com a globalização.
  1. A busca por grandes lucros dos altos capitalistas e investidores, oportuniza a exclusão social, que sempre busca a modernização tecnológica buscando o aumento da produtividade dos trabalhadores. Essa modernização tem um valor elevado, impedindo o sucesso de alguns capitalistas, o que propicia a centralização do capital na mão de poucos com fusões e aquisições. Esta mecanização torna cada vez maior o desemprego, nos países menos desenvolvidos.
  1. Com a formação de blocos regionais significa liberalização maior entre os países do bloco, quanto mais profunda for a integração, os neoclássicos que defendem o liberalismo, são mais entusiastas dela do que os keynesianos e os marxistas. Estes se preocupam com a formação de blocos, sobre tudo quando os países são muito desiguais e o sistema de integração é muito profundo.
  1. Seria facilitar e liberalizar as relações econômicas do conjunto de países que fazem parte dos blocos. O objetivo principal dos acordos é a melhor inserção internacional, do conjunto de países participantes, que, em bloco, contam com mais poder de pressão e negociação, assim podemos entender o porquê do crescimento dos blocos regionais ao longo do processo de globalização. A união dos países em blocos é uma atitude defensiva diante do acirramento da concorrência. As definições dos diferentes tipos de relações dentro do bloco denotam a liberação crescente das transações econômicas entre os países participantes. Dessa forma, a união de países em blocos encerra as mesmas vantagens de desvantagens vistas anteriormente quando tratamos do processo de globalização.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.6 Kb)   pdf (74.5 Kb)   docx (11.3 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com