A PAVIMENTAÇÃO
Por: Thaís Penaforte • 13/8/2018 • Seminário • 2.470 Palavras (10 Páginas) • 143 Visualizações
PAVIMENTAÇÃO
17.1 PAVIMENTAÇÃO TIPO MOSAICO COM BLOCO DE CONCRETO
17.1.1 OBJETIVO
Este documento define a sistemática a ser adotada para execução de
pavimentos de paralelepípedos
17.1.2 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
Assentamento sobre colchão de areia ou pó de pedra:
Espalhar uma base de areia ou pó de pedra de modo que a espessura total, base mais o paralelepípedo, não ultrapassem 20 cm após a rolagem;
Colocar os paralelepípedos com as faces de uso para cima. Os paralelepípedos devem ficar 1,0 cm acima do nível, de forma que sejam necessárias várias batidas com o martelo de calceteiro para assentá-las no nível definitivo;
Assentar os paralelepípedos dos bordos para o centro com juntas alternadas em relação às fiadas vizinhas;
As fiadas devem ser retilíneas e normais ao eixo da pista;
Assentamento de paralelepípedos sobre o concreto magro:
Espalhar o concreto na espessura de 6 a 8 cm;
Assentar o paralelepípedo antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto;
Iniciar o rejuntamento após a liberação da superfície pela Fiscalização;
Rejuntar os paralelepípedos conforme o previsto no projeto:
Rejuntamento com argamassa de cimento e areia:
No caso de blocos assentados sobre a base de concreto magro limpar as juntas antes do rejuntamento;
Rejuntar com argamassa de cimento e areia (traço 1:3) ou a critério da fiscalização;
Aplicar a argamassa com auxílio da colher de pedreiro até o preenchimento completo das juntas;
Antes de o início do endurecimento da argamassa retirar o seu excesso. Nessa etapa pode-se utilizar a irrigação e a varredura;
Durante o processo de cura, espalhar uma camada de areia ou pó de pedra sobre o pavimento e irrigá-lo durante 5 dias;
Efetuar a limpeza do pavimento antes da liberação para tráfego;
Proteger o serviço contra a ação destrutiva das águas pluviais e de outros agentes que possam danificá-los;
Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva, só poderá ser feita mediante autorização da Fiscalização.
17.1.3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES
- EM - 8
- DER/CE – Especificações Gerais para Serviços de Obras
- DNER-ME 080/94 – Solos – análise granulométrica por peneiramento;
- DNER-ME 122/94 – Solos – determinação do limite de liquidez – método de referencia e método expedito;
- DNER-ME 082/94 – Solos – determinação do limite de plasticidade.
17.1.4 FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇO
Verificar a qualidade dos materiais antes de o recebimento. O material que não atender às especificações será rejeitado e imediatamente retirado do trecho de obra ou canteiro;
Efetuar ensaios de Granulometria, Limite de liquidez e Índice de Plasticidade com amostras dos primeiros caminhões de areia que chegarem na obra. Serão adotadas como parâmetro de avaliação da qualidade do material as especificações citadas em 17.1.3;
As dimensões dos paralelepípedos serão controladas por medições diretas com trena. Numa mesma fileira será tolerado, no máximo, 10% de pedras com qualquer das dimensões fora dos limites especificado em projeto.
Verificar a base onde serão aplicados os paralelepípedos;
Durante o assentamento, verificar se os alinhamentos e as declividades estão dentro dos padrões especificados no projeto;
Controle Geométrico:
Após a execução de cada trecho de pavimento, deverá ser procedida a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 20 em 20 m ao longo do eixo para a verificação da largura e da espessura do pavimento em relação ao projeto;
Aceitar o serviço quando:
A largura for igual ou maior que a definida em até 1%, não sendo aceitas larguras inferiores às determinadas. Nas pavimentações urbanas restritas por calçadas ou outros elementos, a largura deverá ser exatamente a definida em projeto;
Colocada a régua de 3 m entre dois pontos, um em contato com a superfície e outro com o calçamento, não admitir afastamento maiores que 1,5 cm;
Será tolerada uma variação de 5 mm de cota para mais ou para menos;
Se o trecho não for aceito deverá ser adotada uma das seguintes condições a critério da Fiscalização:
Aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;
Demolição e reconstrução do pavimento
Receber o serviço se as juntas estiverem bem executadas e a superfície isenta de empoçamentos;
Liberar a pavimentação para o tráfego de veículos.
18. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
18.1 PAISAGISMO
18.1.1 OBJETIVO
Este documento define a sistemática a ser adotada para execução de serviços de paisagismo.
18.1.2 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO
Preparo do terreno para plantio:
Limpeza:
O terreno destinado ao plantio será inicialmente limpo de todo o material prejudicial ao desenvolvimento e manutenção da vegetação, removendo-se tocos, materiais não biodegradáveis, materiais ferruginosos e outros.
Os entulhos e pedras serão removidos ou cobertos por uma camada de aterro ou areia de, no mínimo, 30 cm de espessura. No caso de se utilizar o processo de aterro dos entulhos, o nível final do terreno deverá coincidir com o indicado no projeto, considerando o acréscimo da terra de plantio na espessura especificada.
A vegetação daninha será totalmente erradicada das áreas de plantio.
Outros cuidados:
As áreas de demolição, ou as áreas de plantio que tenham sido eventualmente compactadas durante a execução dos serviços e obras deverão ser submetidas a uma aragem profunda.
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