A REENGENHARIA .
Por: Jenieger • 3/4/2015 • Relatório de pesquisa • 2.828 Palavras (12 Páginas) • 185 Visualizações
NOTA |
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Jaraguá do Sul - SC, 25/10/ 2013
Disciplina: Técnicas Administrativas - 2º Período
Professor (a): Ediani
Equipe: Jenifer Rodrigues Eger, Graciele Viana da Silva e Milena
Curso: Técnico em Administração
REENGENHARIA
Introdução
O mundo globalizado exige que as empresas sejam cada vez mais competitivas. Isso aumenta a necessidade de produzir sempre com a melhor qualidade possível, com custos de produção baixos e alta produtividade, para tentar ganhar a maior fatia de mercado.
Para que isso ocorra, devem ser realizados ajustes nas organizações. Eles podem ser feitos aos poucos ou de uma só vez. A reengenharia trata dos ajustes feitos de uma só vez.
Nas pequenas e médias empresas ainda existe alguma resistência na adaptação a novos e mais eficazes métodos de trabalho. A Reengenharia sem dúvidas gera certo mistério, não por encerrar algum mecanismo, mas porque muitos não sabem o seu real significado. Através deste trabalho iremos abordar como a reengenharia surgiu e de que maneira deve ser implantada dentro das empresas para se obter grandes resultados.
Origem
Em 1982, o americano Michael Hammer abandonou uma promissora carreira no Massachusetts Institute of Technology, MIT, para dedicar-se a trabalhos de consultoria em sua especialidade: tecnologia de informação. No contato com os clientes, Hammer notou que boa parte do seu trabalho corria o risco de perder-se. Por uma simples razão: em sua maioria, as empresas que o procuravam estavam incorrendo no equívoco de tentar dar uma roupagem high-tech a práticas de trabalho que remontavam a época da Revolução Industrial. Esbanjavam dinheiro em novidades produzidas no Vale do Silício a troco de quase nada. Apenas na década de 80, os gastos com informática alcançaram um trilhão de dólares. Apesar da montanha de dólares desembolsada, as companhias americanas estavam ficando decididamente para trás na corrida com as japonesas.
Hammer constatou que a única saída, era colocar por terra métodos antigos e construir um novo tipo de empresa, mais próxima dos consumidores, organizada em equipes, desburocratizada. Em 1987, Hammer criou o termo reengenharia para definir o que estava querendo dizer. Mas apenas depois de três anos que a sua proposta alcançou sucesso. Em junho de 1990, a Harvard Business Review publicou um artigo de Hammer com o seguinte título: Don’t Automate, Obliterate. Numa tradução literal: Não automatize, destrua. Ou seja, antes de pensar em usar a automação, era preciso derrubar as velhas estruturas.
Conceito
Segundo Michael Hammer e James Champy a reengenharia:
“... consiste no repensar fundamental e no redesenhar radical dos processos de trabalho com o objetivo de obter melhorias dramáticas nas medidas contemporâneas críticas da performance da empresa, seja nos custos, na qualidade, no serviço ou no tempo".
Radical: a reengenharia implica redesenhar e não aperfeiçoamento, ajustamento ou modificação;
Processos: conjuntos de atividades que, tomadas sistematicamente, criam valor para os clientes;
Dramáticas: a reengenharia só é chamada quando existe a necessidade de uma revolução.
Vantagens
São diversas as vantagens que a engenharia trás para a organização, devido à forma que é implantada, pois permite organizar os processos com base nos resultados e não nas tarefas, onde uma pessoa, ao desempenhar todos os passos de um processo, concebe o trabalho de outra pessoa em vista de um beneficio ou de um resultado, evitando erros causados pela passagem de informação de tarefa para tarefa, que além de atrasar o processo, obriga a repetição de tarefas mal executadas.
O objetivo de beneficiar as economias de escala e da especialização permite às empresas criarem departamentos especializados para tratar de tarefas especializadas, permitindo o controle das informações fiquem "nas mãos" de quem o criou.
Desvantagens
A principal falha da reengenharia foi à falta de atenção na gestão de pessoas, pois esta reestruturação busca a otimização dos custos o que leva conseqüentemente a um grande enxugamento de pessoal. Existem algumas dificuldades para a automação dos métodos. Durante o sistema original de especificação e projeto de conhecimento de negócios será usado para fazer ou tomar decisões sobre um sistema de arquitetura, dados, projeto e processo procedimental. Estas decisões não são freqüentemente documentadas durante o processo, permitindo sozinho no período acima a montagem avaliada durante a manutenção. Por esta razão alguma ferramenta automática da reengenharia não vai ser capaz de regenerar este conhecimento de um único código processual.
Outro problema é a escolha do idioma a qual expressa informação sobre um sistema, o qual é extraído o uso das ferramentas. Sistemas comuns de desenvolvimento são feitos com o uso do inglês nativo ou quase o idioma derivado do inglês. Estes métodos de expressão não são rigorosos e podem ser mal interpretados. Além disso, eles podem ser difíceis de checar por validade e consistência. Algumas ferramentas de automação da reengenharia precisam expressar aspectos de um sistema, onde o processo ou projeto de dados formal é rigoroso.
Se eles não podem então será difícil de avaliar as funções de um sistema de reengenharia contra o sistema de retorno. Por exemplo, com a simples relação da concepção estrutural as ferramentas correntes não são matematicamente válidas o código reestruturado na forma demonstrada.
Exemplo
Ford versos Mazda:
No princípio de 1980, enquanto a indústria automóvel Americana se encontrava numa grande depressão, as empresas e indústria Japonesa aumentavam drasticamente os desempenhos dos seus processos, de dia para dia. Desenvolviam produtos duas vezes mais rápido utilizando equipamentos oito vezes mais produtivas e ainda respondiam aos pedidos dos seus clientes, dez vezes mais rápido.
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