A SOCIOLOGIA DA FGV
Por: feifa • 27/8/2018 • Relatório de pesquisa • 1.103 Palavras (5 Páginas) • 171 Visualizações
RELATORIO CURSO SOCIOLOGIA DA FGV
Curso online realizado na Fundação Getúlio Vargas com carga horaria de 30 horas.
Com a realização deste curso pude desenvolver conhecimento sociológico discutindo diversos assuntos, conceitos, perspectivas atuais, analisando as origens sociais e intelectuais com os autores mais importantes.
A sociologia é uma forma de argumento público capaz de revelar as conexões entre transformações da vida cotidiana e processos mais amplos de mudança histórica. Tive a compreensão da cidadania e direitos, o contesto brasileiro e dilemas atuais da cidadania.
Foi discutido cenários em que a sociologia foi operada em destaque para o europeu e brasileiro analisando suas origens sócias e intelectuais relatando o papel da sociologia na sociedade brasileira. A compreensão dos conceitos de cidadania e consolidação dos direitos.
Algumas discussões clássicas e contemporâneas sobre cultura, enfatizando as diferentes maneiras de se tratar esse tema e as possibilidades de discutir problemas brasileiros a partir de uma sociologia da cultura.
Relatarei abaixo pontos importantes do curso.
Segundo Wright Mills, a imaginação sociológica poderia ser aprendida e exercida por qualquer pessoa educada.
Iluminismo apresentou a grande mudança intelectual e reflexão sobre o mundo social. Para Cassirer a reflexão iluminista discernia entre um sujeito pensante e um mundo com objetivos traduzidos em hipóteses e leis e que se pode distinguir certa atitude mental comum. Charles-Louis de Secondat abriu a possibilidade de identificar o social como uma esfera especifica da vida humana.
A sociologia foi impulsionada pela descoberta de um novo espaço da existência humana, sociedade.
Na modernidade Augusto Conte foi um dos historiadores que consolidou a palavra sociologia enfatizando hierarquias de ciências de conhecimento e a organização da sociedade industrial moderna passando por ter estágios, o teológico, o metafísico e o positivo.
O industrialismo moderno também foi estudado por Durkheim que viu a possibilidade de a modernidade industrial produzir uma nova forma de solidariedade social entre eles – a solidariedade orgânica. Para ele anomia se caracterizava pela ausência de regras fazendo que o interesse de grupos e indivíduos não fossem disciplinados. A sociedade se constituía com um corpo moral com regras e uma consciência coletiva, foi considerado por muitos como o fundador do coletivismo. A sociologia deveria afastar-se de pré-noções e preconceitos que impediriam uma apreciação positiva do mundo.
O capitalismo foi, certamente, uma das dimensões crucias dessa experiência histórica. Para Karl Marx, o fato fundamental que marcava o mundo europeu do século XIX era a expansão das relações de produção capitalista, baseadas na separação entre trabalhadores e meios de produção e na disseminação da propriedade privada. O capitalismo seria marcado pela concentração dos meios para produzir terras, fábricas, ferramentas etc. nas mãos de uma classe social específica – a burguesia.
Para Weber o sociólogo deveria atentar para o que singularizava e diferenciava esse capitalismo de outras formas de acumulação de capital anteriores. Ele dava grande importância ao estudo das ideias e das formas pelas quais elas se associavam a interesses matérias.
Os três pais fundadores da sociologia – Marx, Weber, Durkheim – nos legaram um repertório de conceitos, teorias e narrativas sobre a sociedade moderna e seus dilemas.
O conceito de cidadania insere-se em um contesto de surgimento da Modernidade e de estruturação do Estado-Nação.
Modernidade seria um complexo de instituições financeiras, produção industrial e econômica de mercado, politicas, Estado Nacional e democracia de massa que alteraram a fisionomia do mundo europeu a partir do século XVIII
O Estado-Nação designava uma organização política com um território delimitado com uma língua em comum, conjunto de procedimentos que lhe garantem legitimidade para a utilização da força. E todos os indivíduos pertencentes a um Estado-Nação possuem direitos e deveres e variam de país para país. A cidadania refere-se especificamente a um Estado.
Segundo Marshall, existe uma ordem lógica na confecção dos direitos na história da Europa, os direitos civis garantem a liberdade individual, direito de propriedade e igualdade perante a lei. Os direitos políticos dizem respeito a participação na esfera política de um Estado-Nação garantindo a formação a formação de partido políticos, o direito de votar e ser votado.
Na política todos os cidadãos deveriam agir de forma publica, na sociedade civil havia uma distribuição desigual de propriedade e o indivíduo era movido pelo dinheiro.
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