A Sociologia Organizacional
Por: maria51 • 20/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.040 Palavras (5 Páginas) • 402 Visualizações
Atividade I - Sociologia Organizacional
Maria de Fátima Nogueira da Silva -
Universidade Federal Fluminense -Volta Redonda
Segundo Joel Sharon a Sociologia é uma disciplina acadêmica, teve início no século XIX possui um conjunto acumulado de conhecimentos desenvolveu gradativamente um método sistemático de compreensão. Examina a interação social, os padrões sociais (papéis, classes, cultura, poder, conflito) A sociologia enfoca nosso mundo social é uma tentativa de compreender o ser humano e concentra-se na vida social. Não enfoca a personalidade do indivíduo como a causa do comportamento. Os sociólogos se interessam pela natureza do ser humano, a ordem social e a desigualdade social Eles examinam a sociedade, organização social, instituições, interação e problemas sociais. Ela começou com a obra de Augusto Comte, inspirada pelo desenvolvimento da ciência, industrialização, Revolução Francesa, contato com outras sociedades e um clima favorável a novas ideias. . Essa busca é muito antiga, começando por Khammu-rabi, da Babilônia que criou o código Hamurabi, mas fixou-se como método científico com Auguste Comte (o primeiro aplicar métodos científicos), Karl Marx (vida social e luta de classes), Hegel, Èmile Durkheim (estudou os aspectos da vida em sociedade) e Weber (indivíduo social). De acordo com Joel Charon, as cinco condições sociais do século XIX ligadas ao surgimento da sociologia.
1- A aplicação de técnicas da ciência ao estudo da sociedade: Através da ciência que os primeiros sociólogos definiram a sociologia, como exemplo Comte definiu como “ciência da sociedade“. Onde é possível entender as leis da sociedade humana, aplicando instrumentos da ciência.
2- A importância de entender as transformações que a industrialização estava causando na sociedade: A sociologia também nasceu da necessidade de compreender (sendo por uma nova perspectiva) as causas e os efeitos da Revolução Industrial. Pois ocorreram mudanças fundamentais na sociedade moderna, levando a um declínio da importância da religião tradicional e a crescente organização burocrática da sociedade.
3- A necessidade de entender as consequências da Revolução Francesa: Ocorreu uma poderosa influência segundo Charon, sobre o desenvolvimento da sociologia. Os ideais e as questões que a Revolução Francesa levantou foram herdados pela comunidade intelectual. Portanto foi inspirada na Revolução Francesa a partir das ideias de desigualdade e ordem.
4- O contato com novos povos e sociedades primitivas: Esse fato foi marcado pela colonização de sociedade não europeia. Pois obrigou as pessoas a pensarem sobre sua própria sociedade por outro ângulo: agora elas são forçadas a pensarem sobre natureza da sociedade em geral.
5- E por fim, ao clima que se transformou na Europa para novas ideias: Pois a compreensão crítica (científica) da sociedade que a sociologia propõe começou a ganhar espaço. Portanto, a Revolução Industrial, a Revolução Francesa, a descoberta de outras sociedades, o sucesso do conhecimento científico e a abertura que a sociedade europeia teve novas ideias contribuíram, decisivamente, para o surgimento da Sociologia como área de conhecimento. Após a década de 1980: emergiu a sociologia do conflito (sociologia radical ou sociologia crítica) preocupada menos com ciência e mais com questões sociais. Discutiam questões sobre a natureza da sociedade (desigualdade, classe, pobreza, discriminação sexual, racismo, poder das grandes empresas, crimes de colarinho branco, conflito social) e a direção da sociologia. Questiona a lealdade da sociologia à ciência tornou-se alternativa vital aos especialistas científicos e funcionalistas destacaram-se como sociólogos do conflito: Karl Marx (pensador alemão oitocentista) e C. Wright Mills (sociólogo americano de meados do século XX) Assim como o s funcionalistas, eles também eram macrossociólogos. .
Fim da década de 1970, início da década de 1980: surge uma terceira tendência Interacionismo. Cresce o interesse pela microssociologia: interação face a face, socialização, comunicação, criação e manutenção de padrões sociais em pequenos grupos, apresentação do eu (self) a outros em diversas situações, (linguagem, identidade, papéis) A mais
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