A evolução da administração

Evolução da Administração

A revolução industrial e o surgimento da Administração moderna

A Revolução Industrial trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas e provocou o surgimento da Administração Moderna no final do século XVIII.

Iniciou-se na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e Estados Unidos.

A Revolução Industrial dividiu-se em duas fases:

Primeira fase: A Revolução do carvão como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. (de 1780 a 1860).

Segunda fase: A Revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima (de 1860 a 1914).

A administração moderna surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução Industrial:

- Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;

- Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.

Era da Informação

Após a era industrial, surge a era da informação. Iniciada no século XX devido ao grande desenvolvimento tecnológico trouxe consigo invenções tais como rede de computadores, fibra ótica, computadores para uso pessoal e microprocessadores. Ferramentas que facilitam a administração dos processos.

Peter Drucker o “Pai da Administração Moderna”

Peter Drucker, renomado consultor de empresas e autor de dezenas de livros sobre o assunto, foi a primeira pessoa a chamar o momento que estamos vivendo de Era da Informação.

Nascido em 19/11/1909 e falecido em 11/11/2005, Peter Ferdinand Drucker foi um filósofo e economista de origem austríaca, considerado como o pai da administração moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações.

Na década de 80r, ele adotou o termo “reprivatização” para itens que eram abrangidos em empresas e universidades.

A Administração (ou Gestão) do Conhecimento também é uma de suas ideias, lançada no seu livro "The Age of Discontinuity", de 1969.

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Seu primeiro livro, escrito em 1946, “Concept of the Corporation”, constituía uma investigação pioneira do intrincado funcionamento interno da General Motors, e demonstrou que o gigante do setor automobilístico era muito mais um sistema social repleto de labirintos do que uma máquina econômica.

Já são mais de 29 livros e ao longo de sua vida, criou frases e defendeu conceitos como Administração por Objetivos (APO). Muitas de suas inovações tornaram-se realidades na prática administrativa. Por exemplo, elogiou as grandes organizações, mas também previu o seu desaparecimento. Seu livro “Managing for results” de 1964, foi o primeiro livro sobre o que hoje se denomina estratégia. A obra “The effective executive”, de 1966, foi o primeiro e, até hoje, o único livro sobre o fato de o comportamento ser um ponto de apoio ou uma exigência que se faz do profissional.

Além de escrever, Drucker teve uma carreira discreta como professor universitário e atuações esporádicas em Consultoria. Ele foi professor de Filosofia no Bennington College, entre 1942 e 1949, e tornou-se professor de Administração na Universidade de Nova York, em 1950 - como ele mesmo recorda com orgulho, "a primeira pessoa em qualquer parte do mundo a possuir tal título e a ensinar tal disciplina". A partir de 1971 lecionou na Claremont Graduate School, na Califórnia (onde faleceu).

Drucker se considerava tanto um jornalista quanto um professor universitário ou consultor. Em sua autobiografia ele enfatizava seu papel como um intérprete jornalístico das tendências sem se envolver diretamente nos fatos. Ele tecia críticas pesadas às escolas de Administração, considerando que "as faculdades de Administração nos EUA, instituídas há menos de um século, têm preparado escriturários bem treinados". Drucker não quis, em diversas ocasiões, associar-se a Harvard, e observa que "somente agora, em minha idade bem avançada, a Universidade tem-se mostrada disposta a me aceitar".

A maior conquista de Drucker reside em identificar a Administração como uma