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A macroeconomia é fundamentada

Por:   •  4/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  318 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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A macroeconomia é fundamentada, principalmente, em duas teses econômicas: a clássica e a keynesiana. A macroeconomia clássica é baseada no conceito de que o mercado econômico é governado por leis naturais que requer pouca ou nenhuma intervenção do Estado. Já a macroeconomia keynesiana defende que em momentos de crise ou instabilidade é necessário que o Estado intervenha para fazer a economia voltar a crescer.

Na abordagem dos economistas clássicos, a economia poderia ser conduzida pela lei do mercado livre. De acordo com Smith (1937), os empresários e trabalhadores, estando sujeitos às leis do mercado, agiriam segundo seus interesses próprios e empregariam seu capital e trabalho em algo produtivo. Assim, para obter lucro, escolheriam produzir um bem necessário e que as pessoas estariam dispostas a adquirir.

Com diversos produtores concorrendo no mercado e disputando a renda dos consumidores, isso os levaria a aprimorar a qualidade de seu produto e reduzir seus custos de produção, aumentando assim seu lucro. Dessa forma, segundo o pensamento clássico, não é o Estado que estimula a economia, mas sim o setor privado, movido pelo interesse de maximizar lucros. Os economistas clássicos acreditam que, ao contrário de ajudar, a intervenção do Estado atrapalharia a economia capitalista, pois iria interferir na livre iniciativa e diminuir o setor privado.

Na macroeconomia keynesiana a intervenção do Estado na economia é indispensável. Keynes defendeu um papel permanente para o governo na economia, não com o intuito de substituir o mercado privado pelo pela ação do Estado, e sim como uma forma de adotar políticas econômicas voltadas a aumentar a demanda agregada, criando um ambiente estável e favorável que estimule novos investimentos por parte dos empresários.

A teoria de Keynes negava que existisse um sistema de mercado auto regulador como afirmavam os clássicos. Assim, para compensar a insuficiência do investimento privado, ele propunha a realização de investimentos públicos a fim de aumentar gastos, gerar empregos e fazer a economia crescer.

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