ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Tese: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maahdonato • 14/4/2014 • Tese • 2.711 Palavras (11 Páginas) • 209 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
De grande relevância para o conhecimento mais profundo da administração, os assuntos abordados no presente trabalho nos levam a um maior conhecimento para um melhor desenvolvimento profissional, abordando assuntos de extrema importância desde a Administração Estratégica, que envolve o comportamento do consumidor e suas variáveis, à Matriz de Swot que é essencial para o crescimento absoluto da empresa, até os Sistemas Empresarias e suas características, vantagens e desvantagens etc. Sem dúvida fornecendo resultados positivos para o aumento do conhecimento e aperfeiçoamento na área.
2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
2.1. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E SUAS VARIÁVEIS
Alguns consumidores desejam que as empresas pensem mais ecologicamente, considerando que a qualidade de vida não significa apenas qualidade de bens e serviços, mas também do meio ambiente, e sentem-se melhor adquirindo um produto que não o prejudique. As empresas com ética ambiental podem criar e estimular nichos e segmentos de mercados sensibilizados com a perspectiva ambiental. Diante da necessidade premente de garantir sua sobrevivência, as organizações devem fornecer produtos ou serviços que agreguem valor à sociedade. Além da preocupação com condições de preço e qualidade de produtos, o consumidor passou a observar as organizações pelo seu desempenho ambiental.
O comportamento do consumidor é de interesse especial para aqueles que desejam influenciar ou mudar seu comportamento, por razões como: educação e proteção do consumidor, preservação do meio ambiente e política pública. Engel et al. (2000, p.4) definem comportamento do consumidor como sendo “as atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que antecedem e sucedem estas ações”.
O estudo do comportamento do consumidor focaliza o quanto os estímulos do ambiente externo - sociais, de marketing e situacionais - atuam sobre ele que, através de suas características internas, desencadeia um processo de decisão que o leva a dar uma resposta em relação a um determinado ato de compra. Antes de consumir, o indivíduo percebe os estímulos e avalia as alternativas.
Portanto, para compreender o comportamento do consumidor é preciso conhecer sua percepção ambiental, para a compreensão das relações entre o homem e o ambiente ante suas expectativas, anseios, satisfações, julgamentos e condutas.
A partir da segunda metade do século XX, as mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas passaram a ocorrer em grande velocidade transformando a sociedade ocidental cada vez mais orientada para o consumo. Neste contexto, compreender o comportamento do consumidor passou a ser uma necessidade vital não apenas para as empresas, mas para toda a organização orientada para o mercado.
A classe social é considerada uma das variáveis que interfere no ato de consumo, e que não pode ser deixada de lado ao procurar estudar a forma de cada consumidor agir diante de determinadas escolhas, principalmente quando tratamos de marcas e grifes. Os autores Kother e Amstrong (1993, p.83), definem como essenciais na classificação de uma classe social os fatores: renda, ocupação, educação, riqueza e outras variáveis culturais. Para os autores, estes fatores é que vão determinar preferências por determinados produtos e comportamentos dentro destas classes, inclusive determinando seus padrões de consumo.
Outro fator importante de observação são as Variáveis Sociais, elas são determinantes no comportamento do consumidor. Estas variáveis de influência podem ser classificadas como:
• Estilo de vida: As mudanças nos padrões de vida, como uniões instáveis, pessoas morando sozinhas, têm gerado um maior número do consumo, onde as pessoas procuram por produtos e serviços que lhes proporcionem maior conforto e tranquilidade.
• Valores sociais: Os valores sociais são determinantes nas escolhas que as pessoas (consumidores) fazem na vida, como, por exemplo, um determinado produto pode ter certo valor para uma pessoa e para outra não.
• Demografia: O fator crescente da população leva a observar que os padrões de consumo afetam o tamanho da oferta de mão-de-obra e da localização no mercado de consumo.
Sendo assim, quem deseja entender o comportamento do consumidor não pode deixar de considerar as interações sociais do ambiente social no qual ele ocorre e no qual está inserido, pois é a sua classificação social que, muitas vezes, vai determinar a sua decisão de compra. “O comportamento às vezes é afetado mais por pressões do ambiente social do que por atitudes pessoais” (ENGEL, 2000, p.255). É o caso de quando as pessoas tomam decisões influenciadas por outras e não por causa de seus desejos pessoais.
A grande gama de informações, o estresse, os fatores individuais como estilo de vida, a personalidade, as atividades e opiniões de cada um condicionam mudanças constantes no comportamento humano. Este cenário altamente turbulento tem forçado as empresas a buscarem constantemente um diferencial competitivo, a terem um cuidado maior com qualidade e preço e satisfazer as necessidades dos seus consumidores. Neste contexto, principalmente devido ao ciclo de vida cada vez mais curto dos produtos, a marca exclusiva ou grife pode ser um diferencial decisivo na escolha de compra.
Desta forma, o apelo comercial dos produtos deixou de ser centrado em sua funcionalidade e passou a receber diferenciação através de características intangíveis como valores, sentimentos, ideias ou afetos. Tal intangibilidade proporciona a verdadeira distinção entre as marcas e seus produtos, constituindo elementos fundamentais para a orientação do comportamento do consumidor. Conforme afirma Martins (1999, p.20), “Toda marca forte tem uma essência emocional bem definida que gera um estado de realização elevado no consumidor”.
Os consumidores, por sua vez, estão mais conscientes e exigentes. A cada dia um número maior de competidores surge no mercado e, com tanta variedade de opções oferecidas ao consumidor, o ciclo de vida dos produtos se reduz. Tudo isso combinado leva, inevitavelmente a uma valorização da marca como elemento exclusivo de diferenciação. Desta forma, a marca tem como principal finalidade ajudar o consumidor a identificar produtos e serviços e de transmitir aos mesmos algum tipo de significado. Ao definirem suas marcas, as empresas estimulam os consumidores a identificar os produtos e serviços
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