ADMINISTRAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

2 A ADMINISTRAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A administração organizacional visa métodos para encarar ameaças, solucionar difíceis situações, e, acima de tudo, para a implantação e desenvolvimento de todo o conjunto que rodeia a organização. A visão da administração não está relacionada a uma simples gestão, vai muito além.

Desde a revolução industrial, no século XVIII, foi necessário um pensamento mais rápido e conciso a respeito do tema. A administração tornou-se mais específica e técnica, bem como, mais humana. Não mais se limitava a uma simples cadeia de produção, em que operários eram vistos quase como meras engrenagens em um grande ciclo de trabalho. Agora existia um olhar mais científico. A administração era vista como uma ciência, e este ponto foi amplamente defendido por Peter Ferdinand Drucker, considerado o pai da administração moderna.

Um dos principais pontos que a administração desenvolveu, e buscou divulgar, foi a ideia de não ser uma ciência centralizada.

A abrangência que ela vem assumindo no decorrer dos anos, deixa claro a eficiência das suas diretrizes quando aplicadas com conhecimento. Hoje, quando se fala em administrar, é quase impossível não falar em Marketing, Direito e vários outros procedimentos administrativos, que, por necessidade do próprio mercado, se tornaram ferramentas fundamentais para uma administração competente. Contudo, a adequação ao mercado pretendido, tem se tornado algo mais do que necessário, pois a evolução, desencadeadora de mudanças no mercado, ocorre de forma muito rápida e acentuada. Para tanto, é preciso atenção extrema a essas mudanças.

Uma das ferramentas que mais se tornaram evolutivas, foi a tecnologia. Esta tem auxiliado de forma rápida e eficiente todo o processo administrativo. Mas, quando falamos do uso da tecnologia, não estamos destacando simplesmente o uso da informática, mecânica e etc., a tecnologia vai muito além. Ela pode estar ligada na forma como conduzimos a criação, distribuição e venda de produtos, ou em todo o processo financeiro, e na disposição dos trabalhos, por exemplo.

A forma de pensar está mais rápida, e, principalmente, muito precisa. Saber lidar com os custos e tempo de cada serviço torna o processo administrativo muito mais eficiente.

Como afirma CHIAVENATO, 2000, [...] a compreensão dos efeitos da tecnologia e suas implicações Organizacionais constituem um aspecto crítico para a adequação da administração empresarial. (CHIAVENATO, 2000, p. 99)

2. 1 A Contabilidade e a Administração

Não há como falar de administração e não falar de contabilidade. Assim como a administração, a contabilidade é uma ciência social, que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo, quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam, e estudando suas consequências na dinâmica financeira.

De todas as ferramentas que a administração se utiliza, esta tem sido a principal “parceira” na a implantação e desenvolvimento das organizações, pois o que seria de todo o processo administrativo, sem as análises e serviços essenciais que esta ciência executa?

Nesse sentido, a contabilidade faz uso de sistemas precisos de controles e sínteses, que são eficazes para a cadeia administrativa, como relacionado abaixo:

Patrimônio Liquido

No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos representa, o PL (Patrimônio Líquido), configurando e constituindo assim, o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.

De acordo com a da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira:

• Capital Social: o capital social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por ela gerados. A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente, ou bens e direitos;

• Reservas de Capital: essas reservas, em geral, constituem-se de saldos em dinheiro, que não podem ser distribuídos aos investidores na forma de lucros ou dividendos, devendo ser incorporados ao Capital Social, ou compensados com lucros acumulados, quando não houver mais saldo de Reserva de Lucros disponível para esse fim. Não representam receitas ou ganhos e não transitam pelo Resultado como Receitas;

• Ajustes de Avaliação Patrimonial;

• Reservas de Lucros: as reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa,