ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seminário: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ascash • 31/3/2014 • Seminário • 1.353 Palavras (6 Páginas) • 252 Visualizações
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Com sólida formação generalista, o administrador público propõe políticas nos planos federal, estadual e municipal.
O administrador público atua principalmente no âmbito das instituições públicas e junto às empresas privadas, mas suas ações têm se destacado, também, no universo das organizações não governamentais (ONGs). “ele pode, ainda, buscar uma complementação de sua formação em programas de pós-graduação, em áreas com a economia, as engenharias e a sociologia”, informa o coordenador do curso de Administração Pública da Faculdade de Ciências e Letras (FCL) da UNESP, campus de Araraquara, Dalton Geraldo Guaglianoni.
Sempre de acordo com Guaglianoni, para obter sucesso o profissional deve ser criativo, flexível, comunicativo, despojado de preconceitos e hábil negociador. Precisa também ter espírito crítico, saber ouvir mais do que falar, possuir raciocínio lógico aguçado, ter facilidade com números e ser dotado de elevado senso de justiça. “o administrador público precisa ser mais generalista do que especialista, pautando-se sempre por princípios de igualdade e justiça social”, ele pondera.
Para fazer frente ao crescente processo de municipalização de políticas públicas, o mercado de trabalho, segundo o coordenador, vem apresentando um sensível crescimento da demanda por profissionais da área de administração pública. “os municípios são, portanto, importante possibilidade de colocação para os profissionais da área”, afirma. “as ONGs têm absorvido grande número de administradores públicos” devido a necessidade de uma maior profissionalização do setor, as ONGs têm absorvido grande número de administradores públicos”.
O mercado demanda, cada vez mais, profissionais com visão ampla do mundo e aptos a relacionar diversos elementos que envolvam pessoas, materiais, recursos disponíveis e competência técnica para realizar o objetivo proposto. Essas competências são essenciais, por exemplo, quando se trata de escolher o melhor lugar para construir um posto de saúde ou a elaboração do melhor traçado de uma estrada. O local selecionado, a população beneficiada e a manutenção do serviço em termos de infra-estrutura e recursos humanos são variáveis que não podem ser deixadas de lado.
O distrito federal e as capitais estaduais são os locais onde surgem as maiores oportunidades profissionais. Esses locais abrigam as estruturas administrativas responsáveis pela tomada das mais diversas decisões, que incluem, por exemplo, as numerosas variáveis envolvidas desde o projeto até a execução de uma obra publica “como nessas cidades funcionam grandes estruturas administrativas, é natural que a boa parte dos profissionais da área se concentrem nelas”, afirma Guaglianoni.
Devido a necessidade de uma formação eclética, o currículo do curso inclui disciplinas bem diversas, tais como Teoria da Administração, direito Administrativo, contabilidade pública e marketing. “Essa base sólida permite que os alunos desenvolvam a capacidade de estabelecer elos entre diferentes informações e possam elaborar e propor políticas públicas nos plano federal, estadual e municipal”, conclui o docente da FCL.
ESPECIALISTA OU GENERALISTA, SER OU NÃO SER?
Tempos em tempos muda o perfil exigido pelo mercado para determinados profissionais. Bola da vez entre os Administradores é o profissional generalista, embora o especialista continue sendo indispensável. Num mercado complexo e diversificado, o que ser então? Especialista ou generalista? A resposta parece ser generalista com especialidade.
Um profissional generalista é um especialista capaz de interagir, interceder entre áreas de uma organização. “É generalista porque tem competência de costurar os vários setores de uma organização”, define o presidente do CRA-RJ, Wagner Siqueira. Ele alerta para o risco de ser considerado generalista “aquele profissional borboleta, que fica pulando de setor em setor porque sabe um pouquinho de cada área”.
O grande desafio para os cursos de administração e para os docentes é formar esse administrador generalista/polivalente. O presidente do CFA e da Comissão de especialistas do MEC para ensino de administração, Rui Otavio Bernandes de Andrade, ressalta que “o conceito de polivalente do generalista, em que o administrador não apenas domina diferentes técnicas, equipamentos e métodos, mas, acima de tudo, conhece a origem destas técnicas, os princípios científicos e técnicos que embasam os processos produtivos, apreende as implicações do seu trabalho, seu conteúdo ético, compreendendo não só como fazer, mas o que fazer”.
Conjunto de competências para a qualificação real
(competência intelectuais) Características/habilidades: Reconhecer e definir problemas,equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho,atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos.
(técnicas ou metódicas) aplicar conhecimentos técnicos, métodos e equipamentos necessários à execução de tarefas especificas e gerenciamento do tempo e espaço de trabalho autoplanejar-se e de autoorganizar-se.
(organizacionais, comunicativas) expressão e comunicação com o seu grupo, superiores e hierárquicos ou subordinados, cooperação, trabalho em equipe, diálogo, exercício da negociação e de comunicação interpessoal.
(social) utilizar todos os seus conhecimentos nas diversas situações encontradas no mundo do trabalho e transferir conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-versa. Comportamentais iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura as mudanças, consciência da qualidade e das implicações éticas do seu trabalho, acarretando o envolvimento da subjetividade do individuo na organização do trabalho.
(políticas) refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, na esfera pública, nas instituições da sociedade civil, constituindo-se como atores sociais dotados de interesses próprios
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