ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Gestão Pública

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Profª : Msc. Mônica Satolani PALMAS ABRIL DE 2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Gilson Santana RA -411264

Eduardo Antonio RA-410517

Jonathan Carvalho RA-410643

Andre Ítalo RA-410897

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Trabalho de Atividades Práticas

Supervisionadas apresentado à Faculdade Anhanguera, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Administração sob a orientação do Professor Tutor Presencial Lincon Rodrigo Henke.

PALMAS ABRIL DE 2014

Sumário

Introdução 3

Burocrata atual e sua visão do mundo..........................................................................4

“Teoria do Dente de Engrenagem”, e “Vida Activa” - Hannah Arendt.....................6

Modelo de Gestão Pública adotado pela Região do Embu .........................................7

Conclusão 9

Bibliografia/WEBGrafia 11

 

Introdução

Hoje um dos assuntos mais comentados no mundo global é a Administração, e a Administração Pública vem ganhando novos olhos cada vez mais, hoje as principais faculdades de todo o mundo já implantaram o curso de Administração Pública, que nada mais é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que sempre buscam satisfazer as exigências da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, entre outras necessidades.

Entre os moldes da Administração, existem pessoas que executam diversos serviços organizacionais. Existe a burocracia, que torna as pessoas “Burocratas”, pessoas que exercem a função de organização em empresas públicas, privadas e particulares.

Para complemento do Artigo, foi feito uma pesquisa de caráter descritivo com abordagem qualitativa. O Estudo de caso da Região do Embu, que mostra inovações e soluções usando a Gestão Pública como parâmetros substanciais e atualizados de uma Gestão que é respeitada pela sociedade e se torna modelo para outras cidades, estados e países.

Burocrata atual e sua visão do mundo

Hoje o Burocrata executa uma função organizacional em empresas públicas, privadas e particulares, e conta com os recursos da Informática. Aos olhos de um burocrata atual é de descontentamento, pois ele sabe que a burocracia foi instituída para solucionar problemas, para executar uma tarefa com mais rapidez e precisão. O sistema burocrático foi criado para resolver problemas de organizações políticas e militares no antigo Egito, Roma Imperial e China; posteriormente, estendeu-se às demais organizações. Até que, com a industrialização e o início do capitalismo, adentrou nas indústrias possibilitando a ordenação das empresas com a divisão de tarefas, poderes e funções, através da metodologia de Taylor, tornando a mão-de-obra cada vez mais qualificada e específica. Tal sistema foi e continua sendo útil a qualquer estrutura orgânica, pela eficiência que dá. Como se organizaria uma empresa em seus departamentos? O poder ficaria distribuído em iguais condições? Teria um funcionário seus direitos assegurados e deveres exigidos? Aliás, será que ele teria direitos e deveres? Quem ficaria a cargo das vendas? E da produção? Essas são apenas algumas características pertinentes ao sistema burocrático, pois podem diferir de uma organização para outra. No entanto, Ely Chinoy destaca algumas características, baseando-se nos estudos de Weber, como sendo essenciais ao “tipo ideal” de estrutura burocrática, que são: “Posições ou cargos cuidadosamente definidos; uma ordem hierárquica com limites nítidos de autoridade e responsabilidade; seleção do pessoal estribada nas qualificações técnicas ou profissionais; regras e regulamentos que governam a ação oficial; estabilidade e possibilidade de carreira por promoção na hierarquia”.

“Teoria do Dente de Engrenagem”, e “Vida Activa” - Hannah Arendt

Hannah Arendt criou a teoria do dente de engrenagem que lembra que “cada dente da engrenagem, isto é, cada pessoa, deve ser descartável sem mudar o sistema, uma pressuposição subjacente a todas as burocracias, a todo serviço público e a todas as funções propriamente ditas”.

Ela entende que vida ativa é uma atividade humana que é vista como uma tríplice divisão: trabalho, obra e ação. Ela refere-se a essas atividades como as condições básicas pela qual a vida do homem sobre a terra.

A sobrevivência do Homem esta literalmente engajada ao trabalho, ou seja o trabalho é essencial para o homem, esta ligado a fatores que tornam possível a sobrevivência do mesmo, essa condição nasce com a vida, a qual exige que supramos certas necessidades orgânicas e fisiológicas para que nos mantenhamos vivos

Através da obra o homem tem o poder de construir um mundo artificial, ou seja, um mundo que transcenda o ambiente natural em que ele vive. Por meio dela é possível modificar o ambiente em que ele se encontra. Por isso a condição humana para a obra é o fato mesmo de estarmos no mundo, a “mudanidade”.

A ação é propriamente política, que por meio da política coloca o homem em contato uns com os outros, sob o signo da pluralidade, mais do que uma “atividade meramente social”, a ação nasce da capacidade de inovar, de fazer algo novo. Arendt a compara como uma natalidade, com um nascimento. Com efeito, a condição para haver ação

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