ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUREAUCRICIAL

UNIVERSIDADE DO DISTRITO FEDERAL - UDF

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRATICA

VÂNIA PEREIRA DA SILVA

BRASILIA – DF

SETEMBRO DE 2013

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi dividido em tópicos para facilitar o entendimento.

Trata-se da Administração Burocrática no Brasil desde o fim da administração patrimonialista até o fim da burocrática.

A Administração Pública passou por várias fases, entre elas está a burocrática, com características específicas envolvendo o autoritarismo e controle exclusivo no chefe do Estado; no entanto foi uma das fases que mais desenvolveu o país na estrutura Administração.

É por meio da Administração que o Estado disponibiliza para a sociedade projetos e coloca em prática seus planos de trabalho.

ADMINISTRAÇÃO PUBLICA BUROCRATICA

- Origem

A Administração burocrática no Brasil surgiu no século XIX com o intuito de combater a corrupção e o nepotismo que existiam no patrimonialismo.

O Marques de Pombal formou lideranças políticas e Administrativas para atuarem como chefes burocratas em todas as colônias, isso fez surgir novas elites brasileiras e divisão de classes sociais.

- Principais características

A Burocracia é formada por instituições hierarquizadas com controle excessivo e abusivo tornando-se por inúmeras vezes ineficientes, sem preocupar-se com a sociedade.

Era formada por hierarquia funcional, poder racional, impessoalidade e formalismo entre outros; o que dificultava o acesso da sociedade ou poder.

- Desenvolvimento no Brasil

Com o fim da Administração patrimonialista surge a Administração burocrática, a qual buscava acabar com a corrupção e o nepotismo.

Ainda no século XIX, no segundo reinado, a Administração burocrática teve um papel fundamental na participação das decisões nas principais diretrizes do País.

Os componentes da alta burocracia eram indicados por seus padrinhos, porém existia também distribuição de emprego público para cabos eleitorais, pobres não escravizados; em troca de apoio político e social. Surgiram dois mundos: um grupo no alto escalão e outro por mérito que apenas cumpria ordens.

Segundo Weber as principais reformas burocráticas começaram no final do século XIX quando os governos estaduais ganharam mais autonomia política e administrativa ocasionando mudanças nas forças armadas e no Itamaraty.

Em 1930 Getúlio Vargas iniciou um desenvolvimento nacional amplo para expandir o papel do estado e com isso ter maior intervenção no setor da, criou uma estrutura institucional profissional, por merecimento e universal tornando-se a primeira estrutura burocrática weberiana destinada a produzir políticas públicas em larga escala.

Foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público – Dasp, este tinha duas vertentes: buscava desenvolver a gestão pública, orientada pela visão de Werber, a qual procurava criar um estado eficaz. Conseguiu descentralizar a burocracia federal, mas em contra partida sua reforma política era cheia de problemas que abrangia o autoritarismo e controle abusivo.

Quando José Linhares assumiu provisoriamente a Presidência da República automaticamente enfraqueceu o DASP, este departamento deixou de exercer o controle dos ministérios e a gestão em geral e por volta dos anos 80 o DASP Foi extinto.

Juscelino Kubitschek tinha como principal projeto o Plano de Metas, utilizava do clientelismo e do insulamento. Aproveitou os bons funcionários públicos que restaram do modelo anterior, mas as instituições criadas tiveram um pequeno grau de institucionalização e não conseguiu fixar uma cultura meritocrática o que resultou na instabilidade de suas equipes.

Em 1964 os militares assumiram o poder através de um golpe, utilizaram a forma autoritária de poder para administrar o Brasil, sua principal característica era o patriotismo difuso, com discurso anticomunista sua ideologia era antipolítica, defendia a modernização do País.

O regime militar aperfeiçoou a Administração pública em alguns aspectos, colocou como base a meritocracia, criou novos órgãos e entidades, seus funcionários eram regidos através do mérito e da profissionalização.

No militarismo ocorreu crescimento na nacionalização e institucionalização de inúmeras políticas públicas. A economia, educação, habitação e o setor rural tiveram elevado progresso e desenvolvimento considerável no período do regime militar.

O Decreto – Lei n.º 200/67 proporcionou a segunda reforma administrativa, no século XX, uma das principais características foi a descentralização administrativa que tinha como objetivo tornar o Estado mais dinâmico e ágil para desenvolver mais o setor econômico. Outro aspecto era a previsão de formas