ANALISE E DESENVOLVIMENTO DA MRP E ERP

ANALISE E DESENVOLVIMENTO DA MRP E ERP

Acadêmicos: Adriano Souza¹

Felipe Neves de Souza¹

Jaqueliny Bentes dos Santos¹

Nagib Jorge da Silva¹

Tutor Externo: Sirlesia Vigarini Scalco²

        

RESUMO

O MRP tem o significado de planejamento das necessidades de materiais, possibilita o planejamento dos recursos. É a tarefa de alinhar todas as áreas do seu negócio, desde a área de produção até a venda. O ERP, é uma ferramenta com capacidade de controlar as informações de uma empresa, integrando e gerenciando dados, recursos e processos. Para o presente estudo, foram colhidos dados documentais em uma empresa, procurando saber quais os métodos usados para o planejamento dos recursos dentro da organização, se fazem uso das ferramentas ou quais métodos estão sendo usados para facilitar a tomada de decisão. O estudo tem como base apresentar aspectos sobre os sistemas integrados, por meio da tecnologia da informação no fornecimento de dados que funcionam com base para tomada de decisão relacionado aos processos de manufatura, esses segmentos que foram abordados são: a MRP (Planejamento das necessidades de materiais), que e a análise dos materiais em estoque, a fim de não faltar os componentes necessários para a fabricação do produto. ERP (Planejamento das necessidades de recursos da empresa), ele é o planejamento geral de uma empresa como um todo. Esses sistemas começaram a ser desenvolvidos principalmente em períodos de crise dando necessidade ao aprimoramento dos resultados desse processo. Conclui-se que as diferenças entre eles é acompanhar as perspectivas do planejamento das necessidades da produção.

Palavras-chave: MRP. ERP.  Controle de Sistemas. Resultado. Estratégias de Integração.

1. INTRODUÇÃO

Na atualidade, fala-se muito em controle: controle de estoque, controle de sistemas, e para termos estes controles chegamos ao nosso assunto o MRP e ERP  Segundo Noé (1996), o sistema de controle de produção MRP, foi concebido a partir da formulação dos conceitos desenvolvidos por Oliver Wighte Joseph Orlicky, surgiu durante a década de 60, com o objetivo de executar a atividade de planejamento das necessidades de materiais para manufatura, permitindo assim, determinar as prioridades das ordens de compra e fabricação. Segundo seus 2 idealizadores a visão do MRP e do ERP II foi centralizar e integrar informações de negócio de uma maneira que facilitasse as decisões dos gerentes de linha de produção e melhorasse a eficiência da linha de produção como um todo.

O importante é ter em mente a definição dos sistemas, revelando assim as formas de como ela será aplicada, principalmente dentro das organizações em ambientes industriais, onde esses sistemas são muitos utilizados, referindo-se ao controle de estoque e todos os setores de manufaturas, revelando assuntos desenvolvidos sobre o controle de produção e sistemas de produção na evolução do ‘Planejamento de Necessidade de Materiais’ o (MRP), tem como suas características, vantagens e desvantagens permitindo que a decisão de produção dos produtos finais cheguem aos resultado determinado. Já o ‘Planejamento de Recursos de Manufatura’ o (MRP II), ele dará atenção não apenas ao controle de estoque, mas também as necessidades de outros recursos, analisando a maneira específica do sistema e suas formas de estoque, concentrando no controle dos materiais e toda parte de manufatura dentro do ambiente industrial até chegarem ao ‘Planejamento de Recursos Empresariais’ o (ERP), cuja sua função e entender a lógica do planejamento do MRP II analisando suas necessidades de informação para uma tomada de decisão de um empreendimento como um todo nas organizações de forma integrada..

Portanto, este Paper objetiva analisar esses sistemas o MRP e o ERP, como uma importante ferramenta de gestão capaz de proporcionar organização no ambiente. Em busca de mostrar desde sua origem e evolução durante todo seu procedimento, a partir do estudo das contribuições de alguns pesquisadores.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O MRP foi desenvolvido na década de 70, a fim de possibilitar com mais precisão quais materiais seriam necessários, e qual seria seu momento certo isso seria aplicado, em quais quantidades necessárias, além de considerar o estoque necessário para garantir a sua produção, tudo isso relacionado principalmente a matérias-primas e componentes do produto. 3 Devido a uma necessidade maior das atividades fabris na década de 80 o MRP evoluiu para o MRP II, a diferença foi a inclusão de informações ligadas aos recursos tantos financeiros como de estrutura utilizados na manufaturas de produtos.

Para Lima et al. (2000), a adoção de um ERP afeta a empresa em todas as suas dimensões, culturais, organizacionais ou tecnológicas. Esses sistemas controlam toda a empresa, da produção às finanças, registrando e processando cada fato novo na engrenagem corporativa e distribuindo a informação de maneira clara e segura, em tempo real.

A gestão do estoque de uma empresa deve ser uma tarefa alinhada com todas as áreas do negócio, da produção à venda. Caso contrário, pode gerar atrasos e demora na entrega de produtos. Em tempos nos quais os consumidores têm acesso a inúmeras opções de produtos e serviços, construir uma reputação de atraso na entrega pode ser devastador para a empresa. Para prevenir este tipo de problema e otimizar a gestão do estoque, muitas empresas adotam o MRP. Do inglês, MRP significa “manufacturing resource planning”, ou planejamento das necessidades materiais, e funciona como um sistema de cálculo que prevê a demanda em função das necessidades. Assim, o método é capaz de informar ao empresário a quantidade necessária de matéria-prima ou componentes para se manter no estoque, com o intuito de fazer com que produção não atrase.

De acordo com Buckhout et al. (1999), um ERP é um software de planejamento dos recursos empresariais que integra as diferentes funções da empresa para criar operações mais eficientes. Integra os dados-chave e a comunicação entre as áreas da empresa, fornecendo informações detalhadas sobre as operações da mesma.

O MRP é um sistema computadorizado de controle de inventário e produção criado com a intenção de otimizar a gestão do estoque e reduzir custos. Neste sentido, ele precisa estar profundamente ligado ao departamento de vendas para conseguir prevê-las baseado nos pedidos em carteira, mas também deve se comunicar com a entrada de materiais para informar ao gestor quando os níveis estão muito baixos. Em geral, um MRP é alimentado com dados sobre o calendário de produção, a política de lotes mínimos e máximos, o estoque de segurança e a base de clientes recorrentes. Como saída, ele oferece informações sobre o plano diretor de produção, índices de performance e dados para compra de matéria-prima.