ATPS - Teorias da Administração
Por: Lacartg • 6/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.274 Palavras (6 Páginas) • 422 Visualizações
Introdução
Nesta atividade falaremos sobre as Teorias da Administração, suas origens, como eram vistas, como foram aceitas e principalmente de se aperfeiçoando ao longo do tempo. E por fim, uma análise nos artigos sugeridos, onde veremos mais sobre cada teoria e sua importância na administração.
Razões que ocasionaram o surgimento das teorias
Teoria Clássica
Surgiu no inicio do século XX, na Segunda Revolução Industrial, quando surgiu a energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, esse período foi marcado pelo progresso e a expansão do capitalismo, que permitiu o surgimento de grandes organizações. O crescimento acelerado das empresas ocasionou complexidade em administra-las. Consequentemente surgiu a necessidade de aumentar sua eficiência em busca do melhor rendimento possível para se conservar no mercado.
O engenheiro grego Henri Fayol (1841-1925) foi quem deu origem a Escola Clássica da Administração, criou a finalidade da Teoria Clássica, que possui ênfase na estrutura da organização, busca maio produtividade e eficiência tanto do trabalhador quanto da empresa.
A Teoria Clássica revigorou, apresentou uma abordagem universal da empresa, ela como um todo, diferente da Teoria Científica que abordava apenas operacional. O objetivo de Fayol era demonstrar que com previsões científicas e uma boa gerência era possível alcançar os resultados desejados.
Teoria da Burocracia
A Teoria da Burocracia na Administração foi criada pelo professor universitário Max Weber (1864-1920), por volta dos anos 40, Weber notou a fragilidade das teorias Clássica e Humana, que mesmo sendo diferentes entre si, ambas manifestam pontos de vistas extremistas e incompletos sobre a organização. Então surgiu a necessidade de uma abordagem mais racional, que se trata das fábricas, as formas de organização humana e as empresas.
O considerável crescimento das empresas e sua complexidade passaram a exigir modelos organizacionais mais definidos, melhorar a forma de administrar e cada vez mais pessoas com habilidades diferentes.
O estudo da Burocracia propôs um modelo de organização, adequação dos meios aos objetivos, abordagem humana que tem como base a racionalidade, e não demorou muito para ser aplicado, a partir daí surgiu a Teoria da Burocracia da Administração.
Teoria Estruturalista
Por volta de 1950, houve um impasse entre as Teorias das Relações Humanas e a Teoria Clássica, nem mesmo a Teoria da Burocracia conseguiu ir além, tornou-se necessária uma abordagem mais ampla, que considerasse os aspectos abordados por uma e omitido pela a outra.
Com o declínio da Teoria das Relações Humanas surgiu a Teoria Estruturalista, que por sua vez, possui uma visão bastante crítica da organização formal. Para se sobressair das outras, a Teoria Estruturalista inspirou-se na abordagem formal da Teoria Clássica e na informal da Teoria das Relações Humanas.
A Teoria Estruturalista na administração corresponde a maneira como as organizações estão instituídas e estruturadas. Todas essas mudanças trouxeram novas ideias para as organizações toda vez que diferentes atitudes se chocavam.
Teoria das Relações Humanas
Teve inicio nos Estados Unidos e foi consequência da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por seu principal precursor Elton Mayo (1880-1949), essa teoria teve o intuito de se opor a Teoria Clássica, sobre as obras de Taylor e Fayol, que abrangeram as três primeiras décadas do século XX.
Originou-se da necessidade de humanizar e democratizar a administração, com a intenção de extrair os conceitos rígidos e mecanicistas, teve a intenção de desenvolver as ciências humanas, como a psicologia, que teve influência intelectual nas organizações.
John Dewey e Kurt Lewin (1890-1947)contribuíram muito para essa concepção, mas Elton Mayo é o fundador da escola, e sob sua coordenação a Teoria das Relações Humanas averiguo e aperfeiçoou as principais brechas deixadas pela Teoria Clássica da Administração.
Teoria Comportamental
A Teoria Comportamental teve inicio em 1947 com a publicação do livro de Herbert A. Simon (O comportamento administrativo), essa teoria trata-se de uma abordagem de decisões, para Simon, as empresas precisam: perceber, sentir, decidir e então agir.
Desenvolveu-se da Teoria das Relações Humanas, apropriou-se de seus conceitos como base para se fundamentar, porém, é crítica com relação à visão romântica que a mesma possui. Também se opõe ao conceito de autoridade formal e à posição rígida mecanista da Teoria Clássica.
Essa teoria tem fundamento no comportamento individual, para então explicar o comportamento organizacional, foi analisado que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas, saber como motivar para melhorar a qualidade do trabalho dentro da organização.
Dentro da Teoria Comportamental surgiu o Desenvolvimento Organizacional (DO) com propósito nas estratégias de mudanças planejadas por meio de modelos de diagnósticos, com intenção de modificar estruturas comportamentais para melhorar a eficiência da empresa.
Análise aos artigos: Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis: existiria um meio termo? e Teorias administrativas: a evolução em decorrência das necessidades.
As teorias administrativas priorizavam apenas uma variável, e desprezavam as demais, com isso geravam críticas e a partir daí iam criavam-se novas teorias, com ênfases diferentes, que abordavam a variável que a teoria anterior não deu valia. Garcia e Bronzo (2000) explicam que as teorias eram criadas de acordo com a época e os acontecimentos do momento, ou seja, as teorias surgiam para desembaraçar os problemas em questão daquele determinado período, quando surgiam problemas diferentes apareciam as falhas e consequentemente as criticas e a necessidade de uma nova teoria.
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