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Abordagens Básicas Sobre Liderança. In: Comportamento Organizacional.

Por:   •  17/4/2016  •  Resenha  •  1.019 Palavras (5 Páginas)  •  883 Visualizações

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ROBBINS, S.P. (2005). Capítulo 11: Abordagens Básicas Sobre Liderança. In: Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall

    A resenha a seguir trata sobre o décimo primeiro capítulo do livro Comportamento Organizacional, escrito por Robbins. O autor aborda o tema “liderança” que tem sua definição dada como a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas, e trata sobre outros aspectos ao longo do capítulo.

       A origem das influencias podem ser formais e informais, a formal seria a conferida por um alto cargo em uma organização, pois essas posições subentendem um certo grau de autoridade, ou seja, uma pessoa pode assumir um papel de liderança simplesmente em função do cargo que exerce. Porém, nem todos os líderes são administradores e nem todos os executivos são líderes, pois os direitos formais conferidos pela organização não necessariamente assegura a capacidade de liderança eficaz, e é nesse ponto em que a liderança informal (liderança não sancionada) se mostra capaz de influenciar os outros indivíduos fora da estrutura formal da organização, muitas vezes sendo tão importante quanto a influência formal, ou até mais. Resumindo, os líderes podem surgir espontaneamente dentro de um grupo ou por indicação formal.

    Durante muitos anos, a mídia vêm apontando características que diferenciam líderes dos não líderes com base nas qualidades e características pessoais, o conjunto dessas características se chama “teoria dos traços de liderança”. Essa teoria tem sido modificada ao longo dos anos, pois sempre surgem novas pesquisas e novas indagações, porém o que fica claro é que a maioria dos diversos traços identificados nas pesquisas sobre liderança podiam ser incluídos nas dimensões do modelo Big Five de personalidade, que consiste nos cinco grandes fatores observados nas personalidades, como por exemplo, líderes tendem a ambição e energia (aspectos abordados na parte de extroversão do modelo) e autoconfiança (aspecto pertencente a parte da estabilidade emocional do modelo. Mas os aspectos que claramente diferenciam os líderes dos não líderes são: ambição e energia, desejo de liderar, honestidade e integridade, autoconfiança, inteligência, automonitoramento e conhecimentos relevantes para o trabalho.

  Devido a primeiras falhas nos estudos das teorias de traços de liderança, os pesquisadores foram estimulados a seguir por outra direção: eles começaram a analisar o comportamento exibido por certos líderes e procuraram identificar alguma coisa específica da maneira em que se comportavam, assim formando as teorias comportamentais. A intenção era, para caso a teoria de traços de liderança fossem comprovadas, seria proporcionado uma base para seleção de pessoas “ certas” para assumir posições formais em grupos e organizações, e com a comprovação das teorias comportamentais seria possível “treinar” essas pessoas para liderança. A diferença das duas teorias é que a dos traços de liderança afirma que os líderes nascem com essas característica, já a de traços comportamentais afirma que é possível “moldar” as pessoas para liderança.

      Ao longo dos anos, pode-se observar uma fenômeno: prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que identificar alguns traços ou comportamentos, podendo assim, ter casos de ascensão e queda de líderes, relatos que são frequentes na história. A impossibilidade de obter resultados consistentes levou os pesquisadores a enfocar as influências da situação para o êxito do líder, criando as teorias das contingências. Algumas abordagens para a identificação de variáveis situacionais básicas tiveram mais sucesso que outras e, assim, receberam amplo reconhecimento, o autor aborda cinco delas, que são respectivamente: o modelo de Fiedler, a teoria situacional de Hersey e Blanchard, a teoria da troca entre líder e liderados e os modelos de meta e caminho e de participação e liderança.

    O primeiro modelo contingencial abrangente de liderança foi desenvolvido por Fred Fiedler, o seu modelo propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do  líder e o grau de controle que a situação vivenciada lhe proporciona.

     Depois, surgiu a teoria de  Paul Hersey e Ken Blanchard, desenvolveram um modelo de liderança que vem conquistando seguidores entre diversos especialistas em desenvolvimento da administração, essa modelo contingencial tem seu foco sobre os liderados, a liderança bem-sucedida é alcançada pela escolha do estilo adequado, que os autores argumentam ser contingente ao nível de prontidão dos liderados.

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