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Administração por Objetivos – APO

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Por:   •  21/11/2013  •  Artigo  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  765 Visualizações

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Administração por Objetivos – APO

A APO é uma técnica administrativa que enfatiza os objetivos, finalidades e resultados em lugar do processo administrativo (meios). Em vez de como administrar, enfatiza o porquê ou para que administrar. Surgiu em função das exigências ambientais e internas que as organizações passaram a sofrer a partir da década de 1950, quando Peter F. Drucker, considerado o pai da APO, escreveu um livro sobre a Administração por Objetivos.

Cada autor desenvolve o seu modelo de APO (como o Modelo de Humble e o Modelo de Odiorne). As características da APO, apesar das diferenças de enfoque dos autores, podem ser definidas genericamente: estabelecimento conjunto de objetivos para cada departamento, entre o executivo e seu superior; interligação dos objetivos departamentais; elaboração de planos táticos e planos operacionais, com ênfase na mensuração e no controle (se um objetivo não pode ser medido, seus resultados não podem ser conhecidos); sistema contínuo de avaliação, revisão e reciclagem dos planos; participação atuante da chefia; apoio intenso do staff, principalmente durante os primeiros períodos.

Como a APO se assenta sobre objetivos, os critérios para fixação de objetivos são fundamentais para o sucesso do sistema. Os critérios mais comuns são: procurar atividades que têm maior impacto sobre resultados; procurar objetivos específicos e mensuráveis; detalhar cada objetivo em metas; dentre outros. Os objetivos mais comuns são: posição competitiva no mercado; inovação nos produto; produtividade/eficiência/qualidade; satisfação do cliente; competitividade; responsabilidade pública e social da empresa; etc.

Os objetivos apresentam uma hierarquia: podem ser estratégicos (são globais e a longo prazo); táticos (departamentais e de médio prazo) e operacionais (referentes a cada atividade ou tarefa, são detalhados e de curto prazo).

O Planejamento Estratégico é o planejamento global e a longo prazo que orienta todo o sistema. Para tanto, deve ser desdobrado e detalhado em planos táticos, os quais são detalhados ainda em planos operacionais.

A Teoria Neoclássica inaugurou uma importante área na teoria administrativa: a administração estratégica. O modelo prescritivo de planejamento estratégico dos neoclássicos segue cinco estágios, a saber: formulação dos objetivos organizacionais; análise do ambiente ou auditoria externa; análise interna da empresa ou auditoria interna; formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia a ser utilizada; desenvolvimento de planos táticos e operacionalização da estratégia. (veja Matriz da Análise Interna X Análise externa).

A APO é desenvolvida por meio de ciclos que variam conforme os autores. Entretanto, o ciclo genérico da APO é o seguinte:

Todavia, a APO apresenta uma série de limitações ao lado das vantagens que proporciona. Torna-se necessária uma cuidadosa apreciação crítica, pois a APO não é um remédio para todos os males da organização. A estratégia organizacional é uma faca de dois gumes: a vantagem da fixação de se direcionar a empresa pode

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