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Alianças estratégicas

Por:   •  4/3/2017  •  Seminário  •  1.434 Palavras (6 Páginas)  •  184 Visualizações

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Atualmente, as alianças estratégicas têm se tornado bastante freqüente entre empresas do mundo todo e que não necessariamente atuam no mesmo setor. A formação de alianças entre empresas tem mostrado bons resultados ao longo dos anos e continua sendo usada como forma de ganhar vantagem competitiva.

No processo de formação de uma aliança, primeiramente ocorre à fase da negociação onde as partes procuram acordar de forma a cada uma obter as condições que desejam, assim sendo, o acordo é formalizado, criando nos participantes o compromisso de fornecer elementos reais para que seja possível cobrar o que está sendo acordado. Determinando ou não um prazo para o término da aliança, como por exemplo, o decurso de tempo ou a ocorrência de um fato. Logo após, ocorre o momento da execução, onde cada participante deve estar ciente e preparado para oposições, para a ocorrência de fatos contrários aos planejados e para as falhas dos aliados. Já o rompimento – quando possível - não exige que ocorram por vontade de ambas as partes.

ALIANÇA MILITAR

Ocorre quando duas ou mais forças bélicas, sob comandos centrais distintos, unem-se para promover ou repelir um ataque. Porém, não exige tempo de guerra para ser formada. E em geral, formam-se por meio de tratados que buscam assegurar mútua assistência em caso de ataque a qualquer dos membros.

ALIANÇA COMERCIAL

Esta pode ocorrer entre duas ou mais empresas ou países.

Entre as empresas, as alianças se dão visando, principalmente, a otimização de esforços para conquistar consumidores e fornecedores, para desenvolver produtos e serviços, ou até ficar preços mínimos, como os cartéis.

E entre países as alianças ocorrem visando tratados diplomáticos para a estipulação de regras de comércio exterior. Com isso, apesar do componente político, pode-se considerar o MERCOSUL e a União Européia.

ALIANÇA POLÍTICA

Estas também ocorrem em plano internacional e nacional e normalmente buscam encontrar componentes ideológicos, ou apenas mais poder ou dinheiro.

Uma estratégia é fundamental para o sucesso da aliança. Pois, somente ter a aliança não irá fazer com que ela seja eficaz. As alianças não são um fim, devem ser encaradas como um meio para alcançar objetivos. Por isso, é fundamental, para o seu sucesso que seja traçada uma estratégia.

Essa estratégia deve determinar porque deve ser feita a parceria e como os riscos devem ser administrados. A oportunidade de fazer um acordo com outra empresa geralmente surge de repente, e acaba sendo fechado sem que se pense na sua real necessidade.

É necessário pensar em como ela se adaptará aos negócios da empresa, como nos casos abaixo:

• Alianças de fornecimento: são obtidas vantagens ao se aproveitar a economia de escala e a especialização, onde um dos parceiros fornece ao outro produtos e serviço.

• Alianças de Posicionamento: Ajudam as partes a entrarem em novos mercados ou expandirem os seus.

• Aliança de aprendizado: As duas empresas desenvolvem novas tecnologias em pesquisa colaborativa

ABORDAGEM DINÂMICA

O exemplo da Fuji-Xerox também demonstra a abordagem dinâmica. A evolução do relacionamento conta mais que o acordo inicial. O fechamento do acordo desvia a atenção do seu gerenciamento, e assim muitas empresas se perdem, pois já passam a pensar em novas conquistas como se o processo já tivesse terminado.

As alianças são por natureza abertas e mutáveis. Ela é uma forma de dividir o controle sobre decisões futuras e regular as negociações conduzidas entre as parceiras. Isso evidência que o acordo inicial é de certa forma incompleto. Por isso, seu sucesso depende tanto do gerenciamento.

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO DE ALIANÇAS

As unidades de negócios que vendem em diferentes mercados utilizam essas alianças para que seus produtos cheguem a vários grupos de clientes. Para utilizar da melhor forma essas alianças mútuas, é necessário que o portfólio seja gerenciado levando em conta possíveis conflitos entre dois de seus parceiros, por exemplo.

O portfólio de alianças é uma forma de apostar várias vezes e assim aumentar as chances de tirar a sorte grande. Dois parceiros diferentes podem ter um bom relacionamento ou podem brigar. A empresa tem que saber lidar com as diversas situações que podem aparecer.

INFRA-ESTRUTURA INTERNA

Um erro cometido por muitas empresas é esquecer que é necessário desenvolver uma estrutura para que a aliança possa se estabelecer e surtir efeitos. São vistas como atividades secundárias e por isso não merecedoras de investimentos. Problemas internos podem levar a perda de alianças externas. É necessário investir recursos na estratégia.

A aliança tem que estar incorporada dentro da empresa, estar presente nas atividades diárias dela, não deve ser vista como uma atividade restrita a um grupo de especialistas.

COMO ELABORAR A ESTRATÉGIA

Para elaborar a estratégia é necessário incorporá-la como algo natural, reconhecendo a existência de riscos e recompensas. Esse processo exige que a função do administrador de controle seja exercida, assim sendo, os objetivos por alcançar seriam monitorados e as mudanças gerenciadas. Após esses dois passos, é necessário estabelecer uma ordem de prioridade entre as alianças e criar um sistema para aperfeiçoar o portfólio das alianças. “... Uma aliança estratégica real, com estratégia, lhes dará a oportunidade de competir.”

FORMATOS MULTILATERAIS

As alianças tornaram-se essenciais para as empresas enfrentarem as mudanças que vêm acontecendo nessa era das revoluções tecnológicas, pois

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