Analise de Dados Factíveis
Por: André Viana • 25/4/2019 • Monografia • 1.081 Palavras (5 Páginas) • 169 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROJETO DE METÁLICAS
TURMA 1
2019.1
ALUNOS:
André Luiz Soares Viana
Eduardo Odon Torres
PROFESSORES:
Monique e Pedro
1)Objetivo
Deseja-se dimensionar uma estrutura de um edíficio garagem de 4 pavimentos situado na zona norte do Rio de Janeiro, utilizando perfis de aço ASTM A572 GRAU 50 com uma tensão de escoamento Fy de 345Mpa e uma tensão última de 450Mpa.
DADOS DO PROJETO | |
VÃO (A) | 19m |
Nº DE VÃOS X DISTÂNCIA (B) | 12 x 6m |
PÉ DIREITO | 5m |
SOBRECARGA | 60kN/m² |
PERFIL DO PÓRTICO | SOLDADO |
SOLUÇÃO ESTRUTURAL | NÃO CONTRAVENTADO |
LIGAÇÕES | APARAFUSADAS |
2)Esquema Estrutural
[pic 2]
[pic 3]
3) Carregamentos
- Peso Próprio da Laje
Foi estimada uma laje de concreto armado com a espessura de H=15 cm (Peso específico de 25 kN/m³).
G1= 25x0,15x6m = 22,5KN/m.
- Alvenaria
Foi determinado que o edifício terá alvenaria de tijolo (Peso específico de 13KN/m³) em todo seu redor e um guarda corpo no último pavimento com altura de 1,0m. A espessura da alvenaria será de 0,2m.
G2=13x0,2x5 = 15,6KN/m
Para o último pavimento:
G2=13x0,2x1= 2,6KN/m
- Sobrecarga Acidental
Foi estipulado que a sobrecarga acidental seria de 60KN/m².
Assim,
Q= 60/(19x6) x 12 = 0,044KN/m.
- Ação do Vento
Carga devido ao Vento
De acordo com a NBR 6123/88.
Velocidade Básica dos Ventos (Vo)
Através do gráfico das isopletas da velocidade básica no Brasil:
[pic 4]
Rio de Janeiro: Vo = 35 m/s
A partir de então, seguimos a seguintes etapas:
- Calculo da Velocidade Característica do Vento [pic 5]
A velocidade característica refere-se à velocidade básica corrigida pelos por 3 fatores:
- Fator Topográfico ( [pic 6]) – Leva em consideração as variações de relevo do terreno. Adotou-se:
S1 = 1,00 (terrenos planos)
Fator [pic 7] – Rugosidade do Terreno:
Categoria V – Terreno cobertor por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados. Exemplos: centros de grandes cidades.
Classe C - Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal exceda 50 m.
[pic 8]
Com auxílio da tabela, podemos definir 3 fatores S2.
[pic 9]
S2=15m = 0,72
S2= 20m = 0,76
Para acharmos S2=16m, teremos que interpolar os valores:
(0,76-0,72) – (0,76-x)
(20-15) – (20-16)
X=0,728
S2=16=0,728
Fator Estatístico [pic 10]– Baseado em conceitos estatísticos considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação. Foi adotado:
Grupo 02 = Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e indústria com alto fator de ocupação.
S3 = 1,00
Com isso, calculamos o valor de vk:
Vk= VoS1S2S3
Vk= 35x1x0,728x1
Vk= 25,48m/s.
- Pressão Dinâmica [pic 11]
Calculamos a pressão dinâmica através da seguinte fórmula:
- q = 0,613 x (Vk)²
Com isso, temos:
Q= 397,98 N/m²
- Pressão Interna:
Edificação toda fechada com paredes de alvenaria. Segundo NBR6123/88, paredes de alvenaria sem portas e janelas são consideradas impermeáveis.
Edificação impermeável: Cpi=0.
- Pressão Externa:
Altura Relativa = h/b = 16/19 = 0,84
Proporção em planta = a/b = 72/19=3,79. Neste caso iremos adotar a/b=4.
[pic 12]
[pic 13]
Para ventos a 0°: Para ventos a 90°
Cpe=0,2b ou h Cpe = 3,8m
Cpe=0,2*19=3,8m C1=D1=b/2=9,5m.
b/3=15/3=6,3 C2=D2=9,5m
a/4=72/4=18
2h=32m
A1=B1= 18m
A2=48-24=18m
A3=B3=36m
Pela NBR6123/88, Ce quando a/b>=2 é -0,2.
Nosso caso: a/b=72/19 = 4,8. Portanto Ce=-0,2.
[pic 14]
[pic 15]
- Combinações de Carregamentos
Vamos considerar o método construtivo “Steel Deck”, no qual a laje está apoiada nas vigas do pórtico.
...