Análise do filme "Amor contínuo"

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Em geral, se atendo a questão da interferência da profissão na vida particular ressalto os que são grande parte fruto do modelo capitalista, onde o trabalhador na maioria é mais uma dentre tantos, considerado mera força de trabalho, exercendo forte pressão a maior dedicação e empenho, abdicando tempo de lazer e relacionamentos. Na atual geração “Y” isto fica também evidenciado na importância que estes dão à carreira em detrimento a vida particular, buscando sempre atualização e melhor preparação profissional.

CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÃO

No filme “Amor sem escalas” pode se perceber claramente a importância de se praticar bem a comunicação, tendo como resultado a mudança no comportamento dos funcionários. O momento da demissão é muito delicado, requer um processo de comunicação adequado e planejado, pois não temos ideia de como será a reação das pessoas - cada uma tem uma história de vida. A comunicação deve ser clara, franca e com muito respeito à realidade de cada um; não há um modelo pronto de demissão, mas uma postura que deve considerar cada pessoa de forma distinta. A recém-formada Natalie não tinha a dimensão do impacto humano que uma ferramenta tecnológica – mesmo que devidamente testada – poderia causar. No filme as pessoas demitidas por vídeo se sentem desrespeitadas e, até mesmo, humilhadas.

O filme trata com precisão dos efeitos nocivos que pode ter uma demissão pela Internet. Por mais que a tecnologia esteja às nossas mãos para ajudar, háquestões que não podem deixar de exigir o encontro físico entre as pessoas. O “como” foi feita a demissão vale muito para o demitido, por isso deve-se ter muita ética para tratar deste assunto.

O funcionário que é demitido precisa entender de fato aquilo que é dito e receber da empresa um agradecimento pelos serviços que prestou. Além disso, é preciso as empresas entender que a importância do contato físico, do ouvir, dos olhos nos olhos.

Em relação à liderança, nota-se que o ator principal, Ryan Bingham, não possuía característica de um líder autocrático, pois esse tipo de líder empunhe sua vontade, dá ordem, centralizando todas as decisões em uma só pessoa, o líder, ao contrário de seu superior que delega e acompanha de perto como a atividade está sendo desenvolvida pelo seu funcionário, e também pode vir a ser semelhante com um chefe.

Contextualizando, por fim, concluo que a relação entre pessoas não pode ser substituída por máquinas. As pessoas ainda precisam do relacionamento pessoal, mesmo em tempos de crise ou de corte de gastos.

As empresas precisam constantemente renovar e ampliar seus conhecimentos em função da necessidade de se adaptarem às frequentes mudanças do meio externo. As organizações precisam de capacidade criativa e de competência para se tornarem mais ágeis, é umas das tantas razões para que as empresas busquem a aprendizagem. Para obter resultados é necessário o envolvimento de todos os colaboradores e, para isto, adotar uma filosofia de trabalho e um conjunto depráticas consistentes de planejamento, recrutamento e seleção pessoal pode ser o primeiro passo a ser dado.

A fim de evitar desligamento de colaboradores, o