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As Alianças Estratégicas

Por:   •  28/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.828 Palavras (12 Páginas)  •  169 Visualizações

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Universidade de Brasília

 

Alianças Estratégicas

Anna Alice Almeida                 15/0005776

Felipe Neves                         15/0009402

Hebert Ribeiro                 15/0022506

Israel Alves                         15/0012411

Thayná Sérvio                 15/0022506

Análise Organizacional, Sistemas e Métodos

Prof. Ricardo Miorin Gomes

Brasília, DF

2º Semestre de 2015

Introdução

As alianças estratégicas são caracterizadas como uma conformação organizacional por meio da qual empresa deliberadamente decide empreender um projeto comum, ou seja, é a união de empresas que se utilizam de suas competências individuais em prol de um objetivo comum: fortalecerem-se mutuamente dentro do mercado no qual estão inseridas, seja como concorrentes ou não. No contexto das alianças estratégicas encontram-se diversos modelos de estruturação de relacionamentos, como joint ventures, parcerias, consórcios, integração vertical, cluster, acordos cooperativos, franchising, organização virtual, integração horizontal, redes empresariais flexíveis, entre outros. Deve-se ressaltar que essa classificação é contraditória, visto que alguns autores não consideram as joint ventures como alianças estratégicas e outros diferenciam as alianças das redes empresariais; o mais importante, no entanto, é a concepção de que as alianças são uniões entre empresas autônomas que buscam um objetivo comum e por isso compartilham elementos de suas cadeias de valor.

Conceito

Existem várias definições para alianças estratégicas, mas nenhuma é universalmente aceita. Isso ocorre pois não existem estudos suficientes sobre o assunto. Em decorrência desse fato, cada autor acaba utilizando uma definição diferente.

A definição de Teece (1992) é de que alianças estratégicas são acordos nos quais dois ou mais parceiros dividem o compromisso de alcançar um objetivo comum, unindo suas capacidades e recursos, coordenando as suas atividades. Uma aliança estratégica implica algum grau de organização estratégica e operacional das atividades e inclui operações como atividades conjuntas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), transferência mútua de tecnologia, concessão de direitos exclusivos de produção e venda e acordos de cooperação na área de marketing. Alianças estratégicas podem ou não envolver participação acionária.

De acordo com Perlmutter e Hennan (1986), na aliança estratégica, duas ou mais empresas desenvolvem um relacionamento recíproco e uma tática comum de longo prazo, em que as partes mantêm suas identidades enquanto competem no mercado fora da aliança.

Para Hamel (1991), alianças estratégicas são chances de internalização das habilidades dos parceiros para aplicação em novos mercados ou desenvolvimento de novos produtos.

Lynch (1994) diz que a aliança estratégica é a forma mais básica, simples e direta de empreendimentos cooperativos.

Hagedoorn e Narula (1996) afirmam que alianças podem ser classificadas de duas maneiras. Existem tipos que envolvem participação acionária, como joint-ventures e companhias conjuntas de pesquisa. E há formas sem participação acionária, baseadas somente em contratos entre os parceiros. Nesse grupo encontram-se, acordos de desenvolvimento conjunto de produtos, pactos de pesquisa conjunta, acordos recíprocos de licenciamento e contratos de Pesquisa e Desenvolvimento.

De acordo com Lorange e Roos (1996), são empreendimentos de risco ao longo de uma escala contínua entre transações em um mercado livre (mercado) e a internalização total (hierarquia). Então, temos as seguintes opções de alianças estratégicas em termos do grau de integração vertical com a empresa genetriz: fusões e aquisições, participação acionária, joint-venture, empreendimento cooperativo formal e empreendimento cooperativo informal.

Para Garai (1999), elas incluem acordos de esforços conjuntos na área de marketing, atividades conjuntas de Pesquisa e Desenvolvimento, colaboração no desenvolvimento de novos produtos, transferência de tecnologia e atividades de terceirização. Fusões e aquisições não são consideradas alianças estratégicas.

Já Britto (2002) diz que alianças envolvem acordos entre empresas que permitem uma troca de informações e uma aglutinação de competências, associando-se à estruturação de arranjos cooperativos que permitem aos agentes explorar oportunidades tecnológicas e mercadológicas promissoras.

Thompson Jr. e Strickland III (2003) afirmam que alianças são acordos de cooperação entre empresas que vão além dos negócios normais de empresa para empresa, mas que não chegam a ser fusões nem parcerias. Uma aliança pode envolver esforços, conjunto de pesquisa, compartilhamento de tecnologia, utilização conjunta de instalações produtivas, comercialização mútua dos produtos ou concentração de esforços para a fabricação de componentes ou montagem de produtos acabados.

Para Child (2005), uma aliança estratégica é o relacionamento cooperativo de médio, a longo prazo entre organizações, normalmente entre empresas. E para Jones (2010) é um acordo (formal ou informal) que compromete duas ou mais empresas a compartilhar seus recursos (tangíveis ou intangíveis) para desenvolver, em conjunto, novas oportunidades de negócios.

E, por fim, uma das mais recentes definições, elaborada por Jones (2010), uma aliança estratégica é um acordo (formal ou informal) que compromete duas ou mais empresas a compartilhar seus recursos (tangíveis ou intangíveis) para desenvolver, em conjunto, novas oportunidades de negócios.

Objetivos

Organizações podem ter e atingir diversos escopos ao formarem alianças estratégicas. Isso vai depender da natureza da aliança, assim como com que outra empresa a aliança é formada.

Casseres (1999), apresenta três objetivos para as alianças estratégicas: fornecimento (quando se aproveita a economia de escala e a especialização, fazendo com que um dos parceiros forneça aos outros produtos e serviços); posicionamento (alianças que ajudam as partes a entrar em novos mercados ou expandir os já existentes); e aprendizado (serve para desenvolver novas tecnologias por meio de pesquisa colaborativa ou de transferência de capacidades entre os parceiros).

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