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Atv de autodesenvolvimento

Por:   •  1/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.137 Palavras (5 Páginas)  •  236 Visualizações

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  1. Desenvolvimento

        1.2. No final de 2014, as projeções feitas para o ano vigente, 2015, se tornaram obscuras. O Banco Central  (BC) previa uma cenário de juros e câmbio estáveis, quando o cenário de referência levava em conta uma tava de juros básica (Selic) de 10% ao ano. A inflação do IPCA seria de 5,6% em 2015, e para 2016 haveria uma redução para 5,2%, se o BC não promovesse mais nenhuma elevação na taxa Selic. Ou seja, caso não houvesse aumento, a inflação seguiria estacionada nos períodos de 2014, 2015 e 2016.  

Porém, desde dezembro passado isso mudou. O Banco Central já promoveu dois aumentos  na taxa básica , em janeiro e fevereiro, uma de 0,5 ponto e de 0,25 percentual, elevando a Selic à 10,75% ao ano.
         
Considerando o aumento da taxa Selic, o Banco Central calcula em 38% o risco de a inflação do IPCA ultrapassa 6,5% em 2014,  do teto básico fixado pelo Conselho monetário Nacional (CMN), já no ano vigente o risco de desestabilização inflacionária eclodiria para 27% o equivalente 6,99% ao ano, a segunda maior taxa inflacionaria após onze anos, sendo assim, o crescimento econômico recua 0,13 percentual este ano/2015, mas para o ano de 2016, acredita- se em uma diminuição da inflação e um crescimento per capita no PIB brasileiro, sendo assim controlando a inflação e aumentando os valores rotativos do mercado.

O Banco Central, alerta que essas estatísticas são desestabilizadas, já que fatores negativos anteriores influenciam o nível de inflação corrente deste ano vigente, isso influencia no aumento dos  produtos de necessidade básica, como energia e gasolina, causando um aumento geral em outros setores.

Esse momento de altos índices inflacionários, pelo qual o Brasil vem passando, acaba causando um cenário de incertezas  para quem decidir fazer investimentos nesse período.

1.2. De forma genérica, investimento é qualquer ato ou ação que implique sacrificar recursos no presente na expectativa de ampliar seus recursos futuros. Mas como certos de investimento há o risco de gerar lucros e do mesmo modo decorrente de aonde o valor foi alocado, pode não haver o retorno nem do valor originário, causando um desembolso sem retorno ao investidor.

Os três aspectos básicos do investimento são retorno, prazo e proteção, ou seja, quem investe quer o retorno do seu investimento, em determinado prazo e de preferência com certa proteção monetária, pois se este não conseguir lucros com seu investimento, pelo menos não quer ter uma perda total do mesmo, pois isso em investimentos se opta, sendo nos países do hemisfério sul as taxas de rendas fixas e nos países de hemisfério norte as taxas das rendas variáveis.

 Os países do hemisfério sul tem a cultura do conforto monetário, investindo em imóveis, conta poupança e, alguns, em créditos públicos. Em contra partida, os países do hemisfério norte investem em bolsas de valores, fundos de investimentos ou debêntures.

Nos investimentos podemos considerar as rendas fixas, que podem ser pré-fixadas e pós-fixadas e as rendas variáveis. As rendas fixas são aquelas que se obtém o conhecimento prévio de rentabilidade e o prazo de entrega do investimento, com tudo as taxas de remuneração variam de acordo com a taxa as pré-fixadas são alocadas no momento do investimento, já as pós – fixadas após o investimento, ou seja, quando os valores serão ressarcidos ao investidor. Já nas rendas variáveis o investidornão conhece sua rentabilidade e nem seu prazo de retorno, pois como suas taxas são voláteis do mesmo modo que o investidos pode obter muitos lucros, também este poderá obter prejuízos, em muitos casos nem conseguindo reaver o valor originário do investimento.

A seguir as modalidades de investimentos e seus respectivos valores e taxas de retorno e seus respectivos riscos de investimento monetário:

Modalidades de investimento

Descrição

Taxas de Juros anuais TMA (%)

Riscos

Prazos

Imobiliários:

Investimentos em imóveis/casas, apartamentos/para aluguel ou venda futura.

6% a 9%

Queda nos valores imobiliários.

Mais de três anos.

Fundos de Investimentos:

Investimentos captados de pessoas físicas ou jurídicas, a partir de aplicações financeiras e valores imobiliários.

6,76%

Queda no valor dos imóveis e aumento do cambio e alta do dólar.

Longo prazo, mais de dois anos.

 Caderneta de Poupança:

Investimento de baixo risco e tradicional. Podendo pertencer a pessoa física e jurídica, são depósitos bancários mensais.

De acordo com a taxa Selic – 8,5%

Sem riscos efetivos, a não ser que o governo intervenha para captação deste recurso.

Sem prazo estipulado, para obter retorno/longo prazo.

CDB e RDB:

São certificados de depósitos bancários, títulos de renda fixa, depósitos a prazo. A diferença ente CDB e RDB são os prazos de devolução e a RDB é intransferível.

Pré – fixada

9,99%

Pós – fixada

8,30%

Sem riscos, estipulados, mas se for solicitado antes do prazo mínimo, o investidos só obtém o seu valor originário.

Mínimos dois anos, para o retorno deste investimento.

Títulos Públicos:

São investimentos fornecidos pelo governo, ou seja, o governo vende alguns títulos monetários, com o objetivo de conseguir financiamento a obras públicas e ao término a o ressarcimento ao investidor mais o juros.

13,10%

Este tipo de investimento não obtém grandes riscos, mas decorrente da dívida do país, pode não haver uma devolução honrosa e revisada dos valores.

Varia de acordo com o valor de investimento e da quantidade de demanda deste investimento.

Clubes de investimento:

É Um investimento de comunhão de recursos financeiros de pessoa físicas no máximo 150 pessoas.

Sem taxa estipulada, é variável. Decorre de como cada clube assume seu investimento.

Sem risco pré – definidos.

Longo prazo/sem data de ressarcimento previsto.

Debentures:

São títulos monetários, que empresas comumente de sociedades anônimas vendem, para conseguir capital de giro ou financiamentos.

4,5%

O risco do prazo longo, que inibe a troca de posições quando surgem oportunidades de aplicações mais atraentes no mercado.O risco de não receber em dia os rendimentos sobre a aplicação em debêntures.

Superiores a um ano.

Bolsa de valores (ações):

São títulos ou valores de renda variável, que são emitidos por empresas S.A, que represente uma pequena porcentagem do capital da

organização.

4,6% a 10,65%

A empresa pode vir a falir, pode haver queda nos valores das ações desta por motivos variáveis, não obterem rentabilidade no valor originário.

Sem prazos definidos/ sendo de curto, médio ou logo prazo. Decorre dos valores adquiridos em mercado.

Derivativos:

É um investimento contratual no qual se estabelecem pagamentos futuros.

Base no valor assumido por uma variável seja ela, inflação, valor cambial ou a taxa de juros anual.

Seus riscos derivam da sua própria forma de rentabilidade, de acordo com a inflação, taxas de juros e cambio que podem diminuir.

Sem prazo de retorno estipulado.

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