Bacharelado Administração Pública - 2º Período
Por: Serafim88037 • 29/4/2017 • Trabalho acadêmico • 602 Palavras (3 Páginas) • 173 Visualizações
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Bacharelado Administração Pública - 2º Período
Disciplina: Ciência Politica
Atividade à Distância 1
Inicialmente temos que o Poder supõe 4 elementos, esses elementos são constituídos de Sujeito, Objeto, Meio e Fim. Onde o Sujeito pode ser um indivíduo, um grupo ou uma organização que exerce o poder. O Objeto pode ser um indivíduo, um grupo ou uma organização sobre o qual o poder é exercido. No Meio podemos considerar um bem ou um recurso que o sujeito utiliza para exercer poder sobre o objeto. Já no Fim, como o próprio nome já diz é o objetivo ou a finalidade com que o poder é exercido pelo sujeito sobre o objeto.
Buscando conhecimento no que diz respeito a tipologia clássica das formas de poder, temos Aristóteles como filósofo em questão. Este formulou a tipologia clássica das formas de poder como base no interesse do qual o poder é exercido. Com isso temos o Poder Paterno exercido pelo pai sobre o filho no interesse do filho, o Poder despótico exercido pelo senhor sobre o escravo no interesse do senhor e por fim o Poder político exercido pelos governantes sobre os governados no interesse de ambos.
A tipologia aristotélica das formas de governo agrega uma variável a mais à tipologia das formas de poder, o número de governantes, porém segue dividido em três categorias, o governo de um só, o governo de poucos e o governo de muitos. O governo de um homem só é aquele que temos a Monarquia, um rei, por exemplo, exercida apenas no interesse do governante, no caso, a Tirania. O governo de poucos é o que vemos na Aristocracia, onde é governada por uma minoria, só os melhores, chamado de Oligarquia. E, por fim, o governo de muitos, no caso da politeia que significa governo da polis (cidade-estado).
Segundo Norberto Bobbio a Tipologia Moderna das formas de poder encontra-se dividida em três tipos de poder, são eles o Poder Econômico, o Poder Ideológico e o Poder Político.
O Poder Econômico é exercido por todo aquele que “se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados necessários, numa situação de escassez, para induzir aqueles que não os possuem a certo comportamento, que pode ser, principalmente, certo tipo de trabalho” (BOBBIO, 1984, p. 7). Um exemplo disso é uma empresa que exerce poder econômico sobre os seus operários ao condicioná-los a uma determinada rotina e jornada de trabalho nas suas fábricas em troca do pagamento de um salário mensal. A fonte de poder daqueles que possuem sobre os que não possuem.
O Poder Ideológico “funda-se sobre a influência que baseado na influência que as ideias formuladas de certa maneira, ou emitidas em certas circunstâncias, por uma pessoa revestida de autoridade, e difundidas por certos meios, têm sobre o comportamento dos comandados.” (BOBBIO, 1984, p. 7). Esse tipo de poder as religiões exercem poder ideológico sobre seus fieis, usam o poder na fé de acreditar em algo, influencia o comportamento dos indivíduos independentemente do uso de coerção física sobre eles, ou da sua necessidade material. E a segunda é que o exercício do poder ideológico sobre os indivíduos também influencia o seu comportamento político e econômico, sem, contudo, se confundir com o poder político e econômico que é exercido sobre eles.
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