CONTABILIDADE E ANALISE DE CUSTOS
Por: davi paiva • 30/5/2017 • Seminário • 3.195 Palavras (13 Páginas) • 255 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: COMTABILIDADE E ANALISE DE CUSTOS
PROF.: JOSE JULIANO NOGUEIRA RIOS
Antônio Edson Rodrigues Filho
Carlos Jefferson Sousa Aguiar
Davi Paiva Magalhães
Francisco Adão Mesquita Maciel
Maeva Alana Vasconcelos Sousa
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E SUA ABRANGÊNCIA NAS ORGANIZAÇÕES
JANEIRO 2017
SOBRAL - CE
INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda sobre os Princípios Contábeis destacando as suas necessidades para formação da estrutura das Ciências Contábeis, necessários para o exercício da mesma. Todos os conceitos, independente de da hierarquia entre eles, devem ser incondicionalmente analisados, sob o risco do desmoronamento do edifício contábil. Uma falha de coerência de período para período é quase tão grave como o não exato comprimento da concretização da receita. Certas definições são sobre o ambiente (cenário) em que a contabilidade atua e incidem a razão de ser de vários outros conceitos que se seguem. Outros, na verdade, complementam, explicam, delimitam e restringem a aplicação dos demais, daí serem de uma hierarquia menor.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E SUA APLICAÇÃO
Com a necessidade do controle da contabilidade surgindo, nasceram alguns instrumentos para o registro de todos os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade. Em alguns momentos na contabilidade, as pessoas tiveram dúvidas sobre o melhor registro de determinadas transações. Com isso, entendeu-se como necessário a criação de alguns consensos que todos levassem adiante. Se estabelecendo como regra. Essas regras básicas foram chamadas de Princípios Contábeis e hoje formam o esboço teórico que sustenta toda a contabilidade.
Segundo Iudícibus (2002), os Princípios Fundamentais da Contabilidade são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da Contabilidade, que consistem em apresentar informação estruturada para os usuários.
Esses princípios da contabilidade são regras que sustentam toda a estrutura teórica para a escrita e análise contábil. Vamos busca demonstrar de forma técnica como os Princípios devem ser empregados.
INTRODUÇÃO AOS PRINCIPIOS CONTÁBEIS
A condição para que um princípio seja amplamente aceito e incorporado a pratica contábil é:
- Deve ser considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional;
- Deve ser considerado útil.
Os princípios contábeis podem ser considerados como premissas básicas acerca dos eventos contemplados pela contabilidade, premissas provenientes da análise e observação da realidade econômica, social e institucional.
A definição descreve o princípio como lei ou regra a ser usada como um guia de ação. Todavia princípios contábeis não indicam exatamente como se deveria registrar cada fato que ocorre em uma empresa.
Com isso, existem muitas situações em que a pratica contábil traz à tona diferenças de uma organização para outra. Essas diferenças são inevitáveis já que é aceito que um único conjunto de regras não poderia aplicar-se a todas as empresas. As diferenças aparecem de modo que o contador tem liberdade dentro dos princípios contábeis aceitos de expressar a sua própria ideia quanto ao melhor modo de registrar um acontecimento especifico
EVOLIÇÃO DOS PRINCIPIOS CONTABEIS NO BRASIL
A evolução dos Princípios Contábeis, no Brasil, ocorreu tanto na legislação quanto na literatura contábil.
Na Legislação
1830-1840 - Organização da Contabilidade Pública
1926 - Primeira lei sobre imposto de renda, tributo que a partir de então viria influir nos critérios de apuração dos resultados nos balanços.
1940 - Decreto-Lei nº 2627, que regulamentou as Sociedades por Ações, estabelecendo, pela primeira vez, a obrigatoriedade da confecção do balanço patrimonial e da demonstração de lucros e perdas.
1950 - Código Comercial Brasileiro - não estabeleciam regras contábeis, mas limitava-se a tratar de formalidades extrínsecas.
1964 - A Lei nº 4.595, que dispõe sobre a política referente às instituições monetárias, bancárias e creditícias veio também estabelecer exigências contábeis para essas instituições.
1965 - A Lei º 4.728, conhecida por Lei do Mercado de Capitais, veio a constituir em importante evolução da Contabilidade e profissão contábil, pois foi ela que, entre outros dispositivos de interesse da profissão, pela primeira vez mencionou a figura do auditor independente.
1966 - O Instituto dos Contadores Públicos do Brasil, posteriormente transformado no IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores, publicou o trabalho denominado "Normas Disciplinadoras da Escrituração e da Elaboração de Balanços”.
1968 - O IBRACON edita pronunciamentos sob o título "Destinação das Receitas das Sociedades Anônimas".
1972 - Circulares nº 178 e 179, do Banco Central do Brasil, que estabeleceu normas de auditoria e normas e princípios de contabilidade, objetivando a uniformização das demonstrações contábeis das empresas cujas ações são negociadas, a partir de proposta apresentada pelo IBRACON e Bolsa de Valores de São PAULO.
1976 - Lei nº 6.404 (Lei das Sociedades por Ações), considerada por Hilário Franco evento mais importante na normatização dos princípios contábeis no Brasil, ampliou consideravelmente as exigências do antigo Decreto-Lei nº 2627 para escrituração contábil das sociedades por ações e elaboração de seus balanços.
1979 - O IBRACON emite, a partir daquele ano, normas específicas relativas a operações.
1981 - O Conselho Federal de Contabilidade - CFC edita as Res. Nº 529 e 530, que dispõem sobre as Normas Brasileiras de contabilidade.
1986 - O IBRACON elabora o trabalho "Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade", referendado pela CVM.
1993 - O Conselho Federal de Contabilidade - CFC edita a Resolução nº 750, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
1994 - O CFC emite a Res. Nº 774, que aprova o Apêndice sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. ¬ Na literatura contábil
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