Capítulo 4- Demanda, Oferta e Equilibrio de Mercado (Fundamentos da Economia)
Por: CalmontE • 17/5/2019 • Resenha • 788 Palavras (4 Páginas) • 290 Visualizações
Capítulo 4 – Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
O capítulo inicia trazendo um breve histórico da evolução da Teoria Microeconômica. De maneira resumida, ela basicamente iniciou com a análise da demanda de bens e serviços, cujos fundamentos estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade. Dando seguimento, traz o conceito de teoria do valor-utilidade e teoria do valor-trabalho. A teoria do valor-utilidade veio como complemento à teoria valor-trabalho, entretanto, contrapõe a teoria como veremos adiante. Os autores abordam de forma detalhada os conceitos de Demanda e Oferta, estas podendo ser definidas como o Equilíbrio do Mercado. Assim como vimos nos capítulos anteriores, a Economia possui inter-relação com outras áreas de estudo, tal como as ciências exatas, e elas contribuíram aderindo termos aos conceitos existentes no estudo da Oferta e Demanda. Na Física, Elasticidade é a propriedade que determina como um corpo retorna ao seu tamanho e forma originais após ter sido distendido (deformado) por uma força. Na Economia, o conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a mudanças em variáveis econômicas.
Primeiramente, os autores trazem a evolução da Teoria Microeconômica, que como foi dito acima, teve seu inicio após a análise de demanda de bens ou serviços (ou seja, quantidade que os agentes estariam dispostos a ser consumir num determinado mercado), na qual teve seus princípios baseados no conceito subjetivo de utilidade. Utilidade é descrita como a qualidade que os bens possuem de satisfazer a necessidade do consumidor. A Utilidade é subdividida em: Utilidade Total (tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço) e Utilidade Marginal (que é a satisfação adicional obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem)
Adiante, tem-se a teoria de valor-trabalho, que define que o valor de um bem é determinado do lado da oferta, por meio dos custos do trabalho incorporados ao bem. Em contraproposta, a teoria de valor-utilidade diz que o valor do bem se forma por sua demanda (satisfação do consumidor). Essa contradição da teoria do valor-utilidade trazer um conceito diferente da teoria na qual veio para complementar (valor-trabalho), se tornou necessária, pois não era mais possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos em geral sem considerar o lado da demanda, que seria a renda entre outros. Dessa forma, a teoria do valor-utilidade influencia a teoria da Demanda, uma vez que se baseia na satisfação de quem consome o produto ou serviço.
Assim como há demanda, há quantidade demandada. Apesar de serem sinônimos, elas tem significado diferente. A Demanda, que também é chamada de procura, é definida como a quantidade de bens que os consumidores desejam adquirir em um dado tempo. A quantidade demandada é definida como um ponto específico da curva (ou escala de procura) relacionando um preço a uma quantidade. A demanda é influenciada por alguns fatores, como o preço dos outros bens, a renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo. Os fatores de influência se alteram de acordo com o mercado estudado. Há uma lei geral da demanda, na qual os autores exemplificam usando a escala de procura. De forma resumida, ela explica como funciona a relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. Os economistas supõem que a escala de procura revela as preferências dos consumidores, sob a hipótese de que estão aumentando sua utilidade e satisfazendo-se no consumo daquele produto.
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