Comportamento Organizacional Schincariol
Pesquisas Acadêmicas: Comportamento Organizacional Schincariol. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guilima.oliver • 15/5/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.298 Palavras (10 Páginas) • 297 Visualizações
2 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Considerada atualmente a maior indústria brasileira de bebidas, com capital 100% nacional, a Schincariol produz, distribui e comercializa um amplo portfólio de 170 diferentes tipos de líquidos, entre cervejas, sucos, águas, refrigerantes e bebida de baixa carbonatação. Com 72 anos de história e tradição empreendedora, a organização figura entre as 15 maiores cervejarias do mundo. Com 13 unidades espalhadas por 11 estados do País, a empresa possui um dos maiores parques de produção de bebidas da América do Sul com capacidade de produção de cerca de 5 bilhões de litros por ano. A organização emprega 9.300 colaboradores diretos e gera 65 mil postos de trabalho de forma indireta.
Desde 2003, o Conselho de Administração da empresa, percebeu que precisaria implantar programas de treinamento voltados para o desenvolvimento de competências, com foco nos valores e na estratégia da companhia para uma maior atuação em toda cadeia de valor. Para isto, passou a contar com a área de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO).
“Naquela época, avaliamos que, para atingir os objetivos, teríamos que promover um programa de capacitação técnica, da produção à entrega de nossos produtos, passando pelas fábricas, depósitos e distribuidores”, justifica o diretor do DHO da Schincariol, Américo Garbuio. Ele lembra que havia um descompasso entre a comunicação interna operacional e as atitudes das equipes na empresa. “A informação não chegava completa nos devidos canais. Nosso desafio era desenvolver, além da competência técnica, capacitações voltadas para as atitudes comportamentais de nossas lideranças”, explica.
A solução: desenvolver competências por meio da Gestão do Conhecimento
Para o profissional, a identidade da Schincariol é sustentada pelas atitudes diárias de cada um – dos diretores aos operacionais. “Todos somos responsáveis por conduzir os negócios da empresa com ética e integridade. Nossa missão é despertar em cada colaborador, que suas ações não refletem somente no âmbito individual, mas na imagem corporativa do Grupo”, informa Garbuio. Ao longo dos anos, a Schincariol vem desenvolvendo seus colaboradores em suas competências organizacionais e funcionais, bem como o desenvolvimento de seus líderes, contribuindo para aumento da performance e prática dos valores por meio de módulos de capacitação, treinamentos e-learning, estímulo a leituras, fóruns, filmes e trocas de experiências, o que vem contribuir para a evolução do programa de Gestão do Conhecimento”, informa o diretor. Para chegar a esse estágio, Garbuio conta que foi preciso buscar competências externas, entre elas, da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC), da qual a Schincariol tornou-se associada. “Participamos dos congressos – KM Brasil, promovidos em 2009 e 2010 – o que possibilitou-nos encontrar outras empresas com práticas parecidas às nossas e, desde então, pudemos manter relacionamentos importantes para troca de experiências valiosas.”
O modelo adotado pelo grupo Schincariol valoriza a diversidade no trabalho em equipe, o respeito às individualidades, por meio de relações transparentes e condutas éticas, num clima de confiança e pela prática de comunicação aberta em toda a organização. “Hoje temos a satisfação de salientar que o operador atua de forma mais autônoma propondo melhorias às máquinas da produção”, exemplifica.
Américo acredita que, a gestão do conhecimento agregou valor à Schincariol. “Com incentivo ao empreendedorismo, à inovação, à diversidade de ideias e opiniões, estamos construindo novos caminhos para a empresa e proporcionando oportunidades profissionais, para a integração social e familiar, para o equilíbrio físico, emocional, mental e espiritual. Nossos esforços e nossa energia criativa estão concentrados no aprendizado e na utilização de novas tecnologias, ferramentas e metodologias. Isto proporciona o aprimoramento contínuo de nossos produtos e serviços e nos conduz a um círculo virtuoso de excelência empresarial”, finaliza.
3 A situação econômica da organização, os dados apresentados até seu fechamento e após sua reabertura como uma nova marca.
A marca Schincariol, que era dona de uma participação de modestos 6% do mercado de cerveja e que possuía, ainda, os produtos Primus e Glacial, chegou a 9% com o lançamento da Nova Schin, e elevou assim para 11,5% a participação do grupo com apenas um mês de campanha. Em dezembro, números da pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas demercado A. Nielsen incendiaram a disputa, pois, naquele momento, o grupo já havia abocanhado a fatia de 15,2% das vendas; a Kaiser voltava a exibir os 12,4% que tinha em setembro e a Ambev (fusão da Brahma e da Antártica) havia caído 3,5 pontos percentuais e chegou à participação mais baixa desde a sua criação em 2000, 62,6%. Cada ponto percentual do mercado valia, na época, R$ 80 milhões.
O Grupo Schincariol tornou-se a segunda maior produtora de cerveja do país com 7 (sete) fábricas em plena atividade e angariou respeito e admiração de toda a sociedade brasileira. O Grupo era constituído por 7.000 operários diretos e 25.000 indiretos (entre distribuidores, fornecedores e prestadores de serviço).
O Grupo Schincariol, após ter registrado um prejuízo de R$ 12 milhões em 2003, fechou 2004 com um lucro operacional de R$ 83 milhões. O faturamento bruto da empresa A marca Schincariol, que era dona de uma participação de modestos 6% do mercado de cerveja e que possuía, ainda, os produtos Primus e Glacial, chegou a 9% com o lançamento da Nova Schin, e elevou assim para 11,5% a participação do grupo com apenas um mês de campanha. Em dezembro, números da pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas de mercado A. Nielsen incendiaram a disputa, pois, naquele momento, o grupo já havia abocanhado a fatia de 15,2% das vendas; a Kaiser voltava a exibir os 12,4% que tinha em setembro e a Ambev (fusão da Brahma e da Antártica) havia caído 3,5 pontos percentuais e chegou à participação mais baixa desde a sua criação em 2000, 62,6%. Cada ponto percentual do mercado valia, na época, R$ 80 milhões.
O Grupo Schincariol tornou-se a segunda maior produtora de cerveja do país com 7 (sete) fábricas em plena atividade e angariou respeito e admiração de toda a sociedade brasileira. O Grupo era constituído por 7.000 operários diretos e 25.000 indiretos (entre distribuidores, fornecedores e prestadores de serviço).
O Grupo Schincariol, após ter registrado um prejuízo de R$ 12 milhões em 2003, fechou 2004 com um lucro operacional de R$ 83
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