Comportamento nas organizações
Artigo: Comportamento nas organizações. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: leh_96 • 29/10/2014 • Artigo • 866 Palavras (4 Páginas) • 196 Visualizações
Desvio comportamental, um gap relevante no desenvolvimento de competências no ambiente organizacional Maria Carlota Boabaid de Carvalho
No mundo moderno, percebe-se a crescente banalização da palavra depressão, engatada no vácuo do famoso e difamado estresse, como resultante de qualquer movimento negativo ou ação fracassada que aconteça em nossas vidas, que tanto envolve desde briga de namorados a questões complexas e sérias de saúde.
Presencia-se estampando polêmicas matérias inseridas em revistas populares, aquelas penduradas na boca do caixa de supermercado, jornais e debates efusivos em programas de televisão, que mais brigam por audiência e ganho de mercado, do que propriamente dito, estejam preocupados com os sentimentos de pessoas ou com a saúde pública da comunidade onde atuam.
Leituras equivocadas acabam por confundir as desordens emocionais com ausência de religiosidade, falta de caráter, falta do que fazer, baixo astral, fricote, ataque de histerismo e surtos esporádicos.
Alguns mais preconceituosos chegam a atribuir à frescura de mulher.
Outros pessimistas indagariam "e quem foi que inventou essa bobagem da obrigatoriedade de estar permanentemente de alto astral!".
Há uma linha tênue entre as informações fidedignas oriundas de literatura séria de base científica sobre os temas do comportamento humano e sua psiquê, com o oportunismo repentino do charlatanismo de alguns que, por inconsistência intelectual e mediocridade de atitude, atribuem problema emocional ou até doença mental a posturas negativas diante da vida, como se fosse proposital.
Expressões do tipo holístico, sistêmico, empatia e serenidade da alma já se tornaram cult, para não dizer out, lugar comum nos discursos de vanguarda, pregações mistas que abordam relacionamentos interpessoais no ambiente organizacional, atrelados não raro à religiosidade, aos problemas comportamentais, imputando ao mero colaborador uma culpa a qual o mesmo nem sabia que devia quando de sua prestação de contas final.
Trazendo para o âmbito do comportamento organizacional, não se pode perder de vista que o profissional que atua e desempenha na empresa é um ser humano e não um robô, portanto, dotado de emoções e sentimentos.
UNIP - JUNDIAÍ Disciplina: Comportamento Humano nas Organizações
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Então, não se pode dissociar a razão da emoção.
A simetria comportamental presumível é uma ação não coerente com as idéias e pensamentos orgânicos, dinâmicos, disponíveis para o novo, desejáveis nos modelos de administração mais recentes.
Considera-se uma atitude acanhada comportamental, engessada, estática, pretensiosa que resume numa só linguagem uma visão unilateral, em detrimento de se fazer valer da riqueza já disponível e gratuita da diversidade dos comportamentos dos indivíduos existentes na natureza humana.
Não podemos é misturar doenças da mente, diante da seriedade como patologia, com debates e questões de postura comportamental dentro do ambiente empresarial, ou, tentar diluir a depressão, através de treinamentos motivacionais tidos de última geração como ultimato milagroso.
São situações absolutamente distintas.
Quando constatada uma patologia no ambiente da empresa, recomenda-se encaminhar a profissionais da área competente, ou seja, médica, e não tratar internamente via área de Recursos Humanos ou afins.
Considerando-se o histórico do mundo das organizações da sociedade ocidental, das teorias administrativas, onde prevalece até hoje a cultura da vaidade e do poder, do ter, da competitividade acirrada, do lucro imediato, do pragmatismo, ou seja, persiste o modelo patriarcal, isento de emoção, exatamente como era nos séculos 18, 19 e 20.
O que soa uma incoerência, pois estamos no novo
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