Conceitos de Funções administrativas
Tese: Conceitos de Funções administrativas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: carla33 • 1/10/2013 • Tese • 3.660 Palavras (15 Páginas) • 217 Visualizações
INTRODUÇÃO
Neste texto, é realizada uma análise esclarecedora do que significa um contexto empresarial, como é constituído e quem pode ser um empresário. Inicialmente, tecem-se algumas considerações sobre as funções administrativas de uma empresa, as principais mudanças ocorridas ao longo do tempo, sobre o que define o patrimônio e em que constitui e como a contabilidade pode contribuir a serviços das empresas gerando o aumento do patrimônio.
Na sequencia, apresentam-se as fontes de recursos destacando como o capital de uma empresa pode ser constituído, seja por recursos próprios dos sócios ou recursos de terceiros. Retrata uma visão geral do que vem a ser uma análise de mercado dentro do contexto empresarial, em que se ressalta a demanda, oferta e o equilíbrio de mercado. Nesses tópicos, buscam-se ressaltar conceitos, a importância, as normas contábeis e qual o objetivo relacionando as ideias mais importantes.
Por fim é definido o conceito das estruturas de mercados e de seus componentes, descrevendo como a contabilidade social é usada como ferramenta de informação para a responsabilidade social. Por último, finaliza-se o trabalho com suas considerações finais.
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DESENVOLVIMENTO
1. Definições
1.1 Conceitos de Funções administrativas
O administrador atua em uma empresa através do processo administrativo. A função administrativa, segundo Chiavenato, consiste nas funções de planejamento, organização, direção e controle. Essas funções são atribuídas com cargas diferenciadas para os diferentes níveis da organização que são os níveis: estratégico, tático e operacional.
A função de planejamento tem maior peso no nível estratégico e tático. Chiavenato afirma que a administração não ocorre ao acaso, pois cada ação está pautada em um plano. Esses planos são traçados na função planejamento. Visando à obtenção desse resultado, as empresas precisam de estratégias de gestão.
Portanto, planos operacionais visam a eficiência através da correta alocação de tempo e recursos. Enquanto os planos estratégico e tático visam objetivos organizacionais mais amplos. Como exemplo de plano tático, podemos citar as políticas que visam limitar e direcionar o comportamento da empresa para determinados objetivos. E como exemplo de plano estratégico pode-se citar a tomada de posição de uma empresa frente a um mercado ou empresas de produtos substitutos.
A função organização tem o objetivo de atribuir responsabilidades ás pessoas que irão realizar as metas traçadas pelos gestores, segundo Chiavenato. Os setores, grupos de trabalho ou departamentos devem ter ciência para onde e com que intensidade se direcionar. Desse modo, ainda que o trabalho seja realizado por diversas pessoas e setores. Cada um sabe a sua cota no todo e como sua cota contribui para o todo. A organização, como todas as outras funções, é realizada em cada nível de acordo com o escopo administrativo, ou seja, o nível estratégico organiza toda a empresa e o nível operacional apenas equipes. O nível tático filtra as ordens do nível estratégico e repassa as informações para o nível operacional de maneira mais concreta para que esta possa se adequar aos objetivos das pessoas que o integram.
A direção, segundo Chiavenato, é a influência do gestor sobre o subordinado para que aquilo que foi planejado seja realizado dentro do esperado. A direção, portanto, apesar de ser uma função formal da administração necessita de um processo intenso de comunicação. A comunicação entre pessoas feita de maneira formal tem eficiência reduzida, pois está limitada ao conhecimento do transmissor. Assim, apesar dessa função se utilizar de conceitos como reconhecimento da autoridade hierárquica e subordinação, é razoável salientar que nos dias atuais a função direção deve ser realizada com certa dose de empatia. As revoltas da Primavera Árabe divulgada pela mídia são exemplos razoáveis de insubordinação diante de autoridades legalmente legítimas.
Por fim, é importante enfatizar a importância da função controle. Chiavenato diz que a função controle monitora e avalia o desempenho das funções: planejamento, organização e direção. Ainda que os gestores tenha plena consciência de seus objetivos, pode ocorrer uma falha no processo. A monitoração deve ser, segundo Chiavenato, sistêmica, interativa, cíclica e repetitiva.
A monitoração é sistêmica, pois analisa o processo administrativo na sua integralidade. É cíclica e repetitiva, pois verifica o processo reiterada vezes. A importância, portanto, está em garantir resultados em conformidade com o planejado e ações de correção que viabilizem o perfeito funcionamento da organização. As funções planejamento, organização, direção e controle definido por Chiavenato sintetizam as principais responsabilidades do gestor em uma organização. E ajudam a compreender seu papel na organização. No entanto, tem por objetivo ser equitativo e comunicar informação que satisfaça a necessidade de quem dela precisa.
2. PATRIMÔNIO
Em contabilidade, de acordo com a sua dimensão jurídica, o patrimônio de uma empresa são os bens, direitos e obrigações que uma empresa possui. O termo também se aplica, com o mesmo sentido, para as pessoas naturais.
Activo(A) = Bens + Direitos
Passivo(P) = Obrigações
A - P = compassivo próprio
O patrimônio como objeto científico da contabilidade, foi proposto pelos seguidores das correntes científicas do Patrimonialismo e do Neopatrimonialismo.
Em Direito, seguindo lição de M. N. Chalhub: "Património é o conjunto de direito subjectivos sobre determinada coisa com valor pecuniário". O patrimônio constitui uma universalidade e é indivisível, não podendo ser desmembrado. Não se admite pluralidade de patrimônios na mesma pessoa, e isso porque, fundamentalmente, se fosse facultado a cada sujeito, a seu exclusivo critério, separar bens do patrimônio e com eles formar massas patrimoniais separadas, que não possam
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